BOLETIM   CULTURAL   E   RECREATIVO   DO   S.E.U.C.  -   J.  ESTÊVÃO


2001 - Entrada do Milénio - Ano Europeu das Línguas - Comemoração dos 150 Anos da criação do Liceu de Aveiro

PÁGINA 1
Editorial

Arsélio Martins

PÁGINA 2
Medidas Peda-
gógicas

João Paulo C. Dias

PÁGINA 3
Dificuldades
escolares no
SEUC Sec.

Helena Silva &
Rosário Ruivo

PÁGINA 4 
A árvore da
amizade e
Um olhar sobre
a velhice
O poeta
Ana Cláudia Almeida / Ana
Maria Silva /
Liliana Borrego

PÁGINA 5
Contos portugueses
A riqueza e a
Fortuna

PÁGINA 6
11 de Setembro de 2001

PÁGINA 7
Natal 2001:
Um conto e um
poema
João Paulo Correia & Henrique J. C. de Oliveira

PÁGINA 8
Ciência na nossa
Vida
Núcleo de Estágio
de Fís.-Química

PÁGINA 9
Braga - A minha
cidade
Paulo Soares

PÁGINA 10
S. Martinho festejado
na escola

H.J.C.O.

PÁGINA 11
Tempo
Isabel Bernardino

PÁGINA 12
Divulgação e
Internet

H.J.C.O.

PÁGINA 13
Francês - Actividades
extra-curriculares
Alunos de Francês

PÁGINA 14
Se bem me lembro
Paula Tribuzi

PÁGINA 15
Hora do Recreio

PÁGINA 16
Fac-símile da 1ª página

 


MEDIDAS PEDAGÓGICAS

Direito versus dever


A organização curricular do ensino recorrente contempla como medida pedagógica a equipa pedagógica (E.P.).


PORQUÊ?

O sistema educativo visa uma formação com qualidade e com sucesso educativo, e ao ser criado o ensino recorrente, na sua estrutura curricular é contemplada a E.P. como uma medida pedagógica para proporcionar tal tipo de ensino.

A escola implementou uma outra medida pedagógica, a sala de estudo(S.E.).


PARA QUEM?

Na população discente verifica-se que há os que não possuem pré-requisitos necessários à aquisição/compreensão dos conteúdos programáticos, por terem interrompido os estudos há vários anos e/ou por razões de capacidades cognitivas.

A frequência da/s aula/s da E.P. destina-se aos alunos presenciais e não presenciais; deve ser solicitada nos serviços de administração escolar, por decisão própria ou por sugestão dos docentes, sempre que detectem dificuldades na aprendizagem. Pode ser feito em qualquer altura do ano lectivo.


COMO?

Pretende-se fomentar um estudo mais orientado para as necessidades dos alunos, designadamente:

● métodos de estudo que se têm verificado como uma das principais causas de insucesso, levando, muitas vezes, ao abandono da escola;

● esclarecimento de dúvidas;

● consolidação de conhecimentos adquiridos.


QUE DISCIPLINAS NA E.P./S.E.?

Os critérios que presidem à selecção das disciplinas que compõem a EP - Português, Matemática, História e Inglês - são resultantes das dificuldades reveladas na aprendizagem e do número de alunos que frequentam essas disciplinas.

A SE surgiu com o objectivo de proporcionar uma maior e melhor qualidade de ensino, reforçando o papel da EP a Matemática, Português e a Inglês e também a aprendizagem realizada noutras disciplinas.

Este ano lectivo funcionam ao 4º e 5º tempo de 3ª-feira e 6ª-feira.


QUE AVALIAÇÃO?

O número de alunos a frequentar a E.P./S.E. não é significativo, comparado com o sucesso educativo, que é baixo.

É certo que há os alunos que têm beneficiado com a assiduidade a esses apoios, pois possibilita ao docente a definição de estratégias para colmatar as lacunas na aprendizagem.

Os alunos manifestam e contestam o insucesso aos exames que realizam às disciplinas da E.P./S.E., mas não evidenciam vontade de frequentar estes apoios, para resolver tal situação escolar. Concordo e aceito que, nem sempre, por razões particulares e justificativas, o aluno tenha possibilidade de assistir às aulas de apoio. Na minha opinião, e considerando a rejeição dos alunos à frequência das aulas da E.P./S.E., há, na maioria dos casos, uma sobrevalorização de interesses que não se enquadram nas motivações que deveriam presidir à matrícula no ensino recorrente... É não querer resolver o problema do insucesso com os recursos que a escola proporciona.

João Paulo A. Correia Dias


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