1510-04-12 — D. Maria de Ataíde enviou ao secretário de
El-Rei uma carta pedindo que lhe alcançasse para os caseiros do Mosteiro
de Jesus o privilégio de não pagarem jugada (Torre do Tombo, Corpo
Cronológico, 1-5-74) – A.
1510-05-10 — El-Rei D. Manuel I, em carta dirigida a Lopo
Álvares, ouvidor do conde de Mira, proibiu-o de constranger os mareantes
e pescadores da vila de Aveiro a irem aos alardos (Cartório Paroquial da
Vera-Cruz, Tombo da Confraria de Santa Maria de Sá, fl. 76v; Marques
Gomes, Centenário do Descobrimento do Caminho Marítimo da Índia, pg. 19)
– A.
1511-03-11 — Foi passada carta ao Convento Dominicano de
Nossa Senhora da Misericórdia, da vila de Aveiro, para poder haver bens
de raiz no valor de 80.000 réis, que deixou Sebastião de Almeida para se
cantarem três missas cada semana (Torre do Tombo, Estremadura, livro 13,
fls. 217v-218) – A
1511-06-13 — Foi impressa em Salamanca a Relectio de verbis
obliquis, da autoria do insigne aveirense Mestre Aires Barbosa (Arquivo,
XIV, pg. 52) – J.
1511-06-20 — Foi passada carta de privilégio ao Mosteiro de
Jesus de Aveiro para ter um carniceiro escuso dos encargos do concelho
(Torre do Tombo, Estremadura, livro 13, fl. 218v) – A.
1512-02-12 — El-Rei D. Manuel I mandou pagar a Lopo Roiz,
mercador, de Aveiro, 300.000 reais por conta dos 750.000 que havia de
receber pela construção de uma nau de 250 toneladas, a que se obrigara
(Torre do Tombo, Corpo Cronológico, Parte 1.ª, man. 11, doc. 6) – J.
1512-09-11 — Foi passada ao escudeiro Lopo Álvares carta de
administrador de uma capela na igreja matriz de S. Miguel, da vila de
Aveiro (Torre do Tombo, Estremadura, livro 12, fls. 4-5) – A.
1514-03-08 — El-Rei D. Manuel I deu foral novo a Ílhavo, Sá e
Verdemilho (Vila de Milho); a sua publicação e entrega foram em 2 de
Setembro de 1516 (Colectânea, I, pgs. 263-275; Marques Gomes, Memorias
de Aveiro, pg. 103. Este autor, em O Districto de Aveiro, pg. 105,
equivoca-se na data) – A.
1515-06-08 — El-Rei D. Manuel I deu carta de foral à vila de
Esgueira (Colectânea, I. pgs. 276-287; Arquivo, I, pgs. 277-285) – A.
1515-08-04 — El-Rei D. Manuel I deu carta de foral à vila de
Aveiro (Torre do Tombo, Livro de Leitura Nova de Forais da Estremadura,
fls. 207v e ss.; Colectânea, I, pgs. 287-306) – A.
1516-06-02 — El-Rei D. Manuel I outorgou foral novo «aos
concelhos e terra de Eixo e Requeixo» (Torre do Tombo, Livro dos Forais
Novos da Estremadura, fl. 220, col. 1.ª; Colectânea, I, pgs. 307-311) –
J.
1516-06-10 — El-Rei D. Manuel I deu carta de privilégio aos
tecelões e rendeiros de Aveiro, escusando-os de ter pesos (Lisboa,
10-6-1516. Confirmação de D. João III: Lisboa, 7-1-1529. Torre do Tombo,
Chancelaria de D. João III, livro 35, fl. 51) – A.
1516-09-02 — O escudeiro Brás de Ferreira, morador na vila de
Aveiro, apresentou no lugar de Sá, termo do concelho de Ílhavo, o foral
manuelino de 8 de Março de 1514, concedido a Ílhavo, Sá e Verdemilho
(Colectânea, I, pg. 275) – J.
1516-09-02 — O escudeiro Brás de Ferreira, morador na vila de
Aveiro, apresentou nos Paços do Concelho de Esgueira o foral manuelino
de 8 de Julho de 1515, estando presentes, além das pessoas ligadas por
seus ofícios à vida local, o povo, que foi chamado por pregões
(Colectânea, I, pgs. 286-287) – A.
1516-10-04 — Na vila de Avelãs de Caminho, Brás Ferreira,
escrivão da Alfândega de Aveiro, fez a apresentação do foral de São
Lourenço do Bairro (Arquivo, VI, pgs. 240-241) – A.
1516-10-05 — Brás Ferreira, escrivão da Alfândega e
Almoxarifado da vila de Aveiro, entregou o foral de Anadia, numa casa de
Arcos e na presença de testemunhas, sendo o auto da entrega lavrado por
João de Aveiro, escrivão do couto de Anadia (Arquivo, VI, pg. 44) – A.
1517-02-13 — Um alvará deste dia determinou que se dessem
quarenta cruzados de esmola ao Mosteiro de Jesus de Aveiro (Torre do
Tombo, Corpo Cronológico, 1-21-33) – A.
1517-05-15 — Passou-se a João de Almada, recebedor do
Almoxarifado e Alfândega de Aveiro, carta de quitação de todo o dinheiro
recebido e gasto durante os dois anos do seu cargo (Torre do Tombo,
Estremadura, livro 12, fls. 22-22v) – A.
1517-05-28 — Em carta desta data, a Câmara Municipal de
Aveiro queixou-se de Brás Ferreira, por querer acrescentar-lhe os
direitos (Torre do Tombo, Gavetas, 15-16-16) -A.
1517-08-31 — Foi passada carta de quitação a Henrique Dias,
recebedor do almoxarifado de Aveiro, do tempo de um ano que servir o
cargo (Torre do Tombo, Estremadura, livro 12, fl. 23v) – A.
1518-08-12 — El-Rei D. Manuel I fez mercê, a diversos
conventos, da esmola de certas especiarias, cabendo ao Mosteiro de Jesus
de Aveiro quinze arráteis de pimenta, seis de cravo, doze de canela,
seis de gengibre e cinco de malagueta (Biblioteca do Museu de Aveiro,
Livro Segundo das Merces e Provisoens, fl. 6) – A.
1518-09-09 — Saíram do Mosteiro de Jesus as cinco religiosas
dominicanas que, por mandado de El-Rei D. Manuel I, deram início ao
Convento da Anunciada, em Lisboa; foi como vigária a virtuosa Madre D.
Joana da Silva, filha do conde de Penela D. Afonso de Vasconcelos – «bem
amado sobrinho» do Rei Africano – e da condessa D. Isabel da Silva,
filha do conde de Abrantes D. Lopo de Almeida e irmã do grande D.
Francisco de Almeida, primeiro vice-rei da Índia. Acompanharam-na as
Madres D. Brites de Noronha e D. Leonor de Ataíde e as Irmãs Isabel Luís
e Ana Dias (Crónica, pg. 199) – J.
1519-11-12 — Chegaram a Lisboa algumas religiosas dominicanas
idas do Mosteiro de Jesus de Aveiro, que fundaram na capital o Convento
da Anunciada; foram elas as Madres D. Joana da Silva, D. Brites de
Noronha, D. Leonor de Ataíde e as Irmãs Isabel Luís e Ana Dias (Rangel
de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, IV, fls. 257-258; Domingos
Maurício Gomes dos Santos, O Mosteiro de Jesus de Aveiro, I, pg.
117-118) – J.
1519-12-11 — El-Rei D. Manuel I deu compromisso especial à
Confraria da Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, já existente desde o
«ano de 1498 em que foi erecta esta Irmandade», com sede na capela de
Santo Ildefonso, da igreja de S. Miguel, onde se manteve até 1608 – ano
em que se transferiu para a sua nova casa (Marques Gomes, Memórias de
Aveiro, pg. 132. O primeiro legado que esta Misericórdia teve foi a
doação de foros miúdos de umas casas do Alboi, que em 1502 lhe fez João
Martins, de Aveiro, conforme se vê no documento n.º 39, do Arquivo da
mesma Misericórdia. Arquivo da Misericórdia de Aveiro, Capelas e
Capelães, livro de 1691, fl. 5; Amaro Neves, Azulejaria Antiga em
Aveiro, pgs. 54-55) – J. |