O Novo Acordo Ortográfico
O tão discutido (e
desconhecido) Novo Acordo Ortográfico, que visa
a unificação ortográfica da língua portuguesa,
pretende pôr termo a uma questão que se arrasta
desde 1911, inicialmente apenas com a
intervenção de Portugal e do Brasil, mais
recentemente incluindo os novos países africanos
de expressão portuguesa.
A procura de uma ortografia
tanto quanto possível unificada da nossa língua
foi sempre orientada por três tipos de razões:
de âmbito histórico (concluir uma questão de
quase um século), de âmbito lusófono e
internacional (haver uma ortografia unificada
como instrumento de comunicação de oito países,
em quatro continentes, com mais de 200 milhões
de falantes) e de âmbito pedagógico e também
internacional (uma só ortografia facilitará a
aprendizagem e a utilização do português nas
escolas e instituições por todo o mundo).
O Novo Acordo Ortográfico
introduz as seguintes alterações na escrita da
língua portuguesa:
• suprimem-se, em Portugal e
nos países africanos, as chamadas consoantes
mudas ou não articuladas em palavras como ato (e
não acto), direção (e não direcção), ótimo (e
não óptimo), etc.
• incluem-se as letras k, w e
y no alfabeto português.
• suprimem-se alguns acentos
gráficos em palavras graves.
Para além das alterações...
• sistematiza-se a utilização
de minúsculas em início de palavra (maio,
setembro, norte, sul, etc.).
• reduzem-se e
sistematizam-se melhor as regras de emprego do
hífen.
• definem-se as situações de
dupla grafia e dupla acentuação (contactar/contatar,
género/gênero, etc.)
Porque as línguas evoluem,
acompanham a História, em vez de resmungar
façamos um esforço de adaptação...
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