Dias antes de
partir, o grupo de Comandos do Batalhão 325, os «Falcões»,
enviaram-nos uma fita gravada como testemunho do seu
reconhecimento.
Dela extraímos esta mensagem:
– Os «Falcões» convidaram-nos um dia a participar nas suas horas
amargas, através das densas matas do Norte de Angola.
Respondestes – pronto – não fugindo à antiga tradição que na nossa
História Pátria está ligada à Mulher Portuguesa. Deve-se a vós
alguns dos êxitos dos «Falcões». Tivemos ocasião de verificar que nem sempre vence a força
das armas. As vossas
orações, juntaram-se às nossas e chegaram ao Céu. Nunca nos faltou
a protecção divina, mesmo em circunstâncias em que tudo parecia
perdido.
Tirastes tempo ao vosso estudo, tirastes por certos momentos às
vossas horas livres, tirastes com certeza tempo ao vosso dia a dia,
para oferecer a Deus como sacrifício em nosso auxílio. Chegaram-nos
dezenas de ramalhetes espirituais, registando todo o esforço que
dispensastes pelos «Falcões».
Sois o modelo da Mulher Portuguesa. Confirmo aqui o que disse o
Senhor Presidente do Conselho: «Na retaguarda também se
combate».
Sim! Na retaguarda fostes vós, que através dos vossos conselhos,
conforto moral, orações e sacrifícios, a que nunca vos poupastes, nos ajudastes
a lutar pela integridade da Pátria.
Por tudo muito obrigado.
Um Falcão |