A sílica dissolvida na água do mar ou dos lagos é aproveitada por algas
unicelulares — as DIATOMÁCEAS — para fabricarem o seu esqueleto externo
(frústulas), o qual apresenta lindíssimas e variadas ornamentações.
Quando as diatomáceas morrem, as suas frústulas acumulam-se no fundo dos
oceanos ou de lagos, dando origem a uma rocha sedimentar, o DIATOMITO.
ACTIVIDADE PRÁTICA -
Esta consistiu na
observação microscópica de diatomáceas fósseis de um depósito lagunar
holocénico, tendo tido o contributo do professor da Universidade de
Aveiro, Doutor Jorge Rino, que ofereceu preparações microscópicas do
sedimento proveniente de Aguçadora. Com o auxílio de um
tipo especial de microscopia, foram fotografadas as diatomáceas fósseis
existentes, tendo a Doutora Cândida Gil efectuada a respectiva
identificação. Destas preparações constituem um breve documento as fotografias
a seguir reproduzidas, oferecidas ao museu pelo professor Rino.
Legenda: 1 - Aspecto de um dos
muitos painéis da exposição; 2 - Apreciando o maravilhoso mundo
microscópico de seres siliciosos. 3 - Navicula cuspidata 4 -
Pormenor da diatomácea anterior. 5 - Stauroneis phoenicenteron 6
- Nitzschia sinuata 7 - Pinnularia viridis 8 -
Hantzschia amphioxys 9 - Gomphonema angustatum 10 -
Eunotia pectinalis 11 - Caloneis bacillum 12 - Gomphonema
Truncatum 13 - Surirella ovata 14 -
Gomphonema acuminatum.
|