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Manuel
da Costa e Melo nasceu em
Mourisca do Vouga, Águeda, em 1913. Fez o Curso dos Liceus no Porto
e licenciou-se em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de
Lisboa, em 1935. |
Entre
1936 e 1943, exerceu o notariado e a advocacia nos Açores; quando, após
o Movimento de Unidade Democrática, foi forçado a abandonar a função pública,
em 1946, fixou residência em Aveiro, para se dedicar à advocacia.
Em
1975 foi reintegrado na função pública e colocado em Lisboa, exercendo
o notariado até à sua aposentação, em 1982.
Ao
longo de toda a sua vida, desenvolveu uma intensa participação na vida
política do país: foi militante da União Socialista, da Acção
Socialista Portuguesa e do Partido Socialista. Foi elemento importante nas
campanhas eleitorais de Norton de Matos e de Humberto Delgado e nos
Congressos Republicanos de Aveiro, em 1957, 1969 e 1973.
Após
o 25 de Abril de 1974, fez parte da comissão Administrativa da Câmara
Municipal, tendo sido, de 1976 a 1979, Governador Civil de Aveiro.
Para
além de uma constante participação na imprensa regional de Águeda,
Albergaria-a-Velha e Aveiro e em jornais e revistas de Lisboa e Porto,
publicou extensa e variada obra, da qual salientamos:
-“Ecos
do mesmo grito” (poesia) 1960
-“Duas
datas, uma causa” (discursos) 1988
-“Memórias
Cívicas” (memórias) 1991
-“Longes
da Freita, pertos da Ria” (contos) 1992
-“Caxias
– rimas de antigamente” (poesia) 1994
-“Gente
de Toga e Beca” (fogachos da lareira forense) 1995
-“Memória
de Aveiro, em forma de saudades” 1997
-“Antes
e depois de Abril” (discursos e palestras) 1999
-“Ilhas
do mundo vário” 1999
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