1.
Inquérito aos Trabalhadores
Do universo dos 208 ‘trabalhadores’ sem funções de chefia (89,7%),
responderam 147 elementos, perfazendo uma percentagem de 70,7%.
Com base nos dados recebidos vamos fazer
a análise das variáveis independentes da população, da
subclasse dos trabalhadores, que respondeu ao inquérito.
Gráfico
2:
Distribuição da amostra dos trabalhadores por sexo.
|
Gráfico
3:
Distribuição da amostra dos trabalhadores por escalões
etários.
|
Os gráficos 2 e 3 permitem-nos analisar as variáveis independentes.
Relativamente à variável sexo, verifica-se que 57,8% são do
sexo masculino, 32,7% do feminino, havendo 9,5% de inquiridos
que não deram qualquer resposta. A elevada percentagem de
elementos masculinos sobre os femininos é explicável pela
especificidade da actividade da organização na área de
investigação e desenvolvimento, na medida em que as
actividades desenvolvidas pelos quadros superiores estão todas
relacionadas com a área da electrónica.
Quanto à variável idade, podemos ver no gráfico 2 que a percentagem mais
elevada dos trabalhadores (24,5%) situa-se entre os 26-30 anos e
nos escalões etários 31-35, e 36-40 o que nos permite concluir
que a população do C.E.T.
é uma população jovem. A média das idades indicadas situa-se
nos 35 anos e a moda entre os 26-30 anos.
Gráfico 4:
Grupo profissional
dos trabalhadores.
|
Gráfico 5:
Tempo dos trabalhadores ao serviço do CET.
|
O gráfico 4 da distribuição dos recursos humanos pelas categorias
profissionais, permite-nos ver que a maioria dos empregados são
quadros superiores (56,5%), sendo 18,4% quadros técnicos, 17%
administrativos e 4,8% outras categorias.
Relativamente ao tempo de integração dos trabalhadores na organização,
verificamos que o C.E.T.
se caracteriza por uma certa estabilidade nos trabalhadores ao
seu serviço. O gráfico 5 mostra-nos que o maior número de
trabalhadores se encontra no escalão compreendido entre os
5 e 10 anos de serviço, perfazendo uma percentagem de
34%. Há ainda três outros escalões em que as percentagens,
embora menores, são também apreciáveis, situando-se entre os
10 e 25%.
Os resultados indicam a possibilidade de existirem diferentes níveis de
conhecimento e envolvimento das pessoas com a organização,
facto que poderá originar uma certa diversidade de respostas.
Pessoas à responsabilidade
|
Respostas
|
%
|
Nenhuma
|
119
|
81.0%
|
Uma
|
6
|
4.1%
|
Duas
|
4
|
2.7%
|
Três
|
3
|
2.0%
|
Quatro
|
1
|
0.7%
|
Cinco
|
1
|
0.7%
|
Seis
|
1
|
0.7%
|
Oito
|
1
|
0.7%
|
Nove
|
1
|
0.7%
|
Tem/Não diz quantas
|
1
|
0.7%
|
Não responde
|
9
|
6.1%
|
Quadro 1:
Trabalhadores responsáveis por grupos de trabalho.
Quanto ao número de responsáveis por
grupos de trabalho, verifica-se pelo quadro 1 que 81% dos
trabalhadores não têm ninguém à sua responsabilidade. A
percentagem de pessoas com responsabilidade por grupos é de
apenas 13,9%, tendo em conta que houve nove inquiridos que não
deram qualquer resposta. Estes 13,9% correspondem a dezanove
pessoas que são responsáveis por um número de trabalhadores
situado entre um e nove.
A análise do quadro 2 procura determinar a percepção dos trabalhadores acerca dos instrumentos
de comunicação que existem no C.E.T.
e a periodicidade de utilização. Do conjunto dos instrumentos
apresentados sabemos que seis deles não existem, correspondendo
àqueles que estão a azul.
Instrumentos considerados
|
Não responde
|
Dias
|
Semana
|
Mês
|
Ano
|
Ás vezes
|
Nunca
|
Não existe
|
Comunicação Oral
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Discursos
|
8.2%
|
0.0%
|
3.4%
|
1.4%
|
44.9%
|
22.4%
|
8.2%
|
11.6%
|
Seminários
|
8.2%
|
0.0%
|
0.7%
|
8.8%
|
22.4%
|
50.3%
|
3.4%
|
6.1%
|
Conversas formais individuais
|
10.2%
|
2.7%
|
8.2%
|
3.4%
|
2.7%
|
43.5%
|
16.3%
|
12.9%
|
Conversas informais
|
8.8%
|
23.8%
|
10.2%
|
4.8%
|
1.4%
|
42.2%
|
6.1%
|
2.7%
|
Reuniões p/ departamento
|
3.4%
|
0.0%
|
8.2%
|
21.1%
|
4.8%
|
34.0%
|
14.3%
|
14.3%
|
Reuniões c/ a Direcção
|
6.8%
|
0.0%
|
29.9%
|
4.1%
|
10.9%
|
18.4%
|
21.8%
|
8.2%
|
Encontros de convívio
|
2.0%
|
0.7%
|
0.0%
|
0.7%
|
68.0%
|
27.2%
|
1.4%
|
0.0%
|
Cursos de formação
|
5.4%
|
6.8%
|
4.1%
|
4.1%
|
17.0%
|
55.8%
|
5.4%
|
1.4%
|
Média percentual
|
6.6%
|
4.3%
|
8.1%
|
6.0%
|
21.5%
|
36.7%
|
9.6%
|
7.1%
|
Comunicação Escrita
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Revista do
C.E.T.
|
12.2%
|
0.0%
|
0.7%
|
2.0%
|
2.0%
|
17.0%
|
12.9%
|
53.1%
|
Quadros Informativos
|
5.4%
|
24.5%
|
19.7%
|
10.9%
|
2.0%
|
35.4%
|
1.4%
|
0.7%
|
Manual do empregado
|
12.9%
|
0.0%
|
0.0%
|
0.0%
|
1.4%
|
4.1%
|
8.2%
|
73.5%
|
Jornal ou boletim interno
|
15.0%
|
0.0%
|
0.7%
|
10.9%
|
1.4%
|
6.1%
|
8.2%
|
57.8%
|
Brochuras ou folhetos
|
12.9%
|
1.4%
|
2.7%
|
4.1%
|
3.4%
|
57.8%
|
6.8%
|
10.9%
|
Correio interno
|
2.7%
|
56.5%
|
8.2%
|
2.0%
|
0.0%
|
27.2%
|
3.4%
|
0.0%
|
Notas internas
|
7.5%
|
23.8%
|
5.4%
|
7.5%
|
2.0%
|
49.7%
|
3.4%
|
0.7%
|
Revista de imprensa
|
17.7%
|
1.4%
|
7.5%
|
11.6%
|
0.7%
|
26.5%
|
10.2%
|
24.5%
|
Relatório de actividades
|
10.9%
|
0.0%
|
0.7%
|
10.9%
|
50.3%
|
20.4%
|
3.4%
|
3.4%
|
Sistema sugestões e reclamações
|
15.0%
|
0.7%
|
0.0%
|
1.4%
|
0.0%
|
12.2%
|
8.2%
|
62.6%
|
Média percentual
|
11.2%
|
10.8%
|
4.6%
|
6.1%
|
6.3%
|
25.6%
|
6.6%
|
28.7%
|
N.T.I.
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Audiovisuais (filmes, slides)
|
13.6%
|
0.0%
|
0.7%
|
0.7%
|
5.4%
|
43.5%
|
19.0%
|
17.0%
|
Videotexto
|
17.7%
|
3.4%
|
0.0%
|
1.4%
|
0.7%
|
23.8%
|
29.9%
|
23.1%
|
Videoconferência
|
10.2%
|
2.7%
|
2.0%
|
4.8%
|
4.1%
|
51.7%
|
14.3%
|
10.2%
|
Correio electrónico
|
4.8%
|
55.8%
|
6.8%
|
2.7%
|
0.0%
|
23.1%
|
4.1%
|
2.7%
|
Média percentual
|
11.6%
|
15.5%
|
2.4%
|
2.4%
|
2.6%
|
35.5%
|
16.8%
|
13.3%
|
Quadro
2 :Percepção dos trabalhadores sobre as existências e a
periodicidade de utilização dos instrumentos de comunicação
interna. A azul os instrumentos inexistentes. A vermelho os que
existem em maior frequência. N.T.I. - novas tecnologias da
informação. |
A leitura do quadro mostra-nos que, na sua maioria os trabalhadores têm
essa percepção relativamente a quatro, havendo dois que
fogem a essa situação - a revista de imprensa tem uma
percentagem de 26,5% que a refere como sendo utilizada às
vezes; no caso do videotexto apenas 23,1% afirmam não existir,
ao passo que 53,7% o considera como existente sendo este valor
distribuído pelas categorias às vezes (23,8%) e nunca (29,9%).
Possivelmente o valor referente ao “nunca” será devido ao
facto de ter existido em tempos na organização.
Na globalidade dos instrumentos e independentemente da tipologia,
verifica-se que a maior frequência de utilização diz respeito
à categoria “às vezes”.
Relativamente aos meios de comunicação oral, os discursos (44,9%), e os
encontros de convívio (68%) apresentam os maiores valores na
categoria “ano”, as reuniões com a direcção (29,9%)
apresentam a maior frequência na categoria “semana” e as
reuniões por departamento (34%) apresentam uma maior frequência
na categoria às vezes. Quanto aos meios de comunicação
escrita obtiveram uma maior frequência na categoria “às
vezes”, as brochuras/folhetos (57,8%), as notas internas
(49,7%) e os quadros informativos (35,4%). O correio interno
apresenta a maior frequência da categoria dias” (56,5%) e o
relatório de actividades na categoria “ano” (50,3%).
Relativamente às N.T.I.,
o correio electrónico obteve a maior frequência (55,8%) na
categoria “dias”.
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