Mário Augusto, Da necessidade de os filmes de Vasco Branco serem vistos, in: Vasco Branco. Retrospectiva Cinematográfica. Comemorações dos 100 anos do cinema português, Aveiro, Maio de 1996, pág. 11. |
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Da necessidade de os filmes de Vasco Branco serem vistos |
É
urgente recuperar a herança deixada pelo cinema não-profissional português,
impõe-se que os cinéfilos e o público em geral tenham acesso a imagens que
constituem uma referência incontornável dentro do cinema feito em Portugal.
Isto é tanto mais premente quanto os cineclubes e a Federação Portuguesa de
Cinema e Audiovisuais (anteriormente denominada Federação Portuguesa de Cinema
Amador) estão a retomar a sua actividade como entidades Produtoras de Cinema. Vasco
Branco é a prova viva da possibilidade dum cinema independente e
descentralizado, com um percurso que apesar dos muitos condicionalismos e obstáculos,
se consegue erigir numa obra de quase cinquenta filmes. alguns dos quais
atingindo um elevado nível estético que os fez ser justamente reconhecidos em
Festivais nacionais e internacionais como merecedores aos maiores elogios. Não
era agora que ia ser esquecido. P'Ia Secção de Produção de Cinema e Vídeo do Cineclube do Porto |
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Branco
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