São fornecidos nesta página os principais elementos relativos
ao Mondego, bem como hipóteses de algumas informações
suplementares desde que as palavras se encontrem sublinhadas.
EXTENSÃO
234 kms.
NASCENTE
Serra da Estrela, a 1425 metros de altitude.
FOZ
Oceano Atlântico, junto à Figueira da Foz.
BACIA HIDROGRÁFICA
Cobre uma área de 6644 km2.
AFLUENTES |
Margem direita: Dão
Margem esquerda: Alva, Ceira, Arunca, Pranto. |
ZONAS MAIS PLUVIOSAS
Serras da Estrela e Caramulo.
BARRAGENS
As 22 mais importantes armazenam 540 milhões de m3 e
destinam-se à produção de energia eléctrica. Destacam-se
as da Aguieira e da Raiva.
REGIME HIDROLÓGICO
Muito irregular com frequentes inundações na
região do Baixo Mondego.
CLIMA DA BACIA HIDROGRÁFICA
Variável entre super-húmido a pouco
húmido.
PRINCIPAIS PONTOS DE INTERESSE
Enumeram-se os seguintes:
Texto
complementar
Fornecido
no Guia n.º 9 do jornal "Expresso" intitulado «O
melhor de Portugal»
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O
MONDEGO
Nasce
na serra da Estrela. Depois de passar em
Manteigas, vai inflectir para sudoeste e,
correndo a poente do Fundão até Orvalho, vai
moldar a fértil Cova da Beira. Nasce a
meio caminho entre Gouveia e Manteigas, a 1360 m
de altitude, começa por correr para norte e só
em Lageosa do Mondego inicia a grande
curva que o levará para sudoeste na direcção
de Coimbra.
No seu
primeiro troço, no Parque Natural da Serra da
Estrela, o Mondego proporciona paisagens
deslumbrantes e pouco conhecidas. É o caso do Covão
da Ponte, 15 km a norte de Manteigas, onde
passa à beira de prados verdes (existe, nas
imediações. um parque de campismo). Três quilómetros
a jusante. a Capelinha de Nossa Senhora de Asse
Dasse, com campos de centeio a ondularem ao
vento e o Mondego a correr ao fundo. Perto de Videmonte
as encostas que descem para o curso de água são
cobertas de bosques de carvalhos, faias e
castanheiros. Alojamento sugerido, a Pousada de
São Lourenço, em Manteigas, e as Casas do
Toural (TH), em Gouveia.
De
Lageosa para jusante, tanto o IP5 como a Linha
da Beira Baixa vão aproveitar o vale do
Mondego. Após a confluência com o Dão surgem
as barragens da Aguieira (1981) e da Raiva
(1992). A montante de Penacova, uma curiosa
formação geológica de quartzitos, a Livraria
do Mondego. Daqui até ao espelho de água
formado pelo açude-ponte à beira de Coimbra o
Mondego é navegável. O troço final, alvo de
sucessivas obras de regularização, corre
entre arrozais, às vezes a uma cota superior à
das margens, até à Figueira da Foz.
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