João E. Lemos Esteves - 12º F
“No final, os alunos envolvidos denotavam um empenho ainda mais
acentuado e uma vontade inexcedível de executar o projecto.”
O dia começara com o
céu cinzento. Os transeuntes transportavam os seus guarda-chuvas
para se protegerem do chuvisco que se fazia sentir então.
Porém, ao início da
tarde, raios de sol (ainda que não muito intensos) começaram a
atribuir ao céu uma tonalidade diferente - uma tonalidade mais
propícia para que os alunos efectuassem a viagem com maior
entusiasmo e dinamismo.
O objectivo desta
iniciativa foi, previamente, definido com toda a clareza - inteirar
os alunos da relevância da
Arte Nova
(estilo arquitectónico com um acentuado pendor decorativo surgido no
final do século XIX)
para a nossa cidade, no seguimento do projecto a
desenvolver no âmbito da disciplina de Área de Projecto.
A jornada pela cidade foi devidamente orientada por
uma guia dos quadros do Museu da República. A sua colaboração
revelou-se preciosa - explicitou as características do estilo Arte
Nova patentes nos diversos edifícios (Casa Major Pessoa, Casa
dos Ovos Moles, Pensão Ferro…) abrangidos pela nossa visita, tais
como o ferro forjado, os elementos vegetais e feministas, predomínio
da linha ondulada e a verticalidade, a referência da data e do nome
do proprietário do edifício no mesmo. Manifestou, ainda, a sua
receptividade para colaborar futuramente no esclarecimento de
dúvidas que possam surgir.
No final, os alunos envolvidos denotavam um empenho
ainda mais acentuado e uma vontade inexcedível de executar o
projecto, contribuindo para a divulgação da proeminência do
património cultural aveirense e das suas potencialidades económicas
(designadamente, no que se refere ao turismo cultural).
Valeu a pena a
iniciativa acima descrita?
Como diria Fernando
Pessoa, “tudo vale a pena se a alma não é pequena” .n |