1
Porquê soltar

Lição da borboleta
3
A Maria responde
4 
Conto fabuloso
5
Quanto a mim...
6
Notícias Efeás.
7
Ficha Técnica
 

 

 

12º Passo

Tendo tido um despertar espiritual como resultado destes passos, procurámos levar esta mensagem a outros e praticar estes princípios em todos os aspectos da nossa vida.

 

 

 

 

 

Meditação sobre os Três Primeiros Passos do Programa


1º Passo Eu posso mudar-me a mim; aos outros só posso amar. Estou em recuperação — procuro a Sanidade, que é a capacidade de ser mental, psíquica e espiritualmente Saudável.

2º Passo A Paz de Espírito é um estado do ser possível de alcançar, quando se acredita que se tem direito a ser Feliz e Sereno. Deus, ou um poder maior do que eu própria (contido em mim e eu nele), pode restituir-me a sanidade e o direito à paz de espírito. Deus, Poder Superior, Força Orientadora do Universo ... Quer restituir-me à parte divina de mim mesma, àquele espaço do ser onde habita a paz, a felicidade, o Amor.

Será que tenho para Ele esse espaço disponível? Será que não o tenho pré-ocupado com problemas de resolução divina e não humana? Será que sou capaz de libertar esse espaço, com a crença de que a cada instante de queda e dor corresponde um renascimento espiritual?

3º Passo Entrega total da nossa vida e da dos nossos queridos ao nosso Deus.

- Libertar com amor é dar espaço a Deus para que se manifeste. Se o meu Ego Controlador me causa problemas de falta de espaço para o meu Poder Superior, por que não entregar a Deus o que é de Deus, e que só Ele pode modificar e, talvez assim acabar com o sentimento de frustração resultante da incapacidade de alterar situações que já não são minhas e que já só a Ele pertencem.

- Amar os outros sim, mas criar expectativas... Só em relação a mim mesma.

- Eu e Deus somos uno: eu contenho e estou contida no Deus orientador do Universo, porque Ele me deu liberdade; só eu posso libertar o espaço que Ele, Deus de Amor, quer habitar.

- Deixando que Deus se manifeste, sejamos bons para nós mesmos e, ao sê-lo, também o seremos para os outros.

Conclusão: Ele, o Deus que em nós existe, faz-nos crescer ao nosso próprio ritmo, enchendo, à medida do nosso eu, os espaços e tempos eternos de cada instante da nossa caminhada. O nosso objectivo último é o progresso espiritual, a estrada para o Ser, que é sereno e sábio a cada tempo do “agora”, e que é usufruto do belo em cada pedaço de caminho.

A nossa meta faz-se de passadas e não de alcançar a perfeição do objectivo final.

Ponta Delgada, Outono de 2001 — Adelaide, mãe de um adicto falecido em recuperação.


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