1580-03-31 — Nasceu neste dia, segundo a opinião geralmente
seguida, a heroína aveirense Antónia Rodrigues, que se coroou de louros
em Mazagão, onde serviu como soldado (António Cristo, Antónia Rodrigues
– A Heroína de Mazagão; Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl.
139; Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 184, e O Districto de
Aveiro, pg. 152) – A.
1580-07-03 — Um documento desta data estabeleceu as
providências de carácter militar para a defesa da vila de Aveiro, uma
das quais consistia na construção de «hum forte de terra no roxio da
villa para os espingardeiros defenderem e desembarcarem» (Marques Gomes,
Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 398-399) – A.
1580-07-04 — Na Câmara Municipal de Aveiro, D. António, Prior
do Crato, foi solenemente aclamado, jurado e reconhecido como Rei de
Portugal. O povo, entusiasmado, dirigiu-se à igreja matriz, onde rendeu
graças a Deus, e percorreu as ruas da vila, dando largas à sua alegria
(Marques Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 402-404;
Francisco Ferreira Neves, Livro dos Acordos da Câmara de Aveiro de 1580,
pgs. 28 e 77-78) – A.
1580-07-09 — Uma provisão de D. Jorge de Meneses,
capitão-geral da Comarca de Coimbra, encarregou António de Lemos,
capitão-geral da vila de Aveiro, de acudir no que cumprisse «para
defensão da dita vila e barra de Aveiro» (Marques Gomes, Subsídios para
a História de Aveiro, pgs. 399-400) – A.
1580-08-29 — Nas casas da Câmara Municipal, a Nobreza da vila
de Aveiro, partidária de Espanha, aclamou El-Rei D. Filipe I de
Portugal, jurando-o como seu senhor num acto solene mas sem entusiasmo,
que contrastou com a alegria da aclamação de El-Rei D. António, Prior do
Crato, em 4 de Julho do mesmo ano (Livro das Vereações, fl. 62; Campeão
das Províncias, 31-8-1901) – J.
1580-09-01 — Aclamado D. Filipe I de Portugal e confirmada a
notícia de que D. António, Prior do Crato, derrotado na Ponte de
Alcântara, seguia para o norte com um pequeno exército, a Câmara
Municipal de Aveiro reuniu e tomou providências para a defesa da vila
(Marques Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 416-417;
Campeão das Províncias, 4-9-1901) – A.
1580-09-02 — De uma inquirição de testemunhas a que se
procedeu neste dia, apurou-se que o povo da vila de Aveiro, conhecendo a
traição que lhe preparavam, prendeu e apupou, na noite de 28 de Agosto,
o Dr. Amador de Queirós, por ser traidor a El-Rei D. António, Prior do
Crato (Marques Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 407-412)
– A.
1580-09-10 — Apesar de derrotado na Ponte de Alcântara,
entrou em Aveiro, pela força das armas, D. António, Prior do Crato,
pretendente à Coroa de Portugal, que se instalou no Convento de S.
Domingos e, três dias depois, no palácio de Francisco Tavares; em face
da oposição de muitos aveirenses, alguns foram condenados à forca,
outros foram mortos em combate e a vila foi saqueada e maltratada pela
soldadesca e varejada por artilharia vinda do castelo da Feira (Marques
Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 422 e 425; Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fl. 323) – J.
1580-09-25 — D. António, Prior do Crato e pretendente ao
Trono de Portugal, escreveu e enviou de Aveiro uma carta a Manuel
Mouzinho de Vasconcelos, feitor da sua fazenda na Ilha de S. Miguel –
Açores (Arquivo dos Açores, Ponta Delgada, 1886, Vol. II, n.º VII, pgs.
22-23; Marques Gomes, Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 430-431)
– A.
1580-09-29 — Numa carta desta data, do duque de Alba,
afirma-se que D. António, Prior do Crato e pretendente ao Trono de
Portugal, estava em Aveiro no dia 25 e tinha saqueado a vila e mandado
enforcar diversas pessoas (Marques Gomes, Subsídios para a História de
Aveiro, pgs. 427 e ss.) – A.
1580-10-14 — O general espanhol Sancho de Ávila enviou de
Aveiro uma extensa carta ao Duque de Alba, na qual se lê o seguinte: – «Los
soldados vienen todos descalsos; conviene enviar alguna gran quantidade
de zapatos, qui non se halla un zapato ni botas en esta terra».
Pretendem alguns que foi esta passagem a origem do dito «Em Aveiro sem
sapatos» (Campeão das Províncias, 19-10-1901) – A.
1580-11-28 — Por um documento desta data, lavrado em Aveiro
nas suas próprias moradas, depois da anuência do duque de Aveiro, vê-se
que Gil Homem, cavaleiro fidalgo da Casa de El-Rei e comendador da Ordem
de Cristo, e sua mulher D. Isabel do Amaral, resolveram dar de
aforamento umas propriedades, que também eram foreiras do dito duque, a
saber: umas casas, pomar, vinhas e horta, dentro da vila de Aveiro e no
sítio chamado o Campo do Frade, na Granja da Vila Nova. Pretendiam
outrossim que se abrisse uma rua, que era muito necessária à serventia
desta Vila Nova e a construção de sessenta ou setenta moradias, cujos
chãos seriam aforados às pessoas que os quisessem tomar; essa rua, entre
a capela de S. Bartolomeu e a Rua de S. Roque, veio a denominar-se Rua
do Norte – e hoje de Manuel Luís Nogueira (Rangel de Quadros, Aveiro –
Apontamentos Avulsos, Manuscrito, fls. 139-141) – J.
1581-05-12 — El-Rei D. Filipe I de Portugal fez a seguinte
mercê à vila de Aveiro: – «Que os da governança dela e seus descendentes
que da mesma maneira pelo tempo em deante forem da dita governança
possam gozar e gozem dos privilégios concedidos pelos reis passados
destes Reinos à cidade de Coimbra» (Colectânea, II, pgs. 1-3) – A.
1581-05-13 — Por uma provisão deste dia, El-Rei D. Filipe I
de Portugal distinguiu a vila de Aveiro com o cognome de «Vila Notável»,
atendendo à grandeza da povoação «e havendo outrosim respeito aos muitos
serviços que os moradores, dela têm feito aos reis meus antecessores e
aos que espero que ao deante a mim façam e a meus sucessores, e a ser
povoada de muitos fidalgos cavaleiros e pessoas de nobre geração e
creação, e casas nobres e de creação dos reis destes Reinos, e
acompanhada de outro muito povo, e por ser cercada de muros e enobrecida
de igrejas, mosteiros e de muitos edifícios e casas nobres» (Colectânea,
II, pgs. 1-3) – A.
1581-12-07 — A duquesa D. Madalena, viúva do segundo duque de
Aveiro, «como governadora e administradora» da Casa de Aveiro, confirmou
a eleição dos vereadores e do procurador que serviriam na vila durante o
ano de 1582 (Arquivo, XXXVIII, pg. 191) – J.
1582-09-25 — Foi baptizado na igreja matriz de S. Miguel o
aveirense Mateus Fernandes de Oliveira Barreto Geta, escrivão da
Provedoria de Esgueira, que faleceu em 29 de Maio de 1666 (Arquivo, XI,
pg. 17) – A.
1583-05-22 — Por um alvará régio desta data, foi concedida
licença para se imprimir o Itinerário da Terra Sancta, e suas
particularidades, de Frei Pantaleão de Aveiro, um dos mais famosos
livros de viagens da literatura portuguesa, que apenas sairia do prelo
em 1593 (Torre do Tombo, Filipe I, Privilégios, livro 2, fl. 171v) – A.
1583-05-26 — O Dr. José Homem de Vasconcelos, fidalgo da Casa
Real e provedor da Comarca de Coimbra, que se encontrava em Aveiro, deu
poderes ao Licenciado Gonçalo Esteves, juiz de fora, para tratar da
organização do tombo da Confraria de Nossa Senhora da Graça, uma das
mais importantes e respeitáveis confrarias da freguesia de S. Miguel
(Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I, fl. 82) – A.
1583-07-21 — Pela Condessa de Odemira D. Violante de Castro
foi apresentado para reitor da igreja de Santo Isidoro da vila de Eixo
D. Nuno de Noronha, reitor da Universidade de Coimbra e mestre da
Faculdade de Teologia, o qual, em 1586, seria eleito bispo de Viseu e,
em 1594, viria a ser transferido para a Diocese da Guarda. Nomeado
arcebispo de Évora em 1608, não chegou a ser confirmado, por falecer
pouco depois em Castelo Branco, sendo sepultado na capela-mor da sé
desta cidade (Venâncio Dias de Figueiredo Vieira, em Boletim Municipal
de Aveiro, n.º 3, pg. 62; Fortunato de Almeida, História da Igreja em
Portugal, Tomo III, Parte II, pgs. 938 e 818) – J.
1583-10-30 — Foi baptizado, na igreja de S. Miguel, Quintino
Martins de Aragão, fidalgo da Casa Real e militar distintíssimo, que
exerceu diversos cargos importantes na paz e na guerra (Rangel de
Quadros, Aveirenses Notáveis, II, fl. 234) – J.
1583-12-30 — Os frades franciscanos, residentes em Aveiro,
deram o padroado da capela-mor da igreja do seu Convento de Santo
António a Jorge Moniz e a sua mulher D. Leonor Henriques, moradores em
Aveiro e senhores da Casa de Angeja, com a condição de entregarem
anualmente ao Convento 20.000 réis para o culto e o azeite da lâmpada do
Santíssimo Sacramento, uma pipa de vinho para o refeitório e todas as
lampreias que fossem apanhadas à segunda-feira na chamada Ribeira do
Paço (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, V, fl. 8) –
J.
1584-03-19 — No Convento da Piedade, em Vila Viçosa, foi
eleito definidor da sua Província o franciscano aveirense Frei João de
Aveiro, pouco conhecido pela escassez de notícias a seu respeito (Rangel
de Quadros, Aveirenses Notáveis, I. fl. 52) – A.
1584-07-15 — Tomou posse do lugar de tesoureiro da antiga e
muito célebre Colegiada de S. Miguel o Padre Baltasar Marques (Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, I, fl. 50) – A.
1584-11-01 — No palacete dos condes de Miranda e marqueses de
Arronches – no sítio depois parcialmente ocupado pelo liceu, perto da
Câmara Municipal – nasceu o insigne aveirense Doutor D. Vasco de Sousa,
filho dos condes de Miranda, que foi cónego das catedrais de Braga e de
Évora, cónego magistral da Sé de Coimbra e reitor da velha Universidade
(Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 19-20) – A.
1585-01-31 — Foi autorizada a impressão da Vida da
Sereníssima Princesa Dona Joana, filha del Rey Dom Afonso o quinto de
Portugal, da autoria do religioso dominicano Frei Nicolau Dias; editada
por António Ribeiro, de Lisboa, é a primeira biografia impressa da
Padroeira de Aveiro (Vd. 2ª pg. do livro referido) – J.
1585-05-16 — El-Rei D. Filipe I de Portugal mandou fechar o
acesso à «Torre dos Oleiros», na muralha de Aveiro, a requerimento da
Câmara Municipal, a fim de não ser devassado o interior do Mosteiro de
Jesus (Joaquim de Vasconcelos, em Exposição Districtal de Aveiro em
1882, pg. 39; Litoral, 1-4-1967) – J.
1585-10-25 — Por uma carta desta data, assinada pelo Cardeal
Alberto, Arquiduque da Áustria e Governador de Portugal, foi nomeado
capitão-mor de Aveiro o fidalgo Francisco Tavares (Marques Gomes,
Subsídios para a História de Aveiro, pgs. 355-556) – A.
1585-11-09 — Faleceu em Aveiro, no Mosteiro de Jesus, a Madre
Prioresa D. Margarida Tavares, filha de Simão Tavares, terceiro senhor
de Mira, que deixou fama de virtuosa, inteligente e conhecedora da
língua latina (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, II, fl. 45) – J.
1585-12-22 — Por uma carta passada em Lisboa, El-Rei D.
Filipe I de Portugal confirmou todos os privilégios concedidos a Aveiro
pelos monarcas anteriores (Marques Gomes, Memórias de Aveiro, pg. 84) –
A.
1585-12-24 — Em carta régia desta data, El-Rei D. Filipe I de
Portugal concedeu uma tença anual de um moio de trigo, a pagar pelo
almoxarifado de Aveiro, em favor do navegador aveirense Marcos Vidal,
pelos seus feitos valorosos contra corsários ingleses nos pesqueiros da
Terra Nova (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, II, fls. 15-16) – J.
1586-02-23 — Nasceu em Aveiro D. Beatriz de Vilhena, filha
dos primeiros condes de Miranda do Corvo, que de tenra idade saiu para
Madrid e ali foi nomeada dama do Paço por D. Margarida de Áustria,
mulher de Filipe II de Portugal – III de Espanha. Notável pela sua
inteligência, erudição e formosura, recusou todas as propostas de
casamento e recolheu-se ao Convento das Capuchinhas, onde professou,
tornando-se famosa por suas virtudes (Rangel de Quadros, Aveirenses
Notáveis, I, fls. 20-21) – A.
1586-09-24 — El-Rei D. Filipe I de Portugal concedeu às
religiosas do Mosteiro de Jesus a mercê de terem um carniceiro
privativo, que lhes cortasse a carne de que houvessem mister «pelos
preços por que se corta no açougue geral» da vila (Arquivo da
Universidade de Coimbra, Convento de Jesus de Aveiro, Tomo 79, fls.
10r-11r) – A.
1588-03-30 — El-Rei D. Filipe I de Portugal determinou que,
de preferência e sob pena de 2.000 réis, fossem vendidas ao Convento
Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, a pescada, a carne e outros
quaisquer mantimentos de que os seus moradores carecessem (Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, IV, fl. 55) – J.
1588-06-09 — Faleceu o ilustre aveirense Fernão Gabriel da
Veiga, valoroso militar e fidalgo da Casa de D. Jorge, duque de Aveiro.
Tendo seguido na «Armada Invencível» e havendo-se salvo a nado quando
uma horrorosa tempestade a destruiu, chegou a terra exausto e não logrou
sobreviver. Quando as tropas de El-Rei D. António, Prior do Crato,
entraram em Aveiro, Fernão Gabriel da Veiga foi maltratado e preso,
tendo conseguido fugir da prisão, mas sendo-lhe sequestrados os bens que
possuía (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 157) – A.
1588-09-10 — El-Rei D. Filipe I de Portugal assinou, em
Madrid, um alvará pelo qual fez mercê do título de duque de Aveiro em
favor de D. Juliana de Lencastre, que seria extensivo a seu primo e
futuro marido D. Álvaro de Lencastre – e a seus sucessores, de juro e
herdade – com a condição de previamente efectuarem a união matrimonial;
além de outros privilégios, o monarca, pela mesma carta concedeu aos
primogénitos da Casa de Aveiro o título de duques de Torres Novas
(Arquivo, XXXVIII, pgs. 197-198; Rangel de Quadros, Aveiro –
Apontamentos Históricos, II, fl. 188) – J.
1589-02-12 — Nasceu em Aveiro D. Margarida de Vilhena, filha
dos primeiros condes de Miranda, que, recusando seguir o estado
matrimonial, se recolheu num convento com sua irmã D. Beatriz de
Vilhena, deixando fama de grandes virtudes (Rangel de Quadros,
Aveirenses Notáveis, I, fl. 21) – A.
1589-02-15 — Professou no Convento de S. Domingos, em Lisboa,
Frei Jorge Pinheiro, que algures se diz haver nascido em Águeda, filho
de Pedro Jorge e de Maria Pinheiro. (E. Pereira e G. Rodrigues,
Portugal-Diccionário, V, pg. 755), mas que Rangel de Quadros pretende
ser o filho do mareante André Gonçalves e de sua mulher Leonor Jorge que
foi baptizado, em 30 de Novembro de 1566, na igreja de S. Miguel de
Aveiro, pelo vigário Frei António Álvares Varejão. Doutorado em
Teologia, foi professor universitário de Escritura Sagrada, deputado da
Inquisição de Coimbra, provincial da sua Ordem e pregador eminente
(Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 115-116) – A.
1589-05-03 — Numa carta do Cardeal D. Alberto, vice-rei e
arquiduque da Áustria, pedia-se o parecer da Câmara Municipal de Coimbra
e dos mais interessados sobre se o contrato das jugadas com o duque de
Aveiro devia ser confirmado para sempre ou por tempo limitado (Câmara
Municipal de Coimbra, Indices e summarios, 2.ª parte, fasc. I, pg. 7) –
A.
1589-08-04 — Afonso Teles Barreto teve, nesta data, carta da
Comenda de S. Miguel, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da
Ordem de Avis, livro 6, fl. 307) -A.
1589-09-14 — Professou no Convento Dominicano de Nossa
Senhora da Misericórdia, com o nome de Frei Miguel da Cruz – «por ser o
dia da Exaltação da Santa Cruz» – o insigne aveirense D. Frei Miguel
Rangel, que ali tomara o hábito de noviço no mesmo dia do ano anterior;
mais tarde foi vigário-geral da sua Ordem na Índia e bispo de Cochim
(Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 72; Marques Gomes, em O
Districto de Aveiro, pg. 155, diz erradamente que tomou o hábito em
18-10-1589) – A.
1589-12-14 — El-Rei D. Filipe I de Portugal mandou passar um
alvará, escrito nesta data em Lisboa por Miguel Couceiro, pelo qual se
concedeu aos açougueiros da vila poderem livremente comprar gado nos
concelhos limítrofes, «por Aveiro não ter termo algum» (Rangel de
Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, VII, fls. 54-55) – J. |