ALGUMAS REGRAS
E
CONSELHOS IMPORTANTES
Antes de entrarmos
no aspecto mais importante e mais complexo
da correspondência, que é o da redacção, apresentando alguns exemplos de cartas
comerciais, convirá abordar um conjunto de aspectos também a ter em conta tais
como os envelopes, o uso de abreviaturas e de maiúsculas, os numerais e os
sinais matemáticos geralmente utilizados.
Os
envelopes[1] encontram-se
em diferentes formatos: o industrial, com as dimensões de 155 x 1125 mm; o comercial,
ligeiramente mais pequeno, com 145 x 113 mm; os envelopes mais pequenos, de uso
corrente e formato variável de acordo com os seus conteúdos.
De acordo com as normas
internacionais, que visam a normalização da correspondência, tendo em vista o
seu tratamento mecanizado, desde Maio de 1974, envelopes e bilhetes postais
devem ter em conta vários aspectos:
♦ formatos
♦ dimensões
♦ espessura e peso
♦ cor
♦ zonas de endereçagem
Desde essa data, existem os chamados
envelopes normalizados, com medidas mínimas e máximas estabelecidas pelos
serviços dos correios, tendo em vista o tratamento ou triagem automática pelas
máquinas. Consulte-se o quadro da figura 88, que apresenta os formatos,
dimensões e peso aceites quer para os envelopes, quer para os bilhetes
postais. Fora das medidas indicadas no
quadro dessa figura, o correio é rejeitado pelas máquinas e tratado
manualmente, sendo por isso onerado com uma taxa suplementar.
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DESIGNAÇÃO |
MEDIDAS |
ENVELOPES |
BILHETES
POSTAIS |
Mínimas |
Máximas |
Mínimas
|
Máximas |
Comprimento |
140 mm |
235 mm |
140 mm |
148 mm |
Largura |
90 mm |
120 mm |
90 mm |
105 mm |
Espessura |
-----
|
5 mm |
150
g/m2 |
150
g/m2 |
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Figura 88: Formatos, dimensões, espessura e
pesos mínimos e máximos dos envelopes e bilhetes postais. |
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De todos os formatos possíveis para
os envelopes, são recomendados dois, com a utilização das seguintes
medidas: 220 x 110 mm e 162
x 114 mm.
Está determinado que as medidas dos
envelopes, adicionados o comprimento, a largura e a espessura, não poderão
ultrapassar os 90 cm,
e que a maior dimensão não poderá ser superior a 60 cm, tal como se documenta
no esquema seguinte:
comprimento +
largura + espessura =<
90
cm
maior dimensão =<
60 cm
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Relativamente aos envelopes com janela,
as normas estabelecem um conjunto de regras referentes à localização, dimensões
e material constituinte, que passamos a enumerar:
■
a janela é colocada, no mínimo, a 20 mm do bordo lateral
direito, a 20 mm
do
bordo
inferior e a 40 mm
do bordo superior;
■
a janela deve ser de material absolutamente transparente e com reduzida
reflexão
da luz;
■
a janela não deve possuir contornos de
cor;
■
a janela deve ter dimensões que apenas
deixem ler o endereço.
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Figura
89: Zonas de
endereçagem que devem ser respeitadas no preenchimento de um envelope. |
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A cor e o conteúdo são também dois
aspectos considerados pelas normas. Os envelopes e os postais devem ser brancos
ou de cor muito clara, a fim de não dificultar ou impedir a «leitura» pelas
máquinas, evitando-se assim a hipótese de erro. Para reduzir essa
possibilidade, deverão ser sempre escritos com tinta escura. Também para evitar
problemas ao passarem pelas máquinas, o conteúdo da correspondência tem de ser
uniforme e de maneira a não ultrapassar a espessura indicada no quadro da
figura 88.
Aspecto de maior importância é o que
diz respeito às
zonas de
endereçagem. De acordo
com as normas (consulte-se a figura 89), podem-se considerar quatro
zonas rigorosamente delimitadas:
♦ zona do remetente
♦ zona da franquia
♦ zona do endereço
♦ zona para tratamento pelas máquinas
Essas zonas estão rigorosamente delimitadas,
devendo-se ter em conta as medidas mínimas e máximas indicadas na figura
50 quando procedermos à indicação do remetente e do endereço.
O envelope é a parte da
correspondência fundamental para a sua chegada em bom estado ao destinatário e
é também aquela que é lida por mais de uma pessoa. O envelope deve por isso ser
de boa qualidade e resistente, sendo frequentemente cada vez mais utilizado
pelas diferentes empresas como mais um meio de publicidade. Por esta razão, é
costume as cartas comerciais utilizarem envelopes impressos, exibindo na área
do remetente o logotipo com a menção da firma e do domicílio do comerciante.
Obtém deste modo uma dupla finalidade: divulga o nome da firma e facilita o seu
reenvio ao remetente, no caso de não se encontrar o destinatário.
Como em certos tipos de
correspondência a data poderá constituir um pormenor de grande importância para
apuramento de direitos e obrigações resultantes de determinados contratos ou
situações, há toda a conveniência em arquivar, em certos casos, os envelopes
que trazem a data no carimbo do correio conjuntamente com o respectivo
conteúdo.
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Figura 90: Abreviaturas portuguesas e estrangeiras
mais usadas na correspondência comercial. |
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As abreviaturas são um modo
prático de economizar tempo e espaço na escrita de uma carta. No entanto, sendo
algumas de uso quase obrigatório, a verdade é que a regra básica relativamente
a elas é não abusarmos do seu uso, especialmente na redacção do corpo da carta.
São de uso quase obrigatório o «Sr.» ou «Sr.ª» ou ainda o «Exmo. Sr.» ou «Exma. Sr.ª» nos endereços, mas será incorrecto o seu uso na saudação ou abertura da
carta. Há inclusive determinadas abreviaturas, ainda hoje utilizadas, que são
consideradas por modernos manuais de correspondência como formas incorrectas ou
antiquadas. Evite-se portanto o uso e abuso das abreviaturas. No entanto,
como há um elevado número que continua a ser utilizado, para o caso de
encontrar alguma cujo significado se torne mais difícil de descobrir, tem à sua
disposição os quadros das figuras 90 e 91, que lhe apresentam uma relação
ordenada das mais correntemente utilizadas.
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Figura 91:
Abreviaturas portuguesas e estrangeiras mais usadas na correspondência
comercial. |
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Uma regra importante a ter em conta
na correspondência comercial é a eliminação de erros ortográficos. Quem digita
uma carta deve ter conhecimentos neste domínio, evitando incorrecções desta
natureza, que só contribuem para criar uma má imagem da firma ou entidade que
expede tal correspondência. Para facilidade de trabalho, deve-se ter
sempre à mão um prontuário ortográfico e um bom dicionário da língua. Mas há
alguns princípios que têm de estar sempre presentes: o uso das maiúsculas e dos
sinais de pontuação. Remetemos o leitor para o capítulo
deste trabalho onde
este assunto é abordado[2]. No entanto,
a seguir, e dada a sua importância,
apresentamos algumas das
principais
regras acerca do
emprego das
maiúsculas em
correspondência comercial.
Escrevem-se com letra
maiúscula:
♦
1 - As abreviaturas de
tratamentos: Dr. , Sr. ,
Srª , etc.
♦
2 -
Os nomes colectivos referentes a instituições, particularmente quando
substituem
um nome próprio:
«O Parlamento
reuniu hoje para decidir...»
«À frente da
Igreja encontra-se o Papa[3].»
♦
3
- As locuções substantivas próprias, excepto os determinantes e as
preposições, designando não só nomes de pessoas mas também de firmas,
estabelecimentos comerciais, empresas, etc:
A Moderna Construtora Casa dos Gelados
Associação Recreativa e Cultural de
Aveiro
♦
4
- Nomes de ruas, avenidas, praças e alamedas, quando fazem parte do
endereço:
Av. de Araújo e Silva Rua de Castro Matoso
Praça Marquês de Pombal Alameda Afonso Henriques
♦
5
- Nomes de países, cidades, vilas e aldeias. Quando no nome está incluído
um determinante ou indicação de «São/Santa», devem escrever-se também com
maiúscula:
São Francisco Cidade do Cabo Los
Angeles
Vila Real de Santo António
♦
6
- A letra inicial de cada uma das linhas do endereço.
♦
7
- Os nomes dos meses. Mas atenção, os nomes dos dias da semana escrevem-se
sempre com minúscula.
♦
8
- A primeira palavra depois da fórmula de saudação, embora
sintacticamente incorrecto, porque a frase se iniciou com a fórmula de
saudação, costuma em correspondência comercial escrever-se com letra
maiúscula, quer se tenha utilizado a vírgula ou os dois pontos assinalando a
separação entre a fórmula de saudação e o início da introdução ou preâmbulo ao
assunto:
Estimado Sr. Fulano de Tal,
Vimos por este meio dar-lhe
conhecimento de que ...
Exmo Senhor:
Representamos uma nova sociedade de
construções ...
Estimado cliente,
Já pensou como vai ocupar os seus
tempos livres quando ...
♦
9
- Os nomes de departamentos e cargos de uma empresa:
O Conselho de Administração O Director Geral
O Chefe do Pessoal
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Figura 92: Palavras e
expressões para indicar conjuntos de anos e aniversário. |
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Em correspondência comercial, há
regras para a utilização dos
numerais,
que deverão
ser conhecidas por quem redige ou digita uma carta. Igualmente há um grande
número de
sinais
matemáticos que são
utilizados com grande frequência, pelo que o seu conhecimento se pode tornar
indispensável. Comecemos por reflectir acerca dos numerais, cuja utilização é
por vezes incorrecta, confundindo-se muitas vezes os ordinais e os
partitivos.
Com a indicação dos
centenários e dos milénios utilizam-se
os numerais ordinais em vez dos cardinais. Diz-se, por exemplo, o
«segundo milénio», o «quinto centenário». O mesmo se poderá dizer quando se
emprega a palavra aniversário. Diz-se,
por exemplo, «o terceiro aniversário», o «trigésimo aniversário» ou o
«tricentésimo aniversário», etc.
Há palavras para indicar
determinados conjuntos de anos e expressões para indicação de aniversários, que
se encontram indicadas no quadro da figura 92.
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Figura 93: Quadro com
os numerais cardinais e ordinais e numeração romana e arábica. |
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Para um bom conhecimento dos
numerais, aconselha-se a consulta atenta de uma gramática da língua
portuguesa, na parte correspondente. Para uma consulta imediata, tem à sua
disposição os quadros das figuras 92 e 93. O quadro da figura 93 apresenta uma
relação dos números românicos e arábicos correspondentes, bem como os
respectivos cardinais e ordinais por extenso.
O quadro da figura 94 completa o
anterior, apresentando-nos os numerais multiplicativos e fraccionários.
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QUADRO DOS
NUMERAIS |
Multiplicativos |
Fraccionários |
duplo, dobro, dúplice
triplo, tríplice
quádruplo
quíntuplo
sêxtuplo
séptuplo
óctuplo
nónuplo
décuplo
undécuplo
duodécuplo
cêntuplo
|
meio ou metade
terço
quarto
quinto
sexto
sétimo
oitavo
nono
décimo
undécimo ou onze avos
duodécimo ou doze avos
centésimo
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Figura 94: Quadro com os numerais multiplicativos e fraccionários. Dobro, duplo e triplo são de uso corrente, mas os
demais pertencem à linguagem erudita, empregando-se em seu lugar o numeral
cardinal seguido do vocábulo «vezes». |
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Relativamente aos numerais
multiplicativos, são de uso corrente os dois primeiros: dobro e triplo. Daqui
em diante, é mais corrente utilizar-se expressões no estilo de «quatro
vezes o tamanho de...», «sete vezes ...», etc., sendo os vocábulos
correspondentes «quádruplo» e «séptuplo», bem como os restantes valores,
considerados como formas eruditas e, como tal, menos usadas na linguagem
corrente. Os restantes valores, não contemplados no quadro da figura 98, são
indicados juntando ao numeral a palavra «vezes» como, por exemplo, na frase
«Este terreno tem uma área 15 vezes superior à daquele».
Em certos casos, é necessária a
utilização da
numeração
romana. Esta utiliza-se
essencialmente para assinalar os séculos, a ordem na sucessão dos reis, os
capítulos de um livro, os cantos de uma epopeia ou os actos numa peça de
teatro, a numeração das páginas relativas aos prefácios, etc. Na língua
portuguesa é obrigatória a escrita da numeração romana em letras maiúsculas ou
versais. É considerado erro a sua escrita com letras minúsculas.
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Figura 95: Quadro com os sinais matemáticos mais frequentes
susceptíveis de serem encontrados em correspondência comercial. |
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Na utilização dos numerais, tratando-se
de uma enumeração, devemos atender sempre ao critério da uniformidade, optando
ou pela sua indicação por meio dos dígitos, ou pela sua indicação por meio de
letras, isto é, por extenso. Nunca deveremos utilizar ao calha uma ou outra
forma de registo dos valores numéricos, mas apenas uma e só uma forma de
indicação das quantidades. Por exemplo, será erro grave uma enumeração no
estilo do exemplo apresentado, em que ora se indicam as quantidades por
extenso, ora por meio de dígitos.
MANEIRA
ERRADA de enumerar quantidades:
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«Foram
expedidos 500 livros, entre os quais cem dicionários, 150 romances, 100
agendas e cento e cinquenta blocos.»
|
Na
indicação de
percentagens, deve-se
escrever cem por cento ou, então, 100 %, e, no caso de tantos por
mil, o sinal correspondente deverá ser ‰. Além de tudo quanto foi exposto
relativamente aos numerais, utilizam-se em correspondência comercial
diferentes sinais matemáticos, cujo conhecimento é importante, devendo-se
para isso consultar o quadro da figura 95.
Como recomendação final e antes de
encerrarmos o assunto relativo às cartas comerciais, lembramos-lhe que a
redacção e aspecto final de uma carta deverá sempre merecer a sua máxima
atenção. O ideal seria podermos aqui apresentar-lhe um exemplo de cada
modalidade de carta comercial, com indicação daquilo que se deve ou não fazer,
tendo em conta diversos aspectos não só de ordem formal e linguística, mas
também de ordem psicológica, tendo em conta as relações humanas. Infelizmente,
estes aspectos, sem dúvida importantíssimos, ultrapassam o âmbito deste
trabalho. Assim, remetemo-lo, leitor interessado em aprofundar os conhecimentos
neste domínio, para a obra já anteriormente citada de GASTON F.
TORRIENTE, Como
escrever cartas eficazes, onde poderá encontrar diversos conselhos para
escrever cartas de vendas, avisos de rotina, pedidos de pagamento de contas,
cartas de constrangimento, como dizer sim ou não a solicitações de pedidos,
como transmitir más notícias, enviar condolências, etc. A partir de elementos
fornecidos por esta obra, apresentamos-lhe, no quadro da figura 57, um modelo
de questionário que poderá utilizar ou adaptar ao seu caso pessoal,
tendo em
vista uma melhor avaliação das cartas por si elaboradas[4].
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Figura 96: Quadro com
um questionário para controlo da qualidade da correspondência por si
elaborada. Leiam-se as indicações fornecidas na nota 79. |
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Sugestão de
trabalho 24
Dissemos, no início da rubrica
acerca das cartas
comerciais, que estas poderão desempenhar diversas tarefas, tais como promover
produtos ou serviços, enviar informações, efectuar pedidos de esclarecimento,
de pagamento, etc.
Nas páginas seguintes, são-lhe
propostas algumas actividades que, simultaneamente, lhe apresentam alguns
exemplos de cartas comerciais autênticas.
Actividade 1:
Leia atentamente os documentos
transcritos e analise-os tendo em conta os seguintes aspectos:
1 -
Objectivos;
2 -
Linguagem utilizada (objectividade/subjectividade; registo de língua; tipo de
frases; etc);
3 -
Correcção linguística;
4 -
Correcção e aspecto formal;
5 -
Procure
aplicar aos documentos[5] o
questionário transcrito no quadro da figura 96, efectuando, logicamente, as
necessárias adaptações. Há questões às quais não poderá responder por falta de
elementos, como é, por exemplo, o caso do papel utilizado no original. Em
situações destas, atribua um SIM às alíneas correspondentes. Relativamente à
questão 25, reformule-a nos seguintes termos: «Terão os autores das
cartas ficado realmente satisfeitos com o trabalho que fizeram?».
DOC. 1
Exmo
Senhor
Dr.
Nicolau da Fonseca
Av.
25 de Abril, 9 - 3º
3810
AVEIRO
Aveiro, 21 de Novembro de 1995
Exmo Senhor
Dr,
Ao proceder à
verificação dos registos contabilísticos da nossa firma, relativos ao passado
mês de Outubro, constatámos que, certamente por acidental esquecimento da
parte de V. Exª, ainda não fez entrega do recibo da importância
referente ao pagamento dos seus honorários e colocados nesse mês ao seu
dispor.
A fim de não
criar perturbações de ordem administrativa e fiscal à firma, muito
agradecemos que
─ com a
possível brevidade
─ faça V. Exª
entrega do recibo em questão nos nossos Serviços Administrativos.
Aproveitamos
a oportunidade para renovar os nossos melhores cumprimentos.
O
Administrador
--------------------------
|
DOC. 2
DOC. 3
Actividade 2:
1 - Acabou o seu curso.
Juntamente com outros amigos, constituiu uma sociedade e montou uma moderna
empresa onde fabrica, restaura e vende móveis. Ao lado das novas tecnologias
para produção de mobiliário de escritório, de acordo com as novas normas da
Comunidade Europeia, possui também um sector especializado onde o trabalho
artesanal é valorizado com a produção de móveis de arte. Como empresa jovem e
dinâmica que é, pretende a sua divulgação. Seleccionou para isso,
criteriosamente, dois sectores de potenciais compradores para envio de uma
carta informativa acerca da sua empresa, a inaugurar brevemente.
Redija uma carta tendo em vista a
divulgação das suas actividades e, juntamente, o convite, que irá enviar no
mesmo sobrescrito, para que o seu potencial futuro cliente participe na sessão
de inauguração da firma.
[1] – Embora de origem francesa, a palavra envelope está já
de tal modo enraízada na língua portuguesa que frequentemente e cada vez mais a
utilizamos em substituição do termo português sobrescrito, relegando-o
para segundo lugar. Talvez se deva isto ao facto da palavra estrangeira ser mais
significativa que a congénere portuguesa. Envelope, relacionada com o verbo envelopper,
que significa 'envolver', é talvez mais sugestiva que sobrescrito. Envelope é
aquilo que envolve e protege, guardando os nossos segredos, os nossos desejos,
os nossos sentimentos, as nossas informações e os nossos pedidos. Optemos,
pois, por envelope, ainda que, uma vez por outra, empreguemos também a palavra
sobrescrito.
[2] – O emprego das maiúsculas é abordado no volume I da Gramática
da Comunicação,
capítulo IV, pp. 162-164.
[3] – (Nota: não confundir com o uso em casos como «Eles
reuniram-se na igreja de...»
[4] – Se respondeu objectiva e rigorosamente a cada uma das
perguntas do questionário fornecido no quadro da figura 57, poderá efectuar uma
avaliação atribuindo uma cotação de acordo com a tabela:
Sim=10 pontos Mais
ou menos=5 pontos Não=0 pontos
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Após a soma da pontuação, consulte a
tabela com os
resultados:
000-050
pontos
– ♦ – Mau. O resultado obtido está longe de ser satisfatório.
Deverá recomeçar a sua carta e, sobretudo, reler todo o capítulo acerca das
cartas comerciais.
050-100
pontos
– ♦ – Medíocre. O resultado ainda não é satisfatório. Reveja
alguns aspectos relativos às cartas comerciais.
100-150
pontos
– ♦ – Suficiente. A sua carta está aproveitável, mas poderá
ainda ser melhorada. Pratique um pouco mais.
150-200
pontos
– ♦ – Bom. Só há que aperfeiçoar alguns pormenores. Em breve
as suas cartas serão perfeitas.
200-250 pontos
– ♦ – Muito bom. Em breve será um mestre em correspondência.
[5] – As cartas transcritas para as actividades propostas
são documentos autênticos, nos quais foram omitidos ou alterados os nomes das
entidades intervenientes ou por elas responsáveis. Como documentos autênticos,
apresentam aspectos positivos e negativos, pelo que não as deverá tomar como
modelos ideais. Deverá analisá-las tendo em conta as regras fornecidas
nas páginas anteriores. Em alguns, omitimos o cabeçalho (Header) e a
nota de rodapé (Footer).
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