O ano de 2007 foi-nos adverso.
Não conseguimos ser apurados para a Final, não por falta de mérito das
provas que apresentámos no Concurso, mas por falta de sorte. A prova de
teatro correu mal, cometemos um erro que nos penalizou fortemente.
Acreditamos que o Júri ficou mal impressionado e pontuou as restantes
provas de acordo com o valor relativo da prova de teatro.
E quando todos estavam à espera que
ganhássemos pintura, dança e claque (porque de facto prestámos muito
boas provas nessas áreas) ficámos em 2º lugar na sessão.
O Regulamento das Escolíadas determina
que o Júri preste todos os esclarecimentos que lhe forem solicitados
sobre as pontuações produzidas. Ora, não faz sentido o Júri dizer que a
Claque tinha sido penalizada por estar “muito certinha, demasiado
certinha”, quando um dos parâmetros de avaliação da claque é
precisamente a “disciplina” devendo a nossa Claque ser valorizada neste
domínio. Também não faz sentido o Júri dizer que uma bailarina com 9
anos de ballet tem falta de técnica… Daí o acreditarmos que a fraca
pontuação que conseguimos não significa falta de mérito das provas que
apresentámos, mas sim falta de sorte.
Mesmo assim, a nossa prova de dança ainda
é a mais pontuada. Foi neste cenário que a Inês Duarte se ofereceu para
substituir a Cristiana, o que significava aprender em escassas horas uma
coreografia que tinha demorado dias a preparar. Este tipo de
solidariedade é raro nos nossos dias e por isso achamos que o devemos
sublinhar.
Se não houver outra melhor classificada
na última sessão, ganharemos Dança.
Mas nem tudo é mau na nossa participação
deste ano nas Escolíadas. Gostaríamos de referir uma manifestação de
solidariedade que testemunhámos.
No dia da nossa sessão, a Cristiana
estava a tratar-se duma infecção. Não sabia se poderia dançar à noite.
Sem ela em palco a coreografia perdia todo o sentido. Para agravar o
problema, o Leandro tinha feito um entorse no tornozelo esquerdo, dois
dias antes, e tinha a mobilidade reduzida. Que fazer? Como “emendar” a
coreografia?
Foi neste cenário que a Inês Duarte se
ofereceu para substituir a Cristiana, o que significava aprender em
escassas horas uma coreografia que tinha demorado dias a preparar. Este
tipo de solidariedade é raro nos nossos dias e por isso achamos que o
devemos sublinhar.
Felizmente não foi necessário substituir
a Cristiana. Mas agradecemos à Inês como se ela tivesse dançado no palco
das Escolíadas. São atitudes como esta que ficam na história das
Escolíadas… que dão sentido a todo o esforço que é necessário despender
para levar a Equipa da Escola ao palco dos Três Pinheiros.
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