SOB o título
de 2.ª Comunicação, enviada
ao Instituto Etnológico da Beira em Julho de 1921, apresentámos um estudo ao qual no
N.º 7 desta Revista fizemos referência
ao falar de Lourenço Anes de Morais e parte da sua
descendência que se aliou com Simão Fernandes de Carvalho.
Muito de propósito, ao falar daquele, fugimos de falar neste
personagem mais complexo pela variedade de elementos que
documentam a sua existência antes daquele cuja parca documentação necessitava, por isso mesmo, ser vista em
toda a luz que
dá o isolamento; mas, desde que desapareceu o receio de distracção, falemos de quem na sua situação social era o chefe
da família dos «Carvalhos da quinta da Borralha» , assim denominada, e que mereceu ser contada entre aquelas do apelido que
Manuel de Carvalho Ataíde, o pai do Marquês de Pombal, achou dignas de
memória.
Foi cavaleiro fidalgo da Casa Real(1), mas não temos conhecimento do Alvará dessa mercê; capitão-mor de Recardães, Segadães e Brunhido, por provisão de El-rei D. Sebastião, segundo
consta, entre outros documentos, de um que vem junto a um
requerimento que fez seu filho mais velho, Julião de Carvalho
da Silva, para lhe suceder no cargo, em que declara o Corregedor da Comarca de Coimbra, António Sanches Brandão, em
11
de Setembro de 1574, e faz saber aos Juízes das Vilas de Recardães,
Segadães e Brunhido que por Simão Fernandes, morador na Borralha, lhe foi apresentado um alvará de El-rei
nosso
Senhor por que o encarrega que sirva nessas Vilas de Capitão-mor; guarda-mor de saúde em
Recardães, em todas as ocasiões
/
106 /
de peste, e por provisão Régia, quando o mal foi maior(2) em Assequins,
em que morreram perto de cem pessoas, e tais serviços nessa ocasião
prestou, que deles foi sabedor o rei, segundo consta duma justificação
tirada no ano de 1602.
Da mesma justificação consta, entre outras muitas coisas, que Simão
Fernandes de Carvalho era então homem de 70 anos e era filho legítimo de
outro Simão Fernandes de Carvalho e de sua mulher Marta Jorge de
Carvalho, os quais foram moradores em Recardães e pessoas muito nobres e
das principais da Comarca de Coimbra, e como tais se trataram sempre com
cavalos e armas, criados e criadas e escravos, e seu pai foi cavaleiro
fidalgo da Casa de El-rei D. João III(3), e por sua morte deixou na
estrebaria um cavalo mui formoso. Foi escuso pelo Corregedor da Comarca
por sua nobreza de pagar finta no tempo do mesmo Rei, tanto em Góis,
donde era natural e tinha fazenda, como em Recardães, para onde veio
como feitor de Nuno Martins da Silveira(4), antes de 20 de Abril de
1533, data em que lhe foi concedido, sendo ali morador, o cargo de Vedor
e Recebedor do dinheiro «da ponte que tenho mandado fazer na Vila de guoes(5). Era por sua vez
este Simão Fernandes de Carvalho natural de
Góis, filho de Sebastião Fernandes Nogueira e Catarina Martins de
Carvalho, que eram pessoas muito nobres e ali muitos anos Juízes e
conhecidos por cristãos velhos todos os seus antepassados. E Marta Jorge
de Carvalho, sua mulher, também de lá natural, era filha de Jorge Alves
e Leonor Gomes de Carvalho, «gente muito honrada e nobre», e irmã, a
mesma Marta Jorge, de Fero de Carvalho, capitão em Tânger, onde foi
cativo dos mouros oito anos, e depois fugiu, e por seus serviços lhe
dera El-rei o hábito de Cristo com tença, sendo
visto em Recardães, por pessoas que lhe falaram, donde foi para
o Peru e lá morreu.
Simão Fernandes (o filho) tinha, pois, 70 anos, e entre outras
/
107 / coisas que alega para a sua qualidade de nobreza, diz que
nunca foi rendeiro, nem tratou de mercancia alguma e se sustentou sempre de sua fazenda, nunca tendo sido tabelião nem
escrivão;(6) o que prova a consideração em que nessa época
tais cargos eram tidos. Havia doze anos que por 1590, na Igreja
da Vera Cruz da Vila de Aveiro se realizara o seu casamento com Helena
da Silva, mulher muito fidalga e aparentada em 4.º
grau com Vasco Martins Moniz da Silva, senhor de Angeja.
Em Simão Fernandes de Carvalho se adivinha a insinuância
e prestígio pessoal correspondentes a um viúvo de 60 anos, que
ainda alcança em casamento uma mulher nova, fidalga e bem
dotada, como adiante veremos. De mais, poucos anos depois,
era ele quase um inválido, sofrendo de gota e não podendo andar a cavalo, por se sentir mui pesado. Estamos a vê-lo nos seus
dias áureos, de tufada gola e de pluma ao vento, num desses
planaltos da Póvoa ou da Fontinha, no dorso do «formoso» cavalo, que seu
pai deixara, galopando, de perfil aristocrático,
iluminado pelas energias do comando à frente das ordenanças,
nos alardos do regimento de que era tão assíduo cumpridor.
E agora ali estava no catre, mortificado de dores e de
saudades, velho de mais para educar os filhos, relembrando, com
algum veterano da sua criação, moças galanterias do tempo do
último Rei Cavaleiro; e as estupendas e legendárias magnificências dos
velhos Condes de Sortelha, de que seu pai e ele haviam
sido na região o braço direito mais de sessenta anos. Nem já o
que ganhara em serviços prestados àquela ilustre casa, lhe queriam deixar ficar os seus inimigos, que o obrigavam a pedir ao novo
Senhor, o Duque de Aveiro, justiça para lhe serem conservados certos casais patrimoniais dos Silveiras, que lhos
haviam doado, e não eram da Coroa nem figuravam no Tombo,
porque os comprara o velho Nuno Martins da Silveira, antigo donatário.
Isto afinal não é mais que a velha e contínua história das
ondulações da vida. Uns que sobem, flamejantes e cheios de
triunfo, tripudiando sobre os outros que descem, e cuja desgraça nem sequer respeitam
− os eternos altos e baixos da condição
humana.
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108 /
Helena da Silva, sua mulher,
era filha de Miguel Chamorro
da Silva e de Leonor Gomes. Seu pai havia sido protagonista de uma
tragédia, que se desenrolou quando D. António, Prior do Crato, tomou a
Vila de Aveiro.
Antes, porém, de entrar nos acontecimentos, e para sua melhor
compreensão, vamos saber quem era este Miguel Chamorro, qual a sua
situação social e relações de parentesco com
quem naquela vila teria, naturalmente, preponderância, na curiosa época
em que as últimas débeis manifestações do nosso desnaturado patriotismo
se pulverizaram de encontro às agudas e melífluas subtilezas da grandeza
política e diplomática do Demónio do Meio dia, de cujos partidários
Miguel Chamarro seria tão leal instrumento, como infeliz vítima.
Permita-se-nos observar que a História, como alguns pretendem, não
lisonjeia, nem absolve, nem condena; mas serve unicamente a verdade.
Exigir Patriotismo de uma época de degeneração não faz sentido.
Todo o povo, com uma consciência sã da sua felicidade, é patriota; mas
só do regular e harmónico funcionamento de todas as engrenagens que
constituem a colectividade Nacional, resulta essa felicidade e o bem
estar, e o amor, cujo orgulho, em sua essência, se denomina Patriotismo.
O Patriotismo é, pois, um
efeito e não uma causa.
A Felicidade Nacional está na razão inversa da distância que existe
entre o interesse pessoal e o interesse colectivo, ambos indispensáveis
à prosperidade de um povo Patriótico.
Suprimir um em proveito do outro é um erro de grosseira
administração pública; encurtar a distância que os separa,
harmonizando-os, deve ser a suprema ambição do estadista ideal.
Os exemplos excepcionais são belos, mas tão improfícuos, como a boa
semente em terra imprópria para a sua germinação. O trabalho, embora
obscuro mas constante e honesto, é o primeiro remédio para uma sociedade
doente.
O Patriotismo vem com a saúde.
(Desejávamos suprimir estas observações, mas conservámo-las porque, sendo escritas em 1921, têm hoje a maior actualidade.)
II
A família Chamorro, de que nos não consta que rezem os nobiliários e que
não tem armas próprias do apelido, o que aliás sucede com outras, não
deixa por isso de ser menos brilhante e menos antiga do que algumas que
as têm, porque deixou nome
marcado em dois episódios, dos de mais alta significação que a nossa
História regista.
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109 /
Estevam Fernandes Chamorro
foi um dos que foram armados cavaleiros por El-rei D. João I, antes da Batalha de Aljubarrota(7). Fernão Chamorro foi um dos dezassete que não
desampararam o Infante D. Henrique, na sua arremetida pelas
ruas de Ceuta, batalhando até cair com uma grande ferida no
rosto, e, pretendendo os mouros pilhá-lo, o Infante o defendeu
com energia, conseguindo repeli-los(8).
É pelo meado do século XV que deve ter nascido um
Afonso Chamorro, tronco dos de Aveiro, que não tivemos, até
hoje, meio de ligar com qualquer destes personagens históricos,
de que acima falamos.
De uma árvore genealógica, atribuída ao
P.e D. SIMÃO DE
St.º AGOSTIN'HO, prior do convento de S. Simão da Junqueira,
natural de Águeda, em letra da época de transição do século
XVII para XVIII, que a não ser do autor, supomos ser de JOÃO
PINTO DE MACEDO, nascido em 1673, em Águeda(9), diz-se que
era tradição de família que Afonso Chamorro viera do Algarve.
Transcrevemos a árvore:
«Casou o dito Afonso Chamorro em a Villa de Aveyro com
Illena da Sylva Srª da quinta de Saá junto da ditaa villa
onde agora está fundado hum mosteiro de Religiosas da 3ª ord. de S.
Frcº fª de João da Sylua(10) galindo Sr. da Villa de Vagos como diremos adiante na fam. dos Syluas f. teve della a*//*=
Inez da Sylua
«Inez da Sylua foy
Srª da qtª de Saá cazou com Fernam
Alvares Cardº f. de ______ de que teve a
«Amador de Miranda que casou com Francisca de
Aureu fª de Phelipe de Avreu da vª de Abiul sem geração
/ 110 /
Antonio Chamorro da Sylva
Miguel Chamorro da Sylua
Francisca Chamorra q. faleceu donzella»
«Ficarão todos de pouca idade por morte de Seus Paes por cuja causa Andre da Sylua sr. de Abiul, como diremos na famª dos syluas f.
Primo de Sua May Levou pª Sua caza a Antº Chamorro da Sylua e a Amador
de Miranda: Miguel Chamorro da Sylua ficou em Auejro a quem criou de 5
annoz a Srª D. Guiomar Frejre da Sylua parenta de sua may e Auó q. foy
do Conde Vº de Miranda Henriq. de Souza Pay de Henriq. de Souza Tauares
e Sylua agora conde de Miranda e Marquez de Arronchez.»
«Antº chamorro da Sylua q ueuia na ditta
Vª de Abiul pelos annos de 1525
atte o de 1567 cazou com Inez Garra natural da Vª das Caldas Irmam de
Antº garro Cazado na mesma Vª de Abiul
−
teue della a»
«Antº chamorro da Cunha capitão que foy das Galés, não soubemos com quem
foce cazado, porem huma peçoa antiga e de Credito nos afirmou q. tiuera
delle nªs e q. delle procedião mtos fidalgos deste Reyno»
«A Miguel chamorro da Sylua q ueuia auera
40 annos na Vª de Abiul e
moraua em hum 4º do paço do ditto Andre da Sylua Sr. da ditta Vª e Primo
de Sua auó Inez da Sylua cazou com Paulina Leytoa dos Leytoenz daquella
Vª Sem geração.».
Mª chamorra da Sylua
«Maria chamorra da Sylua cazou na
Vª das Caldas com
de que teve a:
«A Manuel Chamorro
«Manuel Chamorro cazou na mesma Vª das caldaz com
D. __________ de Menezes fª
teve a:
D. Francisca Chamorra de Menezes q. faleceu
donzella
Miguel chamorro da Sylua fº de Ignez da Sylua e de Seu marido
Fernam Alvares Cordeiro cazou com Lionor Gomes fª de Pº de
Pinho(11) e de Sua mulher Illena de oliuejra como diremos a f.
/
111 /
teue della a:»
«A Manuel chamorro da Silva
A Francisca chamorra q. cazou Com jorze Ribeiro de
Aurº f. de _________ de q. não teue filhos
A Vitoria de Pinho
Maria chamorra(12)
A Illena da Sylua q. cazou com Simão
Francisco de Carvalho como dizemos a f.»
«Manuel chamorro da Sylua cazou na Cidade do Porto Com catherina de Moraiz
fª de Miguel de Moraiz e de Sua mulher Antonia
Henrriques Prima jrmam de D. Mª Henrriques Auó de Fernam
Nunes Barreto natural da ditta Cidade q casou em Coimbra teue:»
«Ao Padre fr. Miguel chamorro Relejº de S. Domingos.
A Leonor gomes da Sylua q. faleceu donzella
«Victoria de Pinho
casou em Sima do douro com Miguel Prª de
Seixas do Conº de Bemuiuer alcaide mor q foy da fortaleza de
Dio na índia onde morreu teue a:»
«A Angelica Lejtoa Viejra e
«A Francisca chamorra da Sylua q. falecerão donzellas.
«A Vicencia de Seixas P.ª q cazou com N. _______ Sem
geração.
«A Vicencia digo, Vicente de Pinho Viejra. q. soltrº
faleceo»
«Maria chamorra f.ª tambem do sobredito Miguel chamorro da
Sylua, e de Sua mulher Leonor gomez cazou no Porto com Jorje Ferráz f. de N.
___________ teue a:»
«A Valerio chamorro capitão que foy de Couraças em
Flandrez onde morreo sem geração.
A Miguel chamorro
A Manuel Fauela»
«Miguel chamorro foy correyo mor e goarda mor da Relação da
/
112 /
Cidade do Porto cazou com Luiza Pinto f.ª de Antonio Frs. Homem da Cide.
de. Lamego teue a:
«A o Dr. Antº chamorro julgador que morreo soltº.
A o
Dr. Manuel Homem
Vigrº gªl q. foy de Braga.
A o Dr. Hjeronimo chamorro graduado em
Canonez faleceu Soltº.
A o Dr. Diogo chamorro
A Hjeronima Baptista Relega em Conuento de Stª Clara
de oliveira de
Conde.
A Marianna chamorra da Sylua
A Francisco chamorro q. morreo na jndia sem geração»
«O Dr. Diogo chamorro foy julgador e por grande Leterado ee
Stadista, foy a oLanda com o Embaxador Tristão de Mendonça;
foy tambem a Angola onde se casou com Maria do Soutto mulher nobre e fª
de Portuguezes teue della a»
A Manuel chamorro clerigo
«Mariana chamorra da Silua cazou com Manuel correia de Brito,
de Lisboa f. de N. teue della a
A Maria do Sacramento Relgª com sua tia no Convento de Villa do Conde
A Gonçalo chamorro»
«Gonçalo chamorro cazou com D. Margarida de Andrade Castelo
Bcº fª do Capitão Antº Monteiro de Lisboa uiue na Sua qtª da Portela freguesia de golpelharez termo da
Frª tem a»
«A D. Mariana da Sylua Chamorro
A João Correya de Brito
A Miguel chamorro
A D. Bernarda de Andrade»
«Manuel Fauela
fº de Mº chamorra e de Seu marido Jorge
Ferrás como disemoz a f.________ cazou com Mª Sarajua fª de BerthoLomeu Afonso Picado de Aveiro teu e a»
«A Maria chamorra
A Frcº Fauela chamorro»
«Maria chamorra
Cazou Com Antonio Soares Coelho f. de Lopo
Soares Homem da casa de Tarej e de sua mulher D. jzabel
Coelho, não teue geração.»
Francisco Fauela chamorro
cazou Com jzabel Ferrás fª de glº
/
113 /
guedes Tavarez e de sua mulher Hyeronima Loba de Auejro
teve a
A Hjeronima Thereza, e
A Lourença Bernarda Relegºs; em Conuento de Jesus
dita Vª de Auejro
A Catherina chamorro q faleceu donzela.
A D. Maria chamorra Guedez»
«Maria chamorra Guedes cazou Com M.el Soarez de Albergaria
caualejro do habito Xp.º tenente gn.al de Caualaria na Provincia
da Br.ª fº de Christouão Soarez Coelho e de Sua mulher Brittes de Pinho,
da Vª de ouar teue a»
«A Fr.cO Soarez da Sylua(13)
A D. christouão conego Regular de S. Agt.º
A Diogo
A D. Hjeronima
A Gonçalo q. he de prezente ajudante da Caulrª na Bejra».
«Fr.co Soarez da Silua(14) caualejro do habito de
Xpº, cazou em
Midoinz Brª com de que teue a
A (nada)
A ( » )
«D. Hjeronima cazou em Midoinz com Esteuão de Miranda Brandão f
_____ de de q. teue a»
A (nada)
A ( » )
Assim termina a árvore que podíamos acrescentar, mas não
desejamos, porque não só não interessam ao conhecimento da esfera em que
se constituiu a individualidade de Miguel Chamorro, aqueles que mais de cem anos depois dela viveram,
como também porque a imperfeição do seu acabamento, o vazio
dos nomes, nos pode, até certo ponto, denunciar as relações
existentes, o grau de conhecimento, entre os portadores desses nomes e
aquele que os escreveu. Julgamos também, por isso,
ser de utilidade a. transcrição da árvore dos Carvalhos, na
parte que liga os Chamorros até ao seu genealogista.
/
114 /
«Simão Fernandes de Carvalho foy Sr. da quinta da Borralha no termo da
Vª de Recardaens na Comarqua de Esgrª Capitão mor da ditta Vª e das de
Segadaens e Brunhido Cazou duaz uesez a primª com Antª de Morais de q não teue
f.os a segunda sendo já de idade de 60 annos com yllena da Syllua
fª de Miguel chamorro da Sylua como diremos na famª dos chamorros e da
sua mulher Leonor Gomes _____________ teue dela a
A Julião de Carvalho da Sylua
A
Constan.º da Sylua de Caruº
A Leonor
Gomes da Sylua
A Juliana da Sylua q. faleceo donzella
Julião de
Caruº da Sylua foy Capitao mor das mesmas Vas de que o tinha
sido seu Pay cazou mesmo em Agueda com Mª Madalegna de Almdª teue a
A Bento da Sylua e Caruº Prior da Igª da Vª
da Pampilhoza no Bispo da
goarda.
A o p.e M.el de Almdª da Campª de jesuz.
A o P. D. Simão de
Stº Agostº, Conego regular de Cruz de Coimbra, »
«q fez estas memorias
A Paula da Sylua q. faleceo donzela
A Diogo da Sylua e Almdª clerigo
A Miguel da Sylua chamorro(15)»
Antes de fechar este capítulo, apresento o esquema explicativo da linha
de parentesco de quarto grau existente entre Vasco Martins Moniz da
Silva, Senhor de Angeja, e Helena da Silva, 2.ª mulher de Simão
Fernandes de Carvalho, senhor da quinta da Borralha.
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CONDE DA
BORRALHA
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