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VISITAS DE ESTUDO |
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Material de Poesia
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9º A e B e Prof. Teresa Correia |
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Pegar em poesia e
encená-la foi o que fez “a escola da noite” – o grupo de teatro de
Coimbra que já conhecíamos, pois no ano passado tínhamos assistido à
peça Ensalada
(uma compilação de alguns peças vicentinas). A originalidade da
encenação
matéria de poesia passou pelo recurso a poucos adereços:
chapéus; um bloco, que servia de parede cor-de-laranja de um lado,
negra com letras que, unidas aquando da declamação de uma das
poesias, fez aparecer um pássaro; o mesmo bloco serviu de balcão de
uma varanda, para uma outra peça; cadeiras cor-de-laranja, cujos
espaldares foram propositadamente elaborados com buracos
assimétricos e todos diferentes; guarda-roupa amarelo (o raio de luz
que dá vida), preto e branco (as meias de um dos autores eram o seu
único adereço amarelo); e os instrumentos de sopro que imitavam o
piar das aves. |
A interpretação dos poemas foi bastante original e
dinâmica. Os actores conseguiram captar a atenção do público (o
espectáculo foi representado exclusiva e expressamente para os
alunos do 9º A e do 9ºB da nossa escola, tendo havido mais uma
sessão do que o previsto).
Como a poesia é um tipo de texto diferente daquele
que estamos habituados a ler, se tivéssemos tido oportunidade de
explorar alguns dos textos antes de os ver/ouvir, talvez tivéssemos
percebido melhor certos poemas encenados. Todavia, o inverso também
é verdade. Com efeito, quando lemos (alguns avidamente, diria a
professora de Língua Portuguesa!!!) o livrinho que nos deram para as
mãos com todos os poemas que iriam ser declamados/encenados, houve
alguns textos que nos pareceram difíceis. Vê-los/ouvi-los, levou-nos
à sua compreensão (quase) imediata. Claro que os textos mais
narrativos foram mais fáceis de perceber. Houve uma aluna que
preferia que houvesse mais textos narrativos.
Esta recitação a que assistimos saiu do contexto
“normal” da declamação de poesia. A transição entre os poemas não se
notava praticamente, ela fazia-se através da mudança de actor ou
mesmo pela disposição física em palco. Uma das formas interessantes
de declamar foi a repetição de determinadas palavras (que não estão
repetidas nos poemas), o chilrear dos pássaros, ou a movimentação
das cabeças em simultâneo pelos actores. Quando olharam para cima,
para ver o avô em cima de uma grande árvore (poema narrativo), o
público (nós) instintivamente olhou para cima. Acompanhou o
movimento da poesia. Um dos objectivos foi atingido: a poesia
tornou-se para nós visualmente presente.
Tudo isto aconteceu em cerca de quarenta minutos, a 4
de Dezembro de 2006, em Coimbra, com cinco actores, 19 poemas, 36
alunos e quatro professores. A conversa com os actores no final do
espectáculo permitiu-nos saber que um mês e meio de ensaios foi o
tempo de preparação, antecedido da escolha dos poemas dos poetas
brasileiros, Adélia Prado e Manoel de Barros, e dos portugueses,
Carlos de Oliveira Alexandre O’Neill.
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COLAGEM
Palavras,
Sereis apenas
mitos
Semelhantes ao
mirto dos mortos?
Sim,
Conheço
A força das
palavras,
menos que nada,
menos que
pétalas pisadas
Num salão de
baile,
E no entanto
Se eu chamasse
quem dentre os
homens me ouviria
Sem palavras?
Carlos de
Oliveira |
Um fim de
semana diferente
Carolina Oliveira - 7º B
O fim-de-semana iria ser diferente, há uma semana que
planeávamos esta “visita de estudo” e a ansiedade era muita!
A noite de 18 de Novembro começou com um jogo de
equipas em que nós, os alunos, fomos escolhidos aleatoriamente
ficando com pessoas desconhecidas.
Depois da encenação do julgamento de Galileu, no qual
tínhamos de agradar aos alunos, representando com piadas, e às
professoras, com rigor científico, preparámos os sacos de cama.
Ninguém tinha vontade de se deitar e muito menos de dormir, mas o
recolher foi obrigatório.
Eram 2h45 quando nos levantámos. Na esperança de ver
muitas estrelas cadentes fomos para o frio da noite. Infelizmente,
apenas uma conseguimos observar, ainda assim aprendemos a distinguir
as constelações e vimos Orion.
De manhã ainda arranjámos tempo para um pequeno jogo,
mas não havia ninguém sem sono.
Foi divertido e interessante, conhecemos os nossos
colegas e tivemos uma noite diferente.
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Uma visita a Marte a
3D |
Ana Laura, Catarina Barros, Cláudia Dantas e Maria
João - 7º A |
“Que seca, pensei eu...
Uma palestra sobre Marte. Já sabemos tudo sobre este planeta!”
Não foi bem assim… Até foi bastante divertido.
Falámos e vimos imagens de dois rovers que estão em Marte, a
fotografar e a explorar a sua superfície, estes chamam-se
Opportunity e Spirit.
O astrónomo amador José Matos, que conduziu a
palestra, falou-nos também de futuras viagens espaciais que vão ser
realizadas nos próximos anos.
O local de aterragem destes dois rovers era muito
diferente. Num, existiam várias crateras de impacto e no outro
várias elevações e rochas muito pontiagudas; ao contrário do sítio
de aterragem do primeiro que tinha muitas pedras quase esféricas.
Adorámos a palestra e…ficámos a saber muito acerca do
“mundo” que é Marte. |
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As imagens que vimos
eram a 3D. Foi muito engraçado ver os nossos colegas, pais e
professores com aqueles óculos.n |
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Cultivar o Deserto -
Desertificação, uma miragem? -
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