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Helena Maria Ferreira Pinto Ramos, A Comunicação Interna. Estudo de Caso no C.E.T., 1997.

O C. E. T. - Centro de Estudos de Telecomunicações:

2.1 - Breve historial
2.2 - Caracterização
2.3 - A Estrutura do C. E. T.
        2.3.1 - Os Gabinetes de Comunicação
                2.3.1.1 - Gabinete de Marketing
                2.3.1.2 - O Gabinete de Relações Públicas
                2.3.1.3 - O Gabinete de Imagem e Promoção
2.4 - Política Administrativa
2.5 - Política de Pessoal
2.6 - Política de Comunicação
        2.6.1 - A Comunicação com o Exterior
                2.6.1.1 - Os Públicos Externos
        2.6.2 - Comunicação com os Empregados
                2.6.2.1 - Objectivos da Comunicação Interna
                2.6.2.2 - Meios e Instrumentos de Comunicação Interna

2 - O  C.E.T. - Centro de Estudos de Telecomunicações

O C.E.T. é uma das Direcções Centrais da Portugal Telecom, com funções de Investigação e Desenvolvimento no âmbito das Telecomunicações. Esta Direcção está enquadrada na empresa, facto que é determinante na apresentação que se faz, anteriormente, da empresa. Embora o estudo seja delimitado especificamente ao C.E.T., queremos esclarecer que a designação da empresa quanto à função social, forma jurídica e actividade é relativa à P.T., uma vez que o C.E.T. não possui autonomia jurídica.[1]

2.1 - Breve Historial

A origem do C.E.T. remonta a 1950, com a criação do Grupo de Estudos de Comutação Automática (G.E.C.A.), enquadrado na empresa Correios e Telecomunicações de Portugal (C.T.T.). A criação deste grupo foi uma iniciativa do Eng.º José Ferreira Pinto Basto e a sua denominação deveu-se ao facto da sua actividade se centrar ao nível da comutação automática, em cujo domínio teve um papel muito importante. O alargamento do seu campo de actividades traduziu-se no surgimento do Centro de Estudos de Telecomunicações, no ano de 1972.

Desde a sua criação como Centro de Estudos de Telecomunicações até à actualidade, esta organização evoluiu nos aspectos jurídico, económico e financeiro, tendo atravessado cinco fases distintas que demarcaram a sua existência.

Em 1988, o C.E.T. era uma Direcção dos Serviços Centrais da Direcção Geral de Telecomunicações, dos Correios e Telecomunicações de Portugal (C.T.T.), hierarquicamente dependente do Director Geral de Telecomunicações (D.G.T.). Tinha como  missão a Investigação e Desenvolvimento de Equipamentos de Telecomunicações, mantendo, para este efeito, uma estreita colaboração com Instituições de Ensino Superior e com outros Centros de Estudo de Investigação e Desenvolvimento.

Em 1990, os C.T.T. preparam a sua passagem de empresa pública para uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos. Esta reorganização separou as actividades operacionais de prestação de serviços de comunicações das restantes actividades. Foi assim, que em 10/05/90 o C.E.T. surgiu como Instituto Autónomo na dependência do D.G.T., por decisão do Conselho Administrativo. A esta altura, o C.E.T. era detentor de património próprio, passando a ter autonomia científica, técnica, financeira e administrativa. Era composto por um órgão de gestão, o Conselho Directivo e por dois órgãos consultivos, o Comité Técnico e o Comité Científico. A Missão que lhe era atribuída era, por um lado, a Investigação e o Desenvolvimento no âmbito das Telecomunicações, de forma a obter know-how tecnológico de suporte às actividades da Telecom Portugal e empresas associadas, por outro lado, competia-lhe a prestação de serviços de suporte às telecomunicações.

Em 1991, inicia-se o processo de separação das actividades de Telecomunicações e Correios, tendo o C.E.T. ficado na dependência do Presidente do Conselho Executivo da Área de Negócios - Telecom Portugal.

Em 1992, os C.T.T. passam a Sociedade Anónima e a Telecom Portugal é criada por cisão simples. Esta empresa emergente obrigou  a uma nova reestruturação organizacional, que voltou a atribuir ao C.E.T. o estatuto de Direcção Central na dependência hierárquica do Conselho de Administração.

Em 1994, com a fusão entre a Telecom Portugal, S.A., os Telefones de Lisboa e Porto, S.A.(T.L.P.) e a Teledifusora de Portugal, S.A.(T.D.P.), é criada uma empresa distinta, a Portugal Telecom, na qual o C.E.T. continua integrado com o mesmo estatuto de Direcção Central.

Ao longo dos anos, a cultura da organização tem sido transmitida a um grande número de quadros superiores e quadros técnicos que hoje asseguram a Gestão, Engenharia e Operação da Portugal Telecom e Empresas Participadas.

A cultura do C.E.T. reside desde sempre na sua ‘utilidade’ suportada pela imaginação, criatividade, profissionalismo e entusiasmo dos seus recursos humanos.

Para dar uma ideia da actividade desenvolvida ao longo dos anos, calculamos que em 1990 estivessem instalados na rede portuguesa cerca de 100 milhões de contos de equipamentos projectados pelo C.E.T. e fabricados pela indústria portuguesa.

Esta actividade teve duas consequências positivas muito importantes. Em primeiro lugar, o impulso que a actividade do C.E.T. deu à Indústria Nacional de Telecomunicações e, em segundo, a formação que proporcionou aos quadros da Portugal Telecom, alguns dos quais ocupam hoje lugares de destaque nas Telecomunicações Nacionais.

A cultura do C.E.T., os seus trabalhadores e os projectos que desenvolvem, constituem o factor diferenciador da Portugal Telecom relativamente aos outros operadores de telecomunicações. Pela sua capacidade de inovação, o C.E.T. é um valor estratégico na competitividade que a empresa tem de enfrentar.[2]

2.2 - Caracterização

O C.E.T. tem um lugar de prestígio na comunidade em que se encontra enquadrado, vindo desde longa data a contribuir tanto para o desenvolvimento da região como para a valorização e reconhecimento dos seus colaboradores.

O C.E.T. não tem concorrentes significativos, sendo o único Centro de Estudos de Investigação e Desenvolvimento em Telecomunicações da P.T. e o principal do país. Para além de executar cerca de 80% da investigação, tem também a função de coordenar todas as actividades de Investigação e Desenvolvimento partilhadas pela P.T..[3]

A actividade de Investigação e Desenvolvimento é essencialmente desenvolvida pelas Universidades e em alguns institutos. Pela sua natureza peculiar, não pode perspectivar o lucro, exigindo ainda um constante investimento. Esta característica é um factor determinante  da sua reduzida expansão a nível das empresas. Constituindo o maior pólo de investigação e Desenvolvimento da região e um dos maiores do país, integra 232 pessoas, sendo 62,1% quadros superiores, 16,4% quadros Técnicos, 15,5% Administrativos e 6,0% outras categorias. Os recursos logísticos incluem três edifícios, apetrechados com oficinas, um refeitório, um anfiteatro e uma biblioteca, num total de 9000 metros quadrados de área coberta.

2.3 - A Estrutura Interna do C.E.T.

O organigrama do Centro de Estudos (vd. Anexo 3) é constituído por nove direcções representadas pelo Director Central, Director Adjunto e por sete directores correspondentes a cada  uma das Áreas Funcionais, que constituem os eixos estratégicos da sua actividade. A estrutura assenta num modelo funcional que contempla sete Áreas Funcionais (A.F.), que se subdividem em Blocos Funcionais (B.F.).

O Director Central tem como função definir os objectivos gerais e estratégicos e coordena as actividades das restantes Direcções. Na sua ausência, as funções são delegadas no Director Adjunto à Direcção Central.

A Direcção de Prospectiva e Integração Tecnológica (P.I.T.) visa acompanhar o progresso científico e tecnológico nos domínios das Telecomunicações. Para isso recorre a trabalhos de investigação aplicada que permitam obter conhecimentos em áreas de interesse estratégico do Grupo.

A Direcção de Desenvolvimento de Serviços e Aplicações (D.S.A.) visa a concepção de novos serviços e aplicações, recorrendo a acções de demonstração da utilização de serviços avançados de telecomunicações com vista à introdução comercial na empresa e a projectos piloto para avaliação da viabilidade técnico-económica de novos serviços.

A Direcção de Gestão de Redes e Serviços (G.R.S.) visa dominar a envolvente para a implementação de sistemas de redes e serviços, contribuir para implementação de uma Arquitectura de Gestão de Redes e Serviços e desenvolver sistemas de operação e gestão para a rede da P.T..

A Direcção de Desenvolvimento de Sistemas e Infra-estruturas (D.S.I.) visa a criação de soluções específicas que não se encontram disponíveis no mercado.

A Direcção de Serviços de Engenharia (S.E.G.) estabelece a ligação do C.E.T. aos serviços operacionais e à indústria.

A Direcção de Formação Tecnológica e de Serviços (F.T.S.) coordena a preparação e execução do Plano de Formação Tecnológica e de Serviços do Grupo.

A Direcção de Organização e Gestão de Recursos (O.G.R.) assegura a gestão dos recursos de apoio estratégico, jurídico, administrativo e financeiro de apoio ao C.E.T..[4]

2.3.1 - Os Gabinetes de Comunicação

Os Gabinetes de Relações Públicas e Marketing foram sujeitos a um estudo mais aprofundado por ter sido nesta área que efectuámos o nosso trabalho de pesquisa.

A P.T. tem, na sua sede, um Gabinete de Comunicação Imagem e Publicidade[5] (G.C.I.P.) cuja missão é garantir a comunicação interna e externa da P.T., zelando pela consolidação e manutenção de uma imagem prestigiante para a P.T..

Este gabinete tem a função de criar e manter processos de comunicação com os trabalhadores, com os órgãos de comunicação social, assegurar o relacionamento da P.T. com o meio envolvente e com as outras empresas do Grupo, no que respeita à imagem, Publicidade e comunicação numa estratégia integrada.

As competências do G.C.I..P. são mais amplas ao nível da comunicação e divulgação dos produtos e serviços da P.T. directamente com o público em geral, estendendo-se a todos os departamentos da empresa situados nas diversas áreas geográficas do país, o que acontece com o C.E.T..[6]

O C.E.T não possui propriamente um departamento de “comunicação” ou de “Relações Públicas”. A acção de comunicação do C.E.T.[7] está dividida pelo Gabinete de Imagem e Promoção ( anteriormente denominado Gabinete de Marketing) e pelo Gabinete de Relações Públicas, que procuram estabelecer o plano estratégico de comunicação da empresa.

2.3.1.1 - Gabinete de Marketing

O marketing, numa perspectiva de prospecção do mercado, de contactos com potenciais clientes, no marketing pós-venda ou na Publicidade de produtos, não é uma valência deste gabinete, atendendo a que o Centro é uma Direcção da Empresa, que possui uma Direcção de Marketing com essas competências.

As suas funções baseiam-se na concepção de suportes gráficos para divulgação dos trabalhos do C.E.T. e das tarefas relacionadas com a afirmação da sua imagem e das suas acções. Compete-lhe a realização de todo o material de suporte, textos e imagens, para a divulgação e promoção do C.E.T..

O Gabinete de Marketing desenvolve as suas actividades direccionadas para o exterior, procurando projectar uma imagem positiva do C.E.T. junto dos seus públicos externos.

Em colaboração com o Gabinete de R.P., o Marketing dá apoio nos aspectos organizativos e assegura a logística necessária à participação em eventos internos e externos de carácter científico, técnico-comercial (seminários, congressos, feiras, demonstrações, sessões de divulgação, certames, etc.) ou de convívio.

O Gabinete de Marketing é composto por três pessoas que não têm formação específica na área, tendo sido recentemente integrados dois trabalhadores com formação em artes gráficas.[8]

2.3.1.2     O Gabinete de Relações Públicas      

O Gabinete de R.P. surgiu quando o C.E.T. tinha a figura jurídica de instituto autónomo, pela necessidade de criar um gabinete que concretizasse um dos seus planos de acção, no que se refere à organização de reuniões, seminários e visitas à empresa, apoiando os órgãos directivos e contribuindo para a divulgação da imagem do C.E.T. no exterior, a nível nacional e internacional.

Na estrutura funcional, este gabinete encontrava-se posicionado na Área Funcional de Organização e Gestão de Recursos, mais especificamente no Bloco Funcional de O.G.R.1.

Actualmente, após a última reestruturação do C.E.T., foi criado o Gabinete de Imagem e Promoção (G.I.P.),[9] directamente dependente do Director Central, para onde foi transferido o Gabinete de Marketing. As Relações Públicas não integram este gabinete e continuam a desempenhar as funções anteriores, podendo eventualmente, vir a ser incluídas numa das funções do Gabinete de Direcção, que é precisamente a divulgação do Centro de Estudos.

As pessoas que integram este departamento não têm formação específica nesta área, mas foram tomando conta de algumas áreas de actuação das R.P., devido às exigências do trabalho e à experiência adquirida.

A actividade das R.P. está principalmente orientada para o público interno, não esquecendo as necessidades do público externo, o que mostra que é necessário trabalhar em primeiro lugar a imagem interna da organização, para uma melhor comunicação com o exterior.

A principal actividade de R.P. traduz-se na organização de reuniões e visitas, enquadradas nos projectos desenvolvidos na empresa, o que engloba um conjunto de procedimentos: a marcação de hotéis, a preparação de salas de reuniões, a organização de suportes gráfico e audiovisuais, o acompanhamento de visitas, a organização de almoços/jantares e o apoio de secretariado às reuniões internacionais.

É também atribuição das R.P. a distribuição de recortes de imprensa que mencionam a empresa e a organização dos convites para a participação em seminários e conferências no exterior. Estes recortes são fornecidos pelo G.C.I..P. da P.T. à Direcção do C.E.T. que os remete ao Gabinete de R.P. para distribuição.

Para a divulgação do C.E.T. no exterior, as R.P. têm a função de organizar e enviar a documentação disponível, de acordo com os destinatários e mensagens a transmitir. O conjunto dos documentos engloba publicações sobre os projectos, actividades e produtos do C.E.T., brochuras e folhetos e o relatório de actividades.[10]

2.3.1.3     O Gabinete de Imagem e Promoção

Neste momento, a filosofia de comunicação do C.E.T. assenta na separação de competências de comunicação a dois níveis: a um nível efectua-se a preparação do conteúdo da informação, que é da competência do G.I.P. e, a outro nível, encontra-se a responsabilidade de organização e de realização desse material.

O Gabinete de Imagem e Promoção (G.I.P.) é, essencialmente, um gabinete técnico de desenho e de imagem. A sua principal função é a preparação de material de suporte à divulgação do C.E.T. e dos seus produtos/serviços que, por sua vez, é da competência do Gabinete de Direcção que apoia o Director Central. Este último gabinete é composto por duas pessoas que cooperam na organização e divulgação de todo o material. O G.I.P. não pretende ser um gabinete de comunicação com funções mais amplas, não reunindo, por isso, as funções de Relações Públicas e de Marketing.

Na actual estrutura organizacional, o G.I.P. encontra-se directamente dependente do Director Central. O seu posicionamento, que resultou da última reorganização interna, está relacionado com o facto de ser o gabinete responsável pela imagem da organização no exterior.

Apesar do Centro não ter a formalidade de uma grande empresa, com um departamento distinto de comunicação, tem dois gabinetes com competências de comunicação, que são actualmente, o G.I.P. e o Gabinete de Direcção.

O planeamento das actividades de divulgação é da competência do Director Central em colaboração com os elementos da Direcção.[11]

2.4     Política Administrativa

O objectivo geral da organização permanece o mesmo desde a sua fundação e é o que esclarece a sua missão. A missão do C.E.T. é assegurar e coordenar a actividade de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico e de Serviços (I.&.D.T.S.), inserida no Plano de Desenvolvimento Tecnológico e de Serviços (P.D.T.&S.) da Portugal Telecom, com vista à criação de serviços e  desenvolvimento de soluções com impacto directo nos negócios da Portugal Telecom (P.T.).

Para além da sua missão, o C.E.T. tem funções muito genéricas cujo cumprimento garante a boa resposta da organização às solicitações que lhe são feitas:

a)     Assegurar e coordenar o desenvolvimento e execução do Plano de Desenvolvimento Tecnológico e de Serviços do Grupo Portugal Telecom, em estreita colaboração com as diferentes Unidades de Negócios, Áreas Operacionais de Negócios, Direcções Centrais da Portugal Telecom e Empresas Participadas.

b)     Coordenar e dinamizar a inserção das diversas Empresas do Grupo Portugal Telecom, no contexto dos organismos de I.&.D. nacionais e internacionais, nomeadamente, no EURESCOM, assegurando uma eficiente articulação destas com as Universidades e Institutos de I.&.D.

c)      Assegurar uma eficaz ligação à indústria, visando transferência de tecnologia e/ou coordenação de industrialização de sistemas desenvolvidos, na sequência de orientação da estrutura da Portugal Telecom.

d)     Assegurar a prestação de serviços especializados de engenharia, de suporte às Unidades de Negócios, Áreas Operacionais de Negócios, Direcções Centrais da P.T. e Empresas Participadas.

e)     Assegurar a Formação Tecnológica e de Serviços do Grupo Portugal Telecom, tendo em conta a evolução tecnológica  e os requisitos das Unidades de Negócios, Áreas Operacionais de Negócios, Direcções Centrais da P.T. e Empresas Participadas.

Cada Área Funcional e cada Bloco Funcional que constituem a estrutura organizacional, têm as suas funções específicas definidas para assegurar o cumprimento destas funções genéricas.

O objectivo último do C.E.T. é consolidar a boa reputação que tem vindo a construir ao longo dos anos, afirmando-se como o melhor centro nacional de Investigação e Desenvolvimento no domínio das Telecomunicações a nível nacional e reforçar a sua imagem a nível europeu assumindo uma posição de líder. Não é tanto um objectivo mercadológico, pois não se concentra no produto, sendo antes um objectivo mais institucional.

Para conseguir esta posição fim, estabeleceu alguns objectivos específicos que se propõe a atingir e que são, nomeadamente:

a)     Desenvolver e apoiar a implementação de Serviços e Soluções que satisfaçam as necessidades dos clientes.

b)     Demonstrar novos Serviços e Tecnologias, contribuindo para a sua introdução comercial na Empresa.

c)      Adquirir e difundir conhecimentos que garantam a competitividade da Empresa no mercado nacional e internacional.

d)     Assegurar e dinamizar a Formação em Tecnologia e Serviços na Portugal Telecom.[12]

2.5     Política de Pessoal

A Administração esforça-se no sentido de aumentar a comunicação e a delegação de responsabilidade, a todos os níveis, estando a sua estratégia direccionada para que a cultura do Centro de Estudos continue a ser suportada pela imaginação, criatividade, profissionalismo, entusiasmo dos seus recursos humanos, espírito de equipa e informação permanente sobre o C.E.T.. É uma instituição que atribui uma especial atenção à convergência entre a valorização individual e a eficácia profissional, facultando aos seus trabalhadores acções permanentes de formação profissional para obtenção de know-how.

As actividades de Recursos Humanos têm sido implementadas de forma a tender às necessidades desse público. Para isso, o  C.E.T. dispõe de um gabinete de Recursos Humanos, tendo uma pessoa responsável por essas funções, com formação na área de psicologia.[13]

2.6 - Política de Comunicação[14]

A política de comunicação do C.E.T. está enquadrada na política de comunicação da empresa. O facto de ser um departamento da P.T. não lhe permite ter autonomia relativamente à comunicação que estabelece com os seus públicos, principalmente com o público externo, tendo de seguir formalmente a política geral. Assim, a divulgação de notícias para o exterior e respectivos press-release estão dependentes da aprovação do Gabinete de Comunicação Imagem e Publicidade. A comunicação externa a nível nacional e internacional está condicionada pela divulgação que a Empresa faz globalmente.

Internamente, ao nível da Empresa, as notícias relacionadas com o C.E.T. são publicadas na revista da P.T.. Durante o último ano, praticamente em todos os números da revista, existiam artigos sobre a sua actividade, produtos ou serviços. Contudo, o Centro de Estudos tem ideias próprias relativamente à comunicação, promovendo algumas actividades por sua iniciativa. A organização de eventos e de comunicações ao nível local é da sua responsabilidade. Apesar da comunicação ser, em linhas gerais, definida pela própria Empresa, o C.E.T. tem a flexibilidade de definir as suas próprias estratégias de comunicação em consonância com as estratégias de comunicação e marketing dos respectivos produtos.

O C.E.T. concede um grau de importância semelhante à comunicação interna e à comunicação externa, apesar de actualmente, projectar mais a imagem da P.T., por já não ser um instituto autónomo. A política de comunicação interna do Centro de Estudos caracteriza-se pela resolução de problemas pontuais à medida que surgem, da maneira que parece mais adequada no momento, não tendo delineado um plano de comunicação com este público. O trabalho de comunicação que é continuadamente desenvolvido, não segue uma estratégia traçada mediante objectivos, surgindo de uma interiorização do relacionamento entre as pessoas, consolidando-se numa certa ‘maneira de estar’. O público prioritário do Centro de Estudos são os seus empregados, ou seja, o seu público interno.

A política de comunicação traduz-se, na prática, na existência de um diversificado conjunto de meios de comunicação e envolvimento com os trabalhadores e na adopção de uma «filosofia de Portas Abertas»[15] da Direcção para os empregados, procurando manter um contacto pessoal com cada empregado e dispondo-se a ouvi-lo.

2.6.1 - A comunicação com o Exterior

O C.E.T. não possui um plano delineado de comunicação com os seus públicos externos, pelo que não estabelece programas nem acções de comunicação para criar e manter boas relações com eles. O Centro de Estudos não contacta directamente com o público em geral, porque os seus ‘clientes’ são os departamentos da própria empresa. O C.E.T. desenvolve produtos e serviços para a empresa, que depois os comercializa.[16]

Na realização das suas actividades, contudo, mantém relações com outros públicos[17] externos, designadamente organizações e instituições directamente relacionados com a sua actividade, entre outros. Essas relações estabelecem-se, essencialmente, no âmbito dos projectos, sendo os contactos estabelecidos pelos seus responsáveis e pelos directores das Áreas Funcionais, que são membros da Direcção. Os contactos com a as universidades e instituições de investigação e desenvolvimento estabelecem-se quer através da participação em projectos concretos quer ao nível dos órgãos de gestão onde o C.E.T. tem alguma responsabilidade. «O objectivo final destas relações não é o de divulgar o C.E.T., mas de construir com estes públicos uma série de soluções, o que, no entanto, não deixa de ser uma forma de divulgação»[18]

Os contactos que mantém com os fornecedores baseiam-se essencialmente em pedidos de material e apresentação de produtos. Normalmente, não são convidados a participar nas apresentações ou demonstrações do C.E.T., não existindo, portanto, nenhuma acção específica no sentido de estabelecer relações mais estreitas com este público.

Relativamente à Indústria, contrariamente, são feitos convites para participação nesses acontecimentos, uma vez que ela é entidade que produz e vende os projectos desenvolvidos no C.E.T.. O Centro de Estudos faz a divulgação dos produtos e serviços que desenvolve fundamentalmente para a própria empresa, em acções de formação para utilizadores, que realiza para os vários departamentos da P.T..

A divulgação que faz na imprensa é muito reduzida,[19] surgindo esporadicamente nos jornais regionais e em algumas revistas da especialidade, entrevistas e artigos sobre a organização, ou sobre assuntos relacionados com ela, que são da iniciativa dos jornalistas. Os  contactos  mais  regulares  com  a  comunicação  social  baseiam-se  no  envio  de press-release aos órgãos locais e regionais, para divulgação das iniciativas com a comunidade.

Apesar da comunicação com o exterior não ser uma prioridade do C.E.T., participou em algumas reportagens de televisão[20] sobre alguns projectos em que colaborou, com a finalidade de demonstrar a utilização prática das novas tecnologias na óptica do utilizador, e não na óptica da execução e divulgação de produtos. Estes trabalhos são sempre da iniciativa dos colaboradores e parceiros nos projectos ( a indústria e os utilizadores) que são responsáveis pelo seu conteúdo e implementação.

Nas iniciativas com a comunidade, para além da sua colaboração com outras instituições, destacam-se a comemoração do “45º Aniversário da sua Fundação”, o “Dia Aberto da Universidade de Aveiro” e a participação na semana “Viva a Ciência”.

2.6.1.1     Os Públicos Externos

Como dissemos anteriormente, o C.E.T. não tem nenhum plano de comunicação com os seus públicos externos, porque é um departamento da P.T. inserido no plano de comunicação da própria empresa. No entanto, como qualquer outra organização, o C.E.T. tem de estabelecer e manter relações com determinados públicos que fazem parte do ambiente externo e que contribuem para o desenvolvimento da sua actividade.[21] Os públicos com que se relaciona no exterior constituem 78,8% de contactos no país, sendo 21,2% dos contactos no estrangeiro.[22] Os públicos mais importantes do C.E.T.,[23] são a Indústria, a Comunidade, Entidades do Governo, Universidades, Escolas Secundárias, Administração Pública, Fornecedores, Clientes, Empresas Participadas, Institutos de Investigação e Desenvolvimento, nacionais e internacionais, Programas Europeus e Comunitários de Investigação e Desenvolvimento e a Comunicação Social local. Na figura 1 apresentamos a distribuição dos contactos externos por categorias[24] e, no mapa 3, agrupamos os meios de comunicação utilizados com este tipo de público.

Figura 1- Gráfico dos Públicos Externos do C.E.T.. Fonte: Base de Dados dos Contactos Externos do C.E.T..

 

2.6.1.2    Objectivos da Comunicação Externa

O C.E.T. não tem um plano de comunicação com objectivos específicos de comunicação com os públicos externos, porque como já foi dito anteriormente, o seu objectivo é a resolução de problemas da P.T., que é essencialmente um cliente interno. Portanto, a divulgação da sua actividade, para o exterior, está condicionada, por um lado, pela divulgação que a empresa faz sobre o C.E.T. e, por outro lado, pela falta de conhecimentos técnicos suficientes, na sua estrutura interna, que permitam uma boa divulgação externa.[25] No entanto, a direcção considera que esta é uma área a explorar, no sentido de melhorar a comunicação com todos os públicos externos. O Centro de Estudos tem muitos aspectos positivos que, sendo explorados na comunicação externa, para além de o promover, podem contribuir para a construção de uma imagem favorável à Empresa.[26]

A promoção do Centro de Estudos, internamente na Empresa, é um dos objectivos da política de comunicação.[27] A organização tem uma grande especificidade de funções, cujo valor não pode ser alienado, apresentando resultados concretos para a P.T. que, à semelhança de outros operadores de Telecomunicações tem uma dimensão assinalável.

Recentemente surgiu uma publicação elaborada pelo C.E.T. que aborda assuntos relacionados com os seus produtos, soluções e serviços que é um instrumento para comunicar internamente com a empresa e também com os públicos externos.

A organização já tem feito algumas divulgações intra-empresa, ao nível do marketing interno, com o objectivo de divulgar o Centro de Estudos, como foi o caso de uma exposição itinerante de um departamento do C.E.T. aos vários departamentos da empresa, no entanto é necessário fazer um trabalho mais completo para divulgação à empresa.[28]

O C.E.T. é uma instituição que tem uma história com mais de quarenta e cinco anos, uma cultura própria, que não pode ser alterada. Tem uma imagem de marca que continua a ser projectada, sobretudo a nível internacional, continuando a assumir o seu logotipo, apesar de já não ser um instituto autónomo. Este é um facto do qual não se pode dissociar completamente o que, em termos de comunicação, é um pouco complicado, mas que mantém viva a sua cultura. Manter vivo o espírito do C.E.T. é um dos grandes objectivos do Director Central em termos de comunicação.[29]

 

2.6.2 - Comunicação com os Empregados

O público interno do C.E.T. é constituído por directores, trabalhadores com funções de chefia e trabalhadores sem funções de chefia.  Na relação que estabelece com os seus colaboradores,[30] a Direcção faz «uma divulgação praticamente total de toda a informação que existe»[31], mantendo todos os departamentos devidamente informados, sendo a comunicação diária estabelecida por todos os responsáveis hierárquicos.

Os instrumentos de comunicação utilizados na comunicação com os empregados e que constituem o sistema de comunicação interna do C.E.T. são os discursos, os seminários, as conversas informais e formais individuais, as reuniões, os cursos de formação, os quadros informativos (um quadro principal, situado à entrada do edifício principal e outro em cada andar dos dois edifícios) as brochuras e folhetos, as publicações institucionais e de produtos/serviços, os filmes e slides institucionais, a videoconferência, o correio electrónico e a televisão em circuito fechado. Para além destes instrumentos de R.P., existem ainda os documentos oficiais - notas internas, despachos, ordens de serviço e ofícios que figuram no Mapa 6.[32]. Apresentamos em Apêndice 6, os Mapas 1 e 2 que reúnem os instrumentos que a organização utiliza para comunicar com os empregados.[33] Encontra-se, também em Apêndice 6, o Mapa 7 que reúne alguns dos instrumentos de comunicação interna que já existiram no C.E.T. e que, entretanto, foram extintos.

Em função de uma melhor integração e motivação entre os empregados, o C.E.T. promove várias actividades com os seus trabalhadores que se resumem, basicamente, a eventos internos que compreendem as comemorações anuais - “Reunião de Concertação Técnica”, “Piquenique”, “Festa de Natal” para os filhos dos empregados e “Jantar de Natal” para os empregados, como podemos observar no Mapa 4.[34] Promove ainda o “Discurso bianual do Director Central” a todos os trabalhadores, “Almoços de Departamento” e “Cursos de Formação”, em comunicação e liderança, proporcionados pela P.T..[35]

 

2.6.2.1 Objectivos da Comunicação Interna

A política de comunicação interna do Centro de Estudos afirma-se como contínua, procurando estabelecer canais de comunicação para promover o diálogo e dinamizar a motivação do público interno. A Direcção mantém um relacionamento muito próximo com os trabalhadores, sendo o seu principal objectivo de comunicação para os próximos anos, transmitir a imagem do C.E.T., continuar a ter uma forte cultura, mantendo uma cultura interna no sentido de ter objectivos muito concretos, onde assentam os seus planos e manter a moral dos trabalhadores suficientemente elevada.

As mensagens a divulgar devem orientar e motivar as pessoas, sob o ponto de vista do desempenho profissional, devendo centrar-se na transmissão, da importância e do papel do C.E.T. na empresa. Outro grande objectivo da comunicação interna é transmitir, a todos os trabalhadores, a política de transparência da gestão e o modo como ela se traduz na organização e na motivação das pessoas.[36]

 

2.6.2.2     Meios e Instrumentos de Comunicação Interna

A figura 2 que se segue, apresenta resumidamente, os instrumentos de comunicação interna existentes no C.E.T., dos quais fazemos uma descrição pormenorizada, nos  mapas 1 e 2, em apêndice,[37] relativamente aos aspectos: objectivos, localização, periodicidade, distribuição e responsabilidade de elaboração de cada instrumento de comunicação. 

Instrumentos de Comunicação Interna

Meios Escritos

Meios Orais

Meios 
Audiovisuais

Novas 
Tecnologias

Eventos

Quadros Informativos

Seminários:

Filmes/slides

Correio Electrónico

Reunião de Concertação Técnica

Brochuras e Folhetos

Demonstradores de tecnologia e serviços.

Televisão em circuito fechado (TV CET)

Videoconferência

Piquenique do C.E.T. “Pico-Nico”

Correio Interno

Ciclos de Demonstradores de Tecnologias e de Serviços

 

Intranet/Internet

Festa de Natal

Publicações:

Reuniões:

 

 

Jantar de Natal

Relatório de Actividades

Técnicas de Departamento

 

 

Discurso bianual do D.C.

A Organização do CET

Gerais

 

 

Almoços de Departamentos

Recursos Humanos do CET

Direcção

 

 

Cursos de Formação

Descrição de Actividades

Rede Básica

 

 

 

Publicações específicas de produtos/Serviços

Controlo de Gestão

 

 

 

Plano Estratégico

 

 

 

 

Plano Operacional

 

 

 

 

Figura 2 - Quadro dos Instrumentos de Comunicação Interna Utilizados no C.E.T..

No mapa 5, apresentamos os instrumentos de Relações Públicas utilizados na comunicação interna da empresa Portugal Telecom e distribuídos aos trabalhadores do C.E.T.[38]

 

[1] Informações obtidas em contacto pessoal directo com o responsável pelo Gabinete Jurídico do C.E.T..

[2] Dados recolhidos em diversas publicações do C.E.T., algumas actuais, outras já extintas e também informações recolhidas junto do Gabinete Jurídico e de Recursos Humanos.

[3] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, vd. apêndice 7.

[4] Dados obtidos através de consulta a diversa documentação, nomeadamente publicações institucionais e documentos de orientação interna.

[5] Dados recolhidos através da consulta da “ Ordem de Serviço” (OS00 2496CA) da empresa Portugal Telecom. (Cf. Anexo 4.

[6] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7.

[7] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7.

[8] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7, em entrevista ao responsável pelos departamentos de R.P. e MKT., Engenheiro José Domingues, (vd. Apêndice 9.

[9] Vd. Anexo 1.

[10] Informações obtidas em entrevista directa pessoal  com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7, com o responsável pelos Gabinetes de R.P. e M.K.T., Engenheiro José Domingues, (vd. Apêndice 9) e pela observação directa participante com os trabalhadores do gabinete.

[11] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7.

[12] Dados recolhidos em bibliografia referente à organização: “Relatório de Actividades”, “Plano Estratégico - CET 95”.

[13] Informações obtidas em entrevista pessoal directa com o Director Central Adjunto, Engenheiro Oliveira Cardoso, (vd. Apêndice 8).

[14] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o Director Central, Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7), através de observação directa participante e consulta ao “Discurso de Tomada de Posse” do D.C..

[15] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7)

[16] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., (vd. Apêndice 7) e o D.C.A., (vd. Apêndice 8).

[17] Informações cedidas em entrevista pessoal pelo D.C.A., Engenheiro Oliveira Cardoso, (vd. Apêndice 8).

[18] Entrevista efectuada ao Director Central Adjunto, (vd. Apêndice 8).

[19] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. apêndice 7) .

[20] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., (vd. Apêndice 7) e no contacto directo pessoal com a A.F. responsável por alguns projectos divulgados na televisão, Engenheira Lusitana, (vd. Apêndice 6, Mapa 3).

[21] Todas as informações apresentadas sobre os públicos externos, foram obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., Eng.º Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7), com o D.C.A, Eng.º Cardoso, (vd. Apêndice 8) e através da consulta da Base de Dados dos Contactos Externos do C.E.T..

[22] Dados recolhidos no “Relatório de Actividades” do C.E.T..

[23] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C.A,(vd. Apêndice 8).

[24] Queremos chamar a atenção para o facto da categoria “R.P.” que a organização estabelece na base de contactos externos, ser utilizada para agrupar determinadas entidades especiais, como por exemplo autoridades, directores, etc., não tendo qualquer significação no âmbito das área profissional de Relações Públicas.

[25] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7).

[26] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7) .

[27] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7) .

[28] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao ex-responsável pelos departamentos de Relações Públicas e de Marketing, (vd. Apêndice 9).

[29] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao ex-responsável pelos departamentos de Relações Públicas e de Marketing, (vd. Apêndice 9).

[30] Todas as informações aqui apresentadas sobre a comunicação com os empregados foram obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7) e recolhida através da observação directa participante, (vd. Apêndice 6).

[31] Informações obtidas em entrevista directa pessoal ao Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7).

[32] Dados recolhidos através da observação directa participante, (vd. Apêndice 6).

[33] Dados recolhidos através da observação directa participante, (vd. apêndice 6).

[34] Dados recolhidos através da observação directa participante, em contacto com os trabalhadores do departamento de R.P. e pela participação em algumas dessas actividades, (vd. Apêndice 6).

[35] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7).

[36] Informações obtidas em entrevista directa pessoal com o D.C., Engenheiro Paulo Nordeste, (vd. Apêndice 7).

[37] Dados recolhidos através da observação directa participante, em contacto com os trabalhadores do Gabinete de R.P., (vd. Apêndice 6). Estes dados foram complementados com informações obtidas em entrevista directa pessoal ao D.C., (vd. Apêndice 7).

[38] Dados recolhidos através da observação directa participante, (vd. apêndice 6).

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