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Porquê soltar

Lição da borboleta
3
A Maria responde
4 
Conto fabuloso
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Quanto a mim...
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Notícias Efeás.
7
Ficha Técnica
 

 

12º Passo

Tendo tido um despertar espiritual como resultado destes passos, procurámos levar esta mensagem a outros e praticar estes princípios em todos os aspectos da nossa vida.

 

 

 

 

Muitos dos meus colegas de trabalho dizem-me que eu os assusto, porque existe muita raiva contida no meu modo de ser. Haverá alguma maneira de as pessoas poderem entender que isto tem a ver com o facto de eu ser um sobrevivente de uma relação de abuso físico e emocional?

Se os seus colegas de trabalho se preocupam, então que dizer dos seus familiares? Tanto o abuso físico, como o emocional e, acima de tudo o sexual, são problemas que acompanham, na maior parte das vezes, o alcoolismo. E, nesse caso, as reuniões de Al-Anon ajudam mesmo. Em algumas cidades, qualquer outro programa de 12 Passos, como p. ex. reuniões de F.A. são de vital importância.

Deve procurar fazer tudo para arranjar ferramentas no sentido de lidar com essa raiva, em especial se já tiver crianças. Não permita que a sua infância vá dar cabo da delas!. Mesmo que ainda restem razões válidas para toda essa raiva, é da sua responsabilidade aprender a interagir com as pessoas de um modo adequado. E, no fim de contas, você é quem mais sofre em todo este processo, não é verdade?

O meu problema é a minha mãe, autoritária e prepotente, que me sufoca e quer ‘ter’ a sua filha à viva força. Como já tem 80 anos, gostaria de me aproximar mais dela mas, para minha segurança, tenho que respeitar as distâncias. O que fazer?

Quando as pessoas mais velhas se queixam por os seus filhos se afastarem, esquecem-se de que foram elas que deram início à situação. Os pais controladores, que tentam manter esta situação muito tempo, depois dos filhos já serem adultos, estão a levantar barreiras poderosas a um relacionamento afectuoso. Você não é responsável pelas escolhas da sua mãe, mas somente pelas suas. Sei que quer que a sua mãe a aceite exactamente como você é, sem tentar mudá-la. Mas então, dê-lhe o mesmo espaço a ela. Aceite-a exactamente como ela é. E quando ela se repetir, como acontece com estes padrões de comportamento, poderá dizer: ‘Olha, aqui vai o nº3 mas, desta vez, combinado com o n.º 7’... Isto vai ajudá-la a ver as coisas de uma outra perspectiva e a não reagir sempre, como se tivesse agora apenas cinco anos de idade.


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