Depois de observarmos atentamente todas
as fotografias, escolhemos uma que apresenta um acampamento dos
Sem-Terra. Sentimo-nos revoltadas com o facto de as crianças passarem
frio, enquanto o resto da humanidade vive confortavelmente, como nós.
Temos todas as mordomias: roupa, comida, água e uma casa para viver.
Afinal, num mundo que julgávamos perfeito, há casos que nos entristecem.
Pedro e Vasco_7º A
Sebastião Salgado entra discretamente no
ambiente daqueles que pretende fotografar, vai captando e testemunhando
diferentes formas de vida. Sensibilizou-nos para os muitos problemas dos
países em vias de desenvolvimento.
Carmo
e Filipa_9º A
As fotografias são todas a preto e
branco, talvez para mostrar as situações dramáticas, levando-nos a
despertar as nossas consciências para as condições de vida dos
Sem-Terra.
Alessander e André_9º A
Todos ficámos comovidos e chocados com
aquelas fotografias que relatam uma realidade com que não nos
preocupamos, mas que é um dos grandes flagelos do nosso tempo.
Sebastião Salgado conquistou vários
prémios, mas pensamos que o maior foi conseguir alertar a população
mundial para a existência da pobreza sub-humana.
Bruno
Castilho e Luís Canha_9º A
Na exposição de Sebastião Salgado, houve
uma fotografia que nos saltou à vista, pelo contraste entre a nossa
realidade cheia de bens supérfluos e destaque individual, e o oposto,
alguém que não tem identidade.
Sebastião Salgado retrata um morto, de um
país do terceiro mundo (Brasil) numa fotografia a preto e branco, nua,
crua e fria, tal como tem vindo a fazer ao longo da sua carreira de
fotojornalista.
Sem, no entanto, retirar a dignidade ao
desconhecido, nada é artificial. Intitulando-se “A chacina de El dourado
dos Carajás”, destaca-se a pouca higiene, a falta de tampa no caixão e
de limpeza do corpo, para além disso não é uma vítima identificada, não
é ninguém; apenas tem um número, o 8. Noutro plano semi-descoberto,
apercebemo-nos da existência de um outro caixão, o que nos fez pensar
que, tal como o 8, existem mais.
Interessou-nos a foto, pela sua
frontalidade. De certa forma chocou-nos, pois nós, “raparigas da
Europa”, estamos habituadas a grandes funerais, grandes lápides gritando
o nosso nome.
Esta pessoa não pertence a lado nenhum,
nem a tempo algum. É mesmo um “sem-terra”.
Bárbara Azevedo e Mariana_9º A
Apesar de termos visto muitas fotografias
de sofrimento e dor, a morte e o facto de homens, mulheres e crianças
serem mortos sem qualquer razão levou-nos a reflectir sobre uma
fotografia de Sebastião Salgado em particular.
Nuno e
Pedro_9º B
Escolhemos uma fotografia onde se vê um
rapaz a brincar com ossos. Chamou-nos a atenção, porque não é normal
ver-se este tipo de brincadeiras. Vive num mundo diferente do nosso.
Este menino vive no Brasil, no século XX.
Márcia
e Lucinda_9º B
A imagem que nos cativou é extremamente
emotiva, pois, para além de demonstrar um sentido heróico, apresenta a
verdadeira imagem humana da coragem de um homem quase nu, desarmado, a
enfrentar a polícia armada. Provavelmente, os sentimentos que dominavam
Sebastião Salgado enquanto tirava aquela fotografia eram de medo, pois
poderia encontrar-se no meio de um tiroteio.
André
e Filipe_9º B
Pensamos que o fotógrafo quis mostrar o
lado mais obscuro da vida ao tirar fotografias a preto e branco.
Diogo
e Julien_9º B |