Bibliografia de Eduardo
Cerqueira
Além do importante
espólio de documentos sobre os vultos aveirenses e sobre a história e
etnografia da região, que Eduardo Cerqueira deixou, destacamos aqui
alguns dos seus escritos:
–
As casas de
Verdemilho e Aveiro onde teria decorrido a infância de Eça de Queirós
(1945);
–
A propósito do
centenário da iluminação pública da Cidade (1946);
–
O auto de
aclamação de D. Maria II e de juramento à Carta Constitucional de 1834,
em Aveiro (1947);
–
Relance sobre a
evolução da secular «Feira de Março» (1947);
–
Aspectos e
modificações do Rossio (1949);
–
Centenário do
«Campeão do Vouga» (1952);
–
João Augusto
Marques Gomes - Um aveirense ilustre (1953);
– Garrett e José
Estêvão (1954);
– O panfletário
Homem Cristo (1955);
– Milenário de
Aveiro e o bicentenário da sua elevação a cidade (1959);
– Gago Coutinho e
São Jacinto (1959);
– Para a história do
porto de Aveiro - Uma carta do Engenheiro Von Hafe para Homem Cristo
(1960);
– Augusto Soromenho
era de Aveiro como os mexilhões (1960);
– José Estêvão visto
por contemporâneos (1962);
– José Estêvão e
Rodrigues Sampaio (1962);
– Camilo e José
Estêvão (1963);
– Três cartas de
reconciliação com Homem Cristo (1964);
–
José Estêvão e o
seu fecundo aveirismo (1966);
–
O heróico «Aveiro» José Rabumba (1966);
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– A instituição da
Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro (1967);
–
Apontamento sobre
antigas procissões de Aveiro (1967);
–
Jornais e
jornalistas aveirenses (1968);
– Curiosidades do
Passado Aveirense – Noticia da Igreja do Espírito Santo e da sua
demolição (1969);
– Pioneiro do
desporto e homem singular – Mário Duarte (1969);
– Centenário de três
aveirenses (1970);
– Homens e factos de
Aveiro - Relance sobre uma prestimosa colectividade oitocentista -
Grémio Moderno (1971);
–
Breve digressão
pelos costumes tradicionais aveirenses (1972);
– O «Cofre da Barra»
de Aveiro na função de caixa de empréstimos ou subsídios (1973);
–
Considerações
sobre a gente de Aveiro (1974);
– O aveirense
Francisco de Castro Matoso visto através dos seus contemporâneos (1974);
– A estreita
cooperação de dois aveirenses a favor da sua terra (1975);
–
Comemorações
aveirenses do III Centenário do falecimento de Camões - 1880 (1975);
– Uma faceta
olvidada de Egas Moniz (1975);
–
Notas sobre a
implantação da República em Aveiro e seus antecedentes (1976);
– Considerações
suscitadas por duas cartas inéditas de Manuel de Arriaga (1976);
– Considerações
suscitadas por uma carta de António Rodrigues Sampaio (1976);
–
Porto de Aveiro -
Um porto das Beiras – Palestra proferida em Viseu em 1972 (1980);
–
Glosa de algumas
alusões de Júlio Dinis a Aveiro (1980);
– A abolição da pena
de morte por crimes políticos e o seu paladino aveirense (1981);
– Algumas notas
sobre o edifício do Governo Civil de Aveiro (1982);
–
O Marquês de
Pombal e Aveiro (1983);
– Notícia de algumas
tipografias aveirenses (1983).
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Obs - Ver
também a bibliografia consultável no seguinte endereço:
Eduardo Cerqueira
Depoimento de um
condiscípulo
Com
data de 26 de Setembro passado, a Câmara Municipal recebeu uma carta,
que lhe dirigiu o Sr. Dr. Orlando de Sousa Branca, distinto médico em
Vila Real. Com a devida vénia, dela transcrevemos os seguintes períodos:
– «Li,
com compreensível satisfação, a notícia relativa à homenagem que por
proposta do Sr. Vereador do Pelouro da Cultura está projectada para
perpetuar a lembrança nessa terra do meu velho condiscípulo de sete anos
de liceu, Eduardo Ala Cerqueira. De alma e coração me congratulo com ela
e lhe reconheço plena justificação, já pela grandeza da sua alma de
aveirense, já pelo fulgor da sua inteligência, permanentemente ao
serviço da cultura e propaganda dos valores da sua terra, que amava,
como poucos, já pelo brilho da sua dialéctica como conversador e
escritor. (...)
Sempre
«bom rapaz», bom colega e amigo, sem um toque sequer de inveja ou
despeito, foi um condiscípulo de todos sempre muito querido e admirado.
(...)
Tenho
saudades desse velho condiscípulo e amigo – amigo que foi sempre de
todos os condiscípulos e condiscípulas e querido dos seus mestres.
Aveiro
perdeu um bom filho seu, mas guardará a sua lembrança, ao afixar na rua
onde sempre morou uma lápide evocativa.
Não sou
de Aveiro, mas do Luso – terra que desejaria, contra tudo e contra
todos, ver sempre fazendo parte do distrito de Aveiro; por isso,
quereria que me aceitassem na minha fé de aveirismo ao associar-me com
estas palavras à homenagem em que convosco comungo e pela qual felicito
essa Ex.ma Câmara e muito especialmente o Sr. Vereador do
Pelouro da Cultura, que dela teve a iniciativa.»
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