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III O moinho |
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TIPOS DE MOINHO Antes de entrarmos no estudo de cada tipo de moinho, há que estabelecer uma classificação. Com as mesmas observações que fizemos relativamente à apresentada no capítulo I, podemos dividi-los em quatro classes fundamentais, entrando em linha de conta com o sistema de accionamento: 1º – moinhos tocados a água; 2º – moinhos puxados por animais; 3º – moinhos accionados por motor;
4º
– moinhos mistos. A primeira classe de moinhos pode ainda subdividir-se em dois grupos: a) - moinhos de roda; b) - moinhos de rodízio. O quarto grupo é importante para nele podermos englobar aqueles casos em que o moinho apresenta dois sistemas de accionamento: normalmente hidráulico e por meio de motor. Não é a primeira vez que se procura estabelecer uma classificação deste género. Como António Cardoso de Menezes(3) refere, já Columella viu a necessidade e importância do estabelecimento de uma classificação para os aparelhos de moer, relativamente à Itália antiga, e que ele distribui segundo cinco variedades: molae, canalis, solea, tudicola e trapetum. Esquematicamente, a classificação apresentada para o nosso caso é a seguinte:
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(3) – ANTÓNIO CARDOSO DE MENEZES, Noções de oleicultura prática, 2ª ed., Coimbra, 1901, pág. 66: «Na itália antiga havia, segundo Columella, cinco variedades de aparelhos aplicados à moenda: 1º as molae, ou mós, que permitiam esmagar só a polpa, ou a polpa e o caroço; 2º o canalis; 3º a solea, cuja constituição se desconhece; 4º a tudicola, que se assemelhava a um moinho de café, e esmagava as azeitonas na sua espira; 5º o trapetum, de que se encontraram restos nas escavações de Stabia, perto de Nápoles.» |
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