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Hélder Bandarra, O Percurso do Artista, Aveiro, Novembro 2010, 180 páginas.

3. Vozes Críticas – por Hélder Bandarra

A MINHA PINTURA

Fotografias de atelier com intervenção do artista - Vila Nova de Gaia - pág. 104
Fotografias de atelier com intervenção do artista - Vila Nova de Gaia - pág. 104


Pinto o que pinto.

Mas se o que pinto, o escolhi, é fruto da minha memória plástica de anos de experiências plenas de emoções estéticas, sínteses e reflexões.

A minha pintura mudou. É o consciente presente, problemático, frente a um desafio “inquietante” por resolver, mas com novas coordenadas.

A ruptura é uma auto-realização assumida, não é a personalidade alterada.

Constante da minha obra, sublimados estão períodos figurativos, testemunhos da minha identidade de percurso.

Na minha pintura, há uma luta de contrários de libertação de formas, cores, matérias e forças geométricas opostas. “Construção – desconstrução” assente na dinâmica de fugas e cores gritantes, no repouso absoluto e silencioso de grandes manchas.

Procuro um compromisso expressivo entre ordem e desordem.

É a renovação constante da forma de ser e de viver.

Uma necessidade vital de comunicar.

Hélder Bandarra

Fotografias de atelier com intervenção do artista - Vila Nova de Gaia - pág. 104
Fotografias de atelier com intervenção do artista - Vila Nova de Gaia - pág. 104

 
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