O silício é um elemento primordial para a civilização, tendo sido
utilizado desde o alvorecer da Humanidade até aos tempos actuais.
A presente exposição propôs-se mostrar aspectos relativos a esse
elemento assombroso. Na verdade, o silício é o segundo elemento mais
abundante na crosta terrestre e está presente na forma de sílica em mais
de 95% das rochas da Terra. A sua extraordinária versatilidade
possibilita as mais variadas aplicações, que vão desde a simples pedra
de amolar aos objectos de cerâmica e porcelana e às altas tecnologias
das indústrias espaciais.
A beleza e policromia de muitos silicatos — esmeralda, topázio,
água-¬marinha, ágata, opala, turmalina, ametista — fizeram a admiração
dos povos, desde tempos imemoriais.
Também as rochas ornamentais silicatadas — granitos, sienitos, gabros,
serpentinitos — são utilizadas na construção de edifícios, monumentos,
catedrais, esculturas e em vários objectos decorativos.
A exposição iniciou-se pela apresentação do silício, elemento que não se
encontra isolado na Natureza, mas associado a outros elementos sob as
formas de sílica e silicatos. Variedades de quartzo,
interacção entre o silício e o mundo vivo,
utilização do silício e silicatos mais
utilizados no quotidiano estiveram documentados em diferentes painéis.
Foi também
documentada a interacção entre o silício e o
mundo vivo.
Algumas esponjas e determinados organismos unicelulares (diatomáceas e
radiolários) extraem sílica do ambiente em que vivem, para formarem os
seus esqueletos externos siliciosos. Para documentar esta afirmação, foi
efectuada uma observação microscópica de diatomáceas.
Finalmente, foi focada a utilização do silício pelo Homem na perspectiva
utilitária e como meio de realização estética e artística.
|