RETRATO DE GRÃO VASCO



 
 
 

Retrato Físico

Imagino Grão Vasco como um homem alto, de corpo robusto, com uma espessa barba preta, cabelo preto e um ar distraído e sonhador. 

Retrato Psicológico

Sendo assim sonhador, 
Tinha um grande valor, 
Que em seus quadros se reflectia!... 

Com uma sensibilidade diferente, 
As imagens que criava na mente, 
Pintava naturalmente!... 

Era muito imaginativo, 
Com um poder criativo, 
Sendo sempre realista!... 

Era também religioso, 
Como se vê nos quadros, 
Que o tornaram famoso!.. 

Será ele o homem que aparece num dos seus quadros, com capa verde e chapéu tricórnio 
como o povo diz? 
Mas como não há certezas, podemos nós imaginá-lo e criar a sua imagem, com a imaginação com que ele também criava e retratava as coisas nos seus quadros. 

Carolina Cruz Gomes de Lemos, nº 7- 7º E

João Filipe
João Filipe - 8º K
Marco - 7º J
Bruno
Bruno 8º K
Marta 6º H

 

DIÁRIO DE GRÃO VASCO

Sábado, dia 4 de Novembro de 1515

Hoje, acabo de completar o meu 35º aniversário. 
Para o festejar, expus uma das minhas melhores pinturas de sempre. Chamei-lhe «S. Pedro», pois pretendi pintar o primeiro representante de Cristo na Terra. 
Momentos antes de expor o quadro, encontrei-me com Julieta, o amor da minha vida. Como receio que me humilhem, por namorar uma rapariga do povo, encontro-me com ela na Sé, vigiado pelo padre Chico. 
Ela, que usou na confecção os melhores tecidos que tinha, fez-me um chapéu de três bicos e uma veste comprida e garrida. 
Como amanhã é Domingo, irei à missa com esta veste.

 

 

Domingo, dia 5 de Novembro de 1515

Pela manhã, na Sé Catedral, enquanto o padre Chico pregava o sermão habitual, Julieta, que estava lá atrás, sorria com um ar de quem tinha um desejo. 
No fim da missa, fui ter com ela ao alçapão, debaixo do altar. 
Ela disse-me que tivera uma ideia genial. Perguntei-lhe qual e ela, hesitando uns segundos, pediu-me que pintasse um homem no meio de muita gente, com as vestes que ela me dera. 
Para não lhe desagradar, concordei com a ideia.

 

  passado algum tempo...
Sábado, dia 7 de Fevereiro de 1517

Hoje, ao princípio da tarde, acabei de pintar o quadro. 
Irei dar-lhe o nome de «Eu, ela e a pomba». «Eu» porque o homem do chapéu sou eu, «ela» porque à minha frente está Julieta e «pomba» porque é o símbolo da paz e do amor, e eu escondi uma no quadro. 
Este quadro ficará sempre entre nós, mas o meu amor por Julieta irá ficar escondido no interior deste quadro... 
 

Francisco Manuel Maciel Natárío, nº 11 - 7º E
 
 

 

Gonsalo
Gonçalo 7ºE


 
 

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