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Ficha técnica

12º Passo

Tendo tido um despertar espiritual como resultado destes passos, procurámos levar esta mensagem a outros e praticar estes princípios em todos os aspectos da nossa vida.

 

 

 

 

 

A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beirada do ninho. O seu coração acelerou cheio de emoções contraditórias, ao mesmo tempo que sentia a resistência das avesitas aos seus insistentes empurrões.

“ Por que razão a emoção de voar tem que começar com o medo de cair?” — pensou ela. O ninho estava colocado bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. “ E se, justamente agora, isto não vier a funcionar?” — pensou de novo.

Apesar do medo, a águia sabia que era chegado o momento. A sua missão estava prestes a completar-se; restava somente uma tarefa final: o empurrão.

A águia encheu-se de coragem. “ Enquanto os filhotes não descobrirem as suas asas, não haverá propósito para a vida deles. Enquanto eles não aprenderem a voar, não compreenderão o privilégio que é nascer águia. O empurrão era o menor presente, que ela lhes podia oferecer. Era o seu supremo acto de amor.” — pensou para consigo. E então, um a um, ela precipitou-os para o abismo. E eles voaram!

Às vezes, nas nossas vidas, as circunstâncias fazem bem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo... E, quem sabe, não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar!

 

 

 


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