Acesso à hierarquia superior.

Boletim n.º 2 - Ano I - 1983 - pp. 15-16

Bibliografia de Eduardo Cerqueira

Além do importante espólio de documentos sobre os vultos aveirenses e sobre a história e etnografia da região, que Eduardo Cerqueira deixou, destacamos aqui alguns dos seus escritos:

As casas de Verdemilho e Aveiro onde teria decorrido a infância de Eça de Queirós (1945);

A propósito do centenário da iluminação pública da Cidade (1946);

O auto de aclamação de D. Maria II e de juramento à Carta Constitucional de 1834, em Aveiro (1947);

Relance sobre a evolução da secular «Feira de Março» (1947);

Aspectos e modificações do Rossio (1949);

Centenário do «Campeão do Vouga» (1952);

João Augusto Marques Gomes - Um aveirense ilustre (1953);

– Garrett e José Estêvão (1954);

– O panfletário Homem Cristo (1955);

– Milenário de Aveiro e o bicentenário da sua elevação a cidade (1959);

– Gago Coutinho e São Jacinto (1959);

– Para a história do porto de Aveiro - Uma carta do Engenheiro Von Hafe para Homem Cristo (1960);

– Augusto Soromenho era de Aveiro como os mexilhões (1960);

– José Estêvão visto por contemporâneos (1962);

– José Estêvão e Rodrigues Sampaio (1962);

– Camilo e José Estêvão (1963);

– Três cartas de reconciliação com Homem Cristo (1964);

José Estêvão e o seu fecundo aveirismo (1966);

O heróico «Aveiro» José Rabumba (1966);  / 16 /

– A instituição da Junta Autónoma da Ria e Barra de Aveiro (1967);

Apontamento sobre antigas procissões de Aveiro (1967);

Jornais e jornalistas aveirenses (1968);

– Curiosidades do Passado Aveirense – Noticia da Igreja do Espírito Santo e da sua demolição (1969);

– Pioneiro do desporto e homem singular – Mário Duarte (1969);

– Centenário de três aveirenses (1970);

– Homens e factos de Aveiro - Relance sobre uma prestimosa colectividade oitocentista - Grémio Moderno (1971);

Breve digressão pelos costumes tradicionais aveirenses (1972);

– O «Cofre da Barra» de Aveiro na função de caixa de empréstimos ou subsídios (1973);

Considerações sobre a gente de Aveiro (1974);

– O aveirense Francisco de Castro Matoso visto através dos seus contemporâneos (1974);

– A estreita cooperação de dois aveirenses a favor da sua terra (1975);

Comemorações aveirenses do III Centenário do falecimento de Camões - 1880 (1975);

– Uma faceta olvidada de Egas Moniz (1975);

Notas sobre a implantação da República em Aveiro e seus antecedentes (1976);

– Considerações suscitadas por duas cartas inéditas de Manuel de Arriaga (1976);

– Considerações suscitadas por uma carta de António Rodrigues Sampaio (1976);

Porto de Aveiro - Um porto das Beiras – Palestra proferida em Viseu em 1972 (1980);

Glosa de algumas alusões de Júlio Dinis a Aveiro (1980);

– A abolição da pena de morte por crimes políticos e o seu paladino aveirense (1981);

– Algumas notas sobre o edifício do Governo Civil de Aveiro (1982);

O Marquês de Pombal e Aveiro (1983);

– Notícia de algumas tipografias aveirenses (1983).

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Obs - Ver também a bibliografia consultável no seguinte endereço: Eduardo Cerqueira

 


Depoimento de um condiscípulo

Com data de 26 de Setembro passado, a Câmara Municipal recebeu uma carta, que lhe dirigiu o Sr. Dr. Orlando de Sousa Branca, distinto médico em Vila Real. Com a devida vénia, dela transcrevemos os seguintes períodos:

– «Li, com compreensível satisfação, a notícia relativa à homenagem que por proposta do Sr. Vereador do Pelouro da Cultura está projectada para perpetuar a lembrança nessa terra do meu velho condiscípulo de sete anos de liceu, Eduardo Ala Cerqueira. De alma e coração me congratulo com ela e lhe reconheço plena justificação, já pela grandeza da sua alma de aveirense, já pelo fulgor da sua inteligência, permanentemente ao serviço da cultura e propaganda dos valores da sua terra, que amava, como poucos, já pelo brilho da sua dialéctica como conversador e escritor. (...)

Sempre «bom rapaz», bom colega e amigo, sem um toque sequer de inveja ou despeito, foi um condiscípulo de todos sempre muito querido e admirado. (...)

Tenho saudades desse velho condiscípulo e amigo – amigo que foi sempre de todos os condiscípulos e condiscípulas e querido dos seus mestres.

Aveiro perdeu um bom filho seu, mas guardará a sua lembrança, ao afixar na rua onde sempre morou uma lápide evocativa.

Não sou de Aveiro, mas do Luso – terra que desejaria, contra tudo e contra todos, ver sempre fazendo parte do distrito de Aveiro; por isso, quereria que me aceitassem na minha fé de aveirismo ao associar-me com estas palavras à homenagem em que convosco comungo e pela qual felicito essa Ex.ma Câmara e muito especialmente o Sr. Vereador do Pelouro da Cultura, que dela teve a iniciativa.»

 

 

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