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Henrique J. C. de Oliveira, Computador e Ensino, Viseu, 2003. |
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6 – Utilizações do computador |
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Feita este breve introdução retrospectiva aos editores electrónicos[1], é chegado o momento de colocarmos algumas questões fundamentais de reflexão:
A grande diferença em relação ao Word consiste apenas na filosofia de trabalho. Enquanto no Word não necessitamos de nos preocupar com a paginação, porque o programa vai adicionando as páginas à medida que escrevemos, pelo que temos todo o texto seguido, os editores electrónicos trabalham página a página. Por isso, temos de calcular previamente o número de páginas que vamos utilizar e ter uma ideia do resultado final que pretendemos obter. Quando a página fica repleta de texto, embora não percamos o que digitámos e que ultrapassa o espaço disponível, teremos de pedir ao programa que acrescente uma nova página, na qual devemos continuar a escrever. E se quisermos que o texto flua normalmente de uma página para a outra, teremos de indicá-lo ao programa. Ao contrário do Word, não é possível a colocação de notas de rodapé de maneira automática. Estas terão de ser colocadas manualmente, na localização pretendida. Há vantagens e inconvenientes relativamente aos processadores de texto. Os grandes inconvenientes, para quem está habituado a trabalhar com o Word, residem nos aspectos já indicados: a paginação não é automática; as notas de rodapé não são automáticas; os índices finais e remissivos também não podem ser feitos de modo automático, como no Word. Tirando os inconvenientes citados, o programa funciona de acordo com a filosofia já conhecida pelos professores que, antigamente, utilizavam a técnica do cortar e colar, quando elaboravam as provas para o fotocopiador. Antes de criarmos o documento, temos de ter uma ideia prévia daquilo que pretendemos obter. Quando abrimos o programa, aquilo que nos é apresentado é uma página em branco.
Depois de pronto o documento, deve pedir-se a ajuda do corrector ortográfico, tal como no Word, para evitar erros e rever todo o texto, antes de o mandarmos imprimir. Para quem começa a trabalhar pela primeira vez com o Publisher, a melhor ajuda é dada pelo programa, uma vez que ele traz um tutorial interactivo que fornece todos os conhecimentos básicos para nos podermos lançar na produção de documentos cada vez mais elaborados. [1]
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Não mencionámos aqui vários programas de edição electrónica pelos
quais fomos passando ao longo destes anos, antes de culminarmos no Publisher
da Microsoft. Deixámos de fora, por exemplo, um programa igualmente
interessante, como o Serif PagePlus, que utilizámos durante algum tempo,
graças a uma versão freeware oferecida por uma revista inglesa de software
que assinávamos, bem como outros de excelente qualidade. |
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