A Serra da Freita caracterizou-se pela harmoniosa presença de um telhado com lajetas de xisto, ou um espigueiro, e a natureza, onde se distinguia claramente o ciclo das estações do ano.

Actualmente, a intervenção humana no meio, de forma a obter melhores condições de vida, foi determinante para o processo de desertificação que nunca mais parou.

Na Serra, já pouco se pode encontrar do seu anterior ambiente, devido à desflorestação, à arborização com introdução de espécies exóticas e a fogos sucessivos, bem como, à pastorícia de gado ovino e caprino.

Biologicamente, a riqueza é condicionada pela disponibilidade de alimentos / nutrientes. Aos vales férteis de Arouca, onde predomina a cultura do milho, opõe-se a Serra árida onde rebenta a carqueja (Chamaespartium tridentatum), o tojo (Ulex sp.) e a urze (Erica cinerea).

Nas zonas mais selvagens, a Freita, apresenta uma biodiversidade considerável, tendo em linha de conta a área relativa que ocupa.