A. C. d'Albuquerque M. de Sá M. e Castro, O último morgado de Couto de Esteves, Vol. VIII, pp. 121-128

O ÚLTIMO MORGADO

DE COUTO DE ESTEVES

NA pequena colecção de «papeis velhos» que desveladamente conservo, existem três manuscritos que, publicados no Arquivo do Distrito de Aveiro, bem podem servir de valiosos e interessantes documentos para o estudo da biografia dum dos mais distintos e ilustres filhos desta terra, − o último Morgado de Couto de Esteves, António Cardoso de Barros Loureiro de Sequeira e Quadros.

Filho do Bacharel José de Sequeira Seixas Cardoso e Loureiro e de D. Maria Tavares da Silva e Quadros Coutinho, o Morgado da Fonte,(1) como mais vulgarmente era conhecido, gozava entre os seus conterrâneos do maior prestígio, respeito e estima, devido ao seu carácter afável, bondoso e caritativo.

Mantendo as melhores e escolhidas relações, e desfrutando de grande e invejável influência política, era, mesmo superiormente, muito considerado pela sua primorosa educação, vasta cultura, apreciável inteligência e rigidez de princípios.

Espírito claro, justo e recto, exprimia-se e escrevia com relativa facilidade e até elegância.

Assim, o primeiro manuscrito em referência, − o rascunho duma carta dirigida pelo Morgado da Fonte ao Vigário Geral da Diocese e que seria curioso averiguar se teria sido expedida − parece haver sido feito, como vulgarmente se diz, ao correr da pena.

Com efeito, apesar do referido manuscrito ocupar as quatro páginas duma folha de papel branco e por pautar, não apresenta qualquer rasura; e as três ou quatro emendas que nele se encontram, limitam-se a substituir ou a acrescentar simples palavras por outras de maior realce, e nunca uma oração ou período completo. / 122 /

Ao transcrevê-lo, procurei, pois, respeitar-lhe não só a ortografia, mas ainda a pontuação, de maneira que, decorrido pouco mais dum século, é relatado um facto sensacional, sucedido na antiga Vila de Couto de Esteves, em face do documento que segue:

«Vigario Capitular

Ex.mo e Rv.mo Senr.

Naõ he sem repugnancia, que hoje vou traçar estas linhas, e eleva=las ao conhecimento de V. Ex.ª: o Amor do Bem publico, da tranquillidade, e da boa Morigeraçaõ tanto reclamaõ. A minha lingoa athe hoje esteve emmudecida, e só me detive em expectativa, e jamais ouzára ferir os ouvidos de V. Exª, se factos de bastante transcendencia, e verdades tão amargas, como publicas me naõ obrigassem a simelhante taréfa.

O facto succedido na noite do dia onze do corrente outubro entre o Parocho desta freguezia do Couto d'Estevaõ Constantino Tavares d'Almd.ª, e freguezes seus altamente reclama vindicta publica. A desmoralizada conducta do refferido Parocho o tem feito depôr o melindre, e decôro, de que o seu emprego he credor. Succedeu, pois na sobredita noite, que o m.mo junto com hũa turba de vadios percurreu as ruas da Villa deste Couto, accompanhado pelo Ordinando Joaõ de Vasconcelos Per.ª da Quinta do Sobral freg.ª de Pessegueiro, cantando ao desafio, ou alternadamente com Jose Francisco tamanqueiro, em cujo descante hia rebeca, e vióla.

Sendo ja alta noite, depois de terem entrado em varias adégas como na do Valle, e na do Capador Francisco Soares Leitaõ este ultimo enfadado pretendia recolher se a sua caza, ao q. o RV.do Parocho obstou dizendo lhe = Se me naõ accompanhas québrote a cára!!! Instou aquelle, pelo que o Rv.do Parocho o ferio na cabeça, e rosto, e maltratou p.r todo o Corpo, e gritando p.r soccorro lho prestaraõ os companheiros. A mais chegou o attentado. Dá lhe a vóz de prêzo, deixa=o entregue dentro de sua propria caza, Azylo inviolavel; ao Juiz da Igreja Fran.co Tav.es Mendes, e vai chamar o Cabo de Policia; entrega-lhe o prêzo, e o faz meter na enxovia das cadeas deste Concelho, dizendo expressamente, era à sua ordem. Eis Ex.mo Señr. a narraçaõ fiel do facto. Quem á p.ra vista naõ duvidará accreditar que tal attentado he commettido p.r hum Ministro do Sanctuario, p.r hum Parocho d'uma freguezia?!! A imitaçaõ deste poderei enumerar varios, remota e recentem.e accontecidos. Diga=o a freguezia de Rócas, patria do Rv.do Constantino, a de Cedrim, aonde foi cura, a d'Aroens, / 123 / aonde tambem o foi: fallem estes póvos, que haõ sido testimunhas de tantos crimes, perpetrados com opprobrio do estado Sacerdotal. Diga=o o concelho de Cambra da Feira aonde, ha poucos mezes, na vinda d'um Mercado denominado = dos nóve; houve tal desordem com o RV.do Arguido, que occazionou a morte d'um individuo da freg.ª d'Aroens, e mais modernamente o lugar de Parada desta freguezia no dia 29 do preterito Junho, em que se celebrou a festividade de S.to Antonio, aonde eu p.r hum devertimento licito appareci de tarde, como de passagem, e apeando me, demorei me, e em breve vi todo o povo em commoçaõ, e desordem; esforcei me p.r tranquiliza lo, e tive a satisfaçaõ d'obtê lo sem haver funestas consequencias. Quando vólto acho o Rv.do Constantino em desordem tendo despido a batina, dirijindo se com hum páo ao grupo do povo, procurando os Pinheiros d'Aroens.

O pezo das m.as razoens mal pôde convencê lo, athe socegá lo. Este m.mo tinha sido o orador da festivid.e!!

Todos estes precedentes me fizeraõ, e a meus comparochianos agourar o desfeixo, que anteviamos, quando V. Ex.ª incumbio o m.mo do regimen desta freg.ª, o q. decerto procedeu d'inexactas informaçoens, informaçoens de patronato, que ordinariam.e tanto incobrem a indignidade dos pretendentes na sua conducta, politica, moral, e religioza, como talvez em occultaõ o merecim.to d'outros. Esta freg.ª tem tres clerigos, cujo merito, ainda que naõ seja singular excede sem parallelo o do Rv.do Arguido. A impossibilidade deste continuar a dirigir esta freguesia na educaçaõ Moral, e Religioza e m.mo politica he assáz patente a V. Ex.ª. Como póde produzir o dezejado fim este Parocho, p.ra o qual seus deveres saõ ignorados, sua Moral ruinóza, sua conducta escandalóza, sua vida dissoluta, todo elle o prototypo da devassidaõ!!? Por certo que o Governo de S. Magestade se empenha em dár outra, e m.or forma de civilizaçaõ ao nosso muribundo Portugal, em cuja missaõ julgo a V. Ex.ª naõ pouco empenhado, já como mui Digno Representante da Naçaõ Portugueza, ja como Governador desta Dioceze. No meu entender, seja me licito dize lo, a escolha dos Parochos, e Professores he digna da maior circunspecçaõ, e escrupulo, como base fundamental, elimento do edeficio social. Devalde se procuraõ povos obedientes às leis, aonde a corrupçaõ tocou.

A V. Ex.ª estas verdades saõ familiares, pelo que eu como membro da sociedade Portugueza, Amante do Throno, e da Patria, p.r quem hia sendo victima, tenho direito a esperar de V. Ex.ª benigno accolhimento às minhas vózes, o q. submisso supplico a V. Ex.ª, pois só a verdade me guia, e o civismo m'insta. / 124 /

D.s G.de a V. Ex.ª os m.tos annos, que o Povo desta Dioceze pede aos Ceos, e necessita p.ra sua ventura. Quinta da Fonte do Couto d'Estevaõ 14 de Outbr.º de 1835.

Antonio Cardoso de Barros Seq.ra e Quadros».


Na margem interior, compreendida entre o texto da segunda e terceira página, encontra-se ainda o seguinte aditamento:

«A V. Ex.ª he assáz patente a impossibilid.e deste continuar a dirigir esta freg.ª na educaçaõ Moral e Religiosa e m.mo na Política p.rque seus sentim.tos saõ oppostos às instituiçoens que nos regem e se mostra p.s athe no fim da Oraçaõ q. nos Dom.os faz Ora naõ pela N. Augusta Rainha mas = pelas necessid.es espirituaes e temporaes de todo o mundo pelo nosso Rei &... em huma palavra he dos q. no fim das suas predicas pede huma Avé Maria p.r huma tençaõ p.ar!!!»

O segundo manuscrito − uma carta dirigida ao Morgado da Fonte pelo autor dum crime de assassinato, seu conterrâneo − não deve ter sido redigido, e muito menos escrito, pelo assassino, pois a caligrafia bem cuidada do texto destaca-se nitidamente da assinatura.

Vai também conforme o original que é do teor seguinte:

                                      «Ill.mo Sñr.

Sobre maneira aprecio a saude de V. S.ª em companhia da illustre familia a quem dezejo as venturas addequadas e que lhe são uteis.


                                      Ill.mo Sñr.

Parece que tendo já deccorrido alguns annos, a esta parte e que agora unicamente me delibere a escrever a V. S.ª não há duvida que esta minha carta, e esta m.ª narração deverá surpreender a pessoa de V. S.ª por enexperadamente ir as suas mãos; todavia o pejo, a vergonha talves; e a m.ª fraca resolução tem sido a poderosa causa por que eu me tenho guardado ao silencio: Não deixo de ponderar, e meditar uma ideia que me surge na mente mas pela qual eu conjecturo e devizo em V. S.ª uma táboa de salvação.

A intriga Sñr, os ódios, e adevercidades de meus innimigos tem urdido e fomentado a m.ª ruina desgraça e  [Nota relativa à transcrição documental: Manteem-se os êrros ortográficos que se encontravam no original] / 125 /  infelicid.e e a triste consternação e dôr de minha pobre familia. Laborando na infelicidade, a tanto tempo, noites de eterna agonia, horas monotonas, e tristes tem sido para mim o alivio da desgraça; se não fossem as forças de espirito que tenho recomcentrado dentro em mim por certo Sñr. que tinha socumbido com o peso do infortunio. Ao pensar de V. S.ª está o vivo quadro de meus infortunios; e que se V. S.ª lançando olhos de complacencia sobre a m.ª pezada e amarga cituação eu sêrei attendido e merecerei no coração de V. S.ª uma plena entrada pela qual eu possa mostrar-lhe quanto innocente estou e quanto pode tão bem a mesquinha vingança; a traição, e a calumnia.

Tenho só um pezar que incessantemente insescantemente me fás succumbir, e me collóca á mais viva dôr e consternação, hé Sñr., o lembrar-me de que V. S.ª se vio na dura nescescidade de ultrapassar os lemites de sua Philantropia e bondade, por que não há duvida que sendo V. S.ª, humanitario e bondozo, e que contra mim se declarou; houve forças assás fortes para que movessem, e fizesem passar a bond.e de V. S.ª para comigo, ao Ódio, e à vingança. Praza aos Céos Sñr. que eu podesse pintar a V. S.ª com vivas cores quanto innocente estou no que me arguirão perante V. S.ª porem Sñr. não posso conseguir este fim senão por meio de palavras mal intrecortadas, oxalá eu tenha um écco de innocente no coração de V. S.ª e que eu posssa colher o fructo, não mais que mostrar a V. S.ª que nunca, em tempo algum, eu proferi palavras indirectas contra V. S.ª e que motivos tinha eu Sñr? Ah! quanto póde, quanto pode a calunnia, e a vingança de meus adevercarios.

Senhor!

Por compaixão attenda me... atenda estas minhas verdadeiras narrações; eu não peço a liberdade, não peço p.ª mim mais do que uma prova de justificação... se a verdade Sñr. sendo esta, se sendo estas m.as palavras dictadas com aquella franqueza do quanto sinto ao que me refiro... então Sñr., por certo que lhe eide merecer uma piquena attenção.

O meu caracter, passado, a m.ª familiaridade e bom patriotismo passado, não combina, e des e desmente quanto actualm.te estou passando. Essa carta, Oh! vil engano, Oh! grande traição; essa carta que em meu nome, e sobre a m.ª assignatura fizerão subir às mãos de V. S.ª esses meus traidores, Oh! Senhor que innocente estou!!!... Eu nem forças tenho para narrar esta circunstancia; antes queria mil vezes a morte do que ver uma calumnia perante uma pessoa da alta Sociedade que sendo talves meu protector se vio na dura percizão de contra mim se declarar; Pelos céos pela terra, e por tudo quanto há de sagrado sobre a terra eu / 126 / juro e clamo, que nunca tal pencam.tos tive a tal fim, nem a menor ideia passou pela minha cabeça... Se eu culpado estivesse hiria hoje por ventura Reccorrer a V. S.ª as = minhas humildes supplicas; iria eu enganar a V. S.ª por certo que não, não o faria.

Na mão de V. S.ª depende hoje a minha pozição = destino e bôa sorte, oxalá que V. S.ª me queira attender, eu Sñr não pesso para mim porque me considero hoje uma victima de trabalhos, e a elles estou ligado, não sinto por mim por que a dureza, a infelicidade já fes calejar o meu corpo que tanto tem luctado com o pezo da desgraça. Sinto sim Senhor, a dor a agonia inssesante de m.ª pobre fam.ª que de continuo e desesperados pela saudade brádão pelo braço paternal, e eu Sñr. collocado na desgraça sinto por estas = victimas infelizes e não por mim. A ideia Senhor de que minhas innocentes filhas, que sem o bafo, o azilo, e protecção de seu pai, podem ser victimas da da desgraça he esta Senhor, a maior dôr e a maior agonia que se apodéra de um páy terno e amigo da educação de suas filhas!!!
Se V. S.ª surdo aos meus lamentos me não preste attenção, pelo menos Sñr preste ouvidos á vós da natureza, attenda aos gemidos aos dolorozos grittos e ais de meus tenrros filhos que mais do que eu pedem tãobem a V. S.ª o perdão, para seu pai!!! perdão; esta palavra Sñr não hé por que em mim haja culpa no que me arguirão perante V. S.ª mas sim Senhor hé huma palavra de dôr de tristeza e pezar de quem se vê hoje calumniado, e a par da calumnia, a innocencia. Se V. S.ª tendo um coração caracterizado dos mais virtuosos predicados me quizer valer, por certo que eu serei attendido. Os meus votos inssesçantes ao Altissimo serão elevados, com fervorosas preces pela vida venturas e felicidades e de tudo quanto lhe hé mais caro neste mundo, espero se compadeça de mim, prestando taobem um acto de humanid.e e justiça que vangloriará o coração de V. S.ª aliviando assim um infelis, que com lagrimas sentidas de verdadeira innocencia e respeito com que humildemente.

Sou de V. S.ª

Servo aggradecido criado, muito reverente

Cadeias de A veiro
     20
18 = 56
     6.º

Françisco Tavares Martimis

N B Imploro a V. S.ª a resposta para meu alivio e socego assim o espero.»  / 127 /

A esta carta, dá o Morgado de Couto de Esteves, num rescunho feito em meia folha de papel branco e liso, sem uma única rasura ou emenda, a seguinte:

«Resposta

Ant.º Card.º de Barros Loureiro Sequeira e Quadros naõ vigia p.r odio − vingança − ou inimisade os passos do processo, em que, perant'os competentes Tribunaes do paiz, o Sr. Francisco Tavares Martins responde pelo assassinato feito na pessoa de Jose da Silva de Parada da freg.ª do Couto d'Esteves, no 1.º de Julho de 1849 − O que tem feito desd'esse dia fatal, he proteger a familia infeliz da victima, q. ficou absolutam.e ao desamparo − Alem disso Jose da Silva, e ja seu pai e seu avô costumavaõ servir a sua casa nas suas diversas occupações − Tem posto os meios licitos e decentes, p,ª que a verdade naõ seja supplantada, e para que a justiça triunfe − Tem obstado, a que um crime atróz em todas as suas circunstancias fique impune − convencido, q.e a impunidade he um dos maiores males, que sofremos.

Despresando os aleives, insultos, e sarcasmos, ignobilmente vomitados p.l boca dos advogados do Sr. Fran.co Tavares Mĩz. naõ só nas diversas contestações, mas tambem nas discussões contra o seu caracter, protesta naõ deslisar da senda de homem de bem, p.r que, q.do tracta de promover a puniçaõ dos assassinos, autores da morte de Jose da Silva, sejaõ elles quaes forem, naõ esquecerá os sentimentos de probidade e honradêz − e abominando torpêsas, mostrará sempre q.l he a sua imparcialidade e abnegaçaõ.

S'o S.r Fran.co Tav.es Mĩz naõ matou − s'esta innocente, só aos julgadores pertence conhecer − Lá esta a prova de testim.as presenciaes, q.e elucidará, quem duvidar − Infelism.e p.ª o Sr. F. T. Mĩz. a morte foi prepetrada em pleno dia − á vista de m.ta gente − no meio d'um arraial − nesse m.mo arraial, em q.e, ha mais de 25 annos, o Sr. Fran.co Tav.es Mĩz., proximo a ser victima d'uma desordem, a que deu causa, foi condusido p.ª fora della pela góla da véste, e salvo, assim, pelo braço d'aquelle que hoje chama seu − inimigo − seu rival − homem odiento − sanguinario − vingativo − e tudo q.to mais quer − quando, desd'essa occasiaõ, nunca mais nos tornamos a encontrar, nem directa, nem indirectam.e!!

Se na qualid.e de homem (isto he abstrahindo da qualidade de criminoso) em qualq.r parte, e em q.lq.r situaçaõ precisar o Sr. Mĩz ou sua familia dos tenues serviços d' A. C. de B. L. Sequeira e Quadros acha-lo-haõ sempre prompto a servi-los − dando lhe todas as provas de benevolencia, / 128 / que sabe harmonisar com a rigidez de principios, q.e professa, e com a invariabilidade de caracter e regularidade de conducta, de que se présa.»

Transcritos os três inéditos manuscritos, não deixa de ser curioso ainda verificar e reconhecer que, na freguesia de Couto de Esteves, era o lugar de Parada, durante o arraial anualmente ali realizado, por ocasião da festividade a Santo António, o local escolhido e destinado pelos indivíduos, e talvez mesmo pelos povos circunvizinhos, para dirimir inimizades, rixas e contendas.

De resto, este costume, muito generalizado na maior parte das regiões do País, persiste ainda nalgumas localidades, não obstante a repressão das autoridades.

Couto de Baixo, na freguesia de Couto de Esteves, no mês de Dezembro de 1941.

ANTÓNIO CARDOSO D'ALBUQUERQUE MOREIRA DE SÁ MELO E CASTRO

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(1) Veja-se «Canalização do Rio Vouga» - Arquivo do Distrito de Aveiro, voI. V, pág. 283.

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