Helena Maria Ferreira Pinto Ramos, A Comunicação Interna. Estudo de Caso no C.E.T., 1997.

De acordo com E. W. Brody,[1] é preciso que as organizações estabeleçam programas de comunicação com as seguintes características:

-  transparência na divulgação das decisões organizacionais, políticas e orçamentos;

-  confiança mútua que só se pode obter através de uma gestão suportada na justiça e na consistência;

-  selecção cuidadosa dos meios de comunicação;

-  comunicação nos dois sentidos, em vez da comunicação unilateral - os trabalhadores devem ser ouvidos e atendidos.

Brody declara-se convencido de que a construção do sentimento de confiança e de credibilidade requer uma comunicação frequente. A comunicação só é realmente eficaz, quando os gestores respondem às solicitações dos empregados e partilham tanto as boas como as más notícias com o pessoal. Segundo o autor, quando os gestores se envolvem pessoalmente na comunicação, aumenta o sentimento de segurança dos empregados. A informação necessária aos trabalhadores deve ser transmitida atempadamente através dos vários meios de comunicação, devendo ser transmitidas as informações relacionadas com políticas, procedimentos e comportamentos que afectam o pessoal e o reconhecimento do contributo do trabalhador para o sucesso organizacional, sendo, este último, um factor muito importante, que deve ser divulgado e premiado internamente.[2]