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N.º 18

Junho 2006

Fez História / Fará História


Aprender com a Cruz Vermelha

Vanessa Brito - 9ºB

No dia 24 de Março, a Cruz Vermelha Portuguesa de Aveiro deslocou-se até à nossa Escola, a meu pedido, a fim de efectuar uma acção de sensibilização aos primeiros socorros, perante a turma do 9º B.Na sala 9, deu-se assim o que eu chamaria uma "aula base" de socorrismo. As formadoras dessa associação não Governamental começaram por nos ensinar a fazer uma chamada de socorro para o 112, pois esta, gerida de uma maneira explícita e cuidadosa, pode vir a salvar a vida de uma vítima.

Mostraram-nos vários acetatos, para nos darem noções básicas e esquemas, de modo a que aprendêssemos que o tempo entre o achado da vítima e o seu socorrismo pode ser letal. Mostraram-nos por exemplo uma estrela de seis pontas, em que cada uma tem uma regra de "Detecção/Protecção", seguindo por ordem da rotação dos ponteiros do relógio: achou-se uma vítima; pedir socorro; ajudar a vítima (1º socorro); socorro mais especializado (normalmente efectuado pelos bombeiros depois da chegada do socorrismo); transporte; e por fim, internamento no hospital.

O 1º grau de socorro/risco corresponde a quatro regras denominadas pela sigla ACHE que corresponde a Asfixia; Choque (vítimas inconscientes); Hemorragia e Envenenamento. As situações de acidente que ponham em risco a vida do paciente, chamam-se situações de 2º grau de socorro/risco, em que devemos: imobilizar a vítima; verificar se a vitima está pegajosa; chamar ajuda e verificar o seu estado verificando o número de vítimas, a sua consciência.

No final, apresentaram-nos uma lista com o que deve conter um kit de primeiros socorros, à medida que nos iam mostrando exemplares dos materiais, como por exemplo, uma máscara e lenços triangulares. Também nos mostraram a posição de segurança em que devemos colocar uma vítima, utilizando como elemento para vítima o nosso colega Francisco Aniseto.

E assim foi a visita da Cruz Vermelha à nossa Escola, deixando-nos curiosos em relação ao curso de primeiros socorros, que podemos frequentar, na unidade da Cruz Vermelha em Aveiro.  n

 

Para verificar o estado de uma vítima deve-se...
 

avaliar o seu estado de consciência, falando com a vítima e estimulando-a através do toque ou vocalmente;

 

tocar-lhe no caso de ser surda; em caso de inconsciência os músculos do nosso corpo relaxam, incluindo os da boca, o que nos leva a colocar qualquer coisa na boca do paciente a fim de evitar uma asfixia; qualquer movimento que efectuarmos numa pessoa inconsciente pode conduzir a lesões nas vértebras, etc.

 

verificar a ventilação da vítima utilizando três regras base: ver (se existem movimentos torácicos), ouvir (passagem do ar na via aérea) e sentir (sentir o ar na nossa face). Tudo isto durante dez segundos. Se não verificarmos respiração devemos passar a medidas de respiração artificial, tanto boca-a-boca como boca-nariz, efectuando 2 insuflações de 1,5 a 2 segundos. Deve-se utilizar uma máscara de ventilação.

 

verificar o pulso durante 10 segundos. Em caso de não haver pulso, devemos iniciar a R.C.P. (ressuscitação cardio-pulmonar)
 


Troca de saberes

Prof. Lídia Martins

Nem sempre o conhecimento que temos da legislação que nos rege é suficiente. Por vezes, é até deturpado por alguma interpretação mais dúbia.

Foi com o objectivo de relembrar e clarificar alguns aspectos dessa legislação, que Carlos Corga, Professor desta Escola com formação na área do Direito, acedeu a orientar uma palestra de esclarecimento para professores que, devido ao interesse que suscitou, acabou por ser desdobrada em duas sessões.

Carlos Corga começou por aludir ao Código de Procedimento Administrativo, diploma onde se condensa o que de essencial têm de saber os órgãos e funcionários da Administração Pública, para pautar a sua conduta de forma correcta e para conhecerem os seus direitos e deveres uns para com os outros. Foram destacados e comentados alguns dos artigos que mais se prendem com a área da educação.

Seguidamente, o orador passou à análise do Estatuto do Aluno do Ensino Não Su-perior, diploma que visa assegurar a plena consensualização das regras de conduta na comunidade educativa. Foi dado particular relevo aos aspectos relativos a Procedimentos Disciplinares. A este respeito, foram enunciadas as competências de cada órgão e clarificados os procedimentos a adoptar em caso de procedimento disciplinar.

Num ambiente descontraído mas de afincado interesse, relembraram-se assim alguns aspectos da legislação e esclareceram-se dúvidas. O nosso obrigado ao colega Carlos Corga! n


Desporto escolar

Ana Catarina Gomes e
Carolina Vieira - 10º A

Os nervos aumentam, um suor frio percorre todo o corpo, o coração bate descompassadamente, quase que saindo do peito e as pernas tremem de forma descontrolada, na hora da chamada.

Temos participado por várias vezes e em diferentes tipos de competições pela escola e esse facto dá-nos muito prazer e orgulho, pois não é todos os dias que estamos perante outras instituições, elevando o nome da nossa.

Nem sempre os resultados são os melhores, mas o importante é participar, divertirmo-nos, praticar e divulgar o desporto.

Assim, desde cedo apercebemo-nos dos benefícios do desporto para os jovens, quer de um ponto de vista de um saudável desenvolvimento físico, quer ao nível psicológico: regras, camaradagem, sentido de grupo e de pertença. Relembrando aquela máxima dos clássicos, incutida aos jovens discípulos, "mens sans in corpore sano", tentaremos provar que hoje o desporto continua, como naquela época, a ser uma componente essencial na educação dos jovens.

Assim, professores e alunos, temo-nos esforçado por estar presentes no que diz respeito a provas desportivas e esperamos continuar a fazê-lo da melhor maneira que sabemos. n


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Sec.ª M. Sacramento

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