Mário Ramos, Casas brasonadas de Oliveira de Azeméis, Vol. VIII, pp. 110-120.

CASAS BRASONADAS

DE OLIVEIRA DE AZEMÉIS

ESTUDO interessante é o das diversas pedras de armas e casas antigas ainda existentes, e muito bem fica neste Arquivo a menção das que haja no Distrito.

Para um estudo, todavia, falta-nos em primeiro lugar a competência, e depois o tempo e elementos de consulta.

O nosso trabalho será pois o de uma simples reportagem, uma singela recolha de materiais, que poderão talvez vir a ser úteis a algum estudioso, ou pelo menos a servir de incentivo para trabalhos semelhantes.

E assim, desde já nos consideramos absolvidos de algum erro de interpretação que cometamos.

 

I − Casa no Largo da República, (propriedade hoje do Sr. António José Alves Moreira). (Fig. 1).

Sobre esta casa foram-nos prestadas pelo Sr. Dr. Carlos Leme Pizarro Côrte-Real as seguintes informações:

Apontamentos sobre a sucessão da casa brasonada sita no Largo Municipal de Oliveira de Azeméis.

Salvador José dos Reis e Vasconcelos, Cavaleiro da Ordem de Christo, Familiar do S.to Ofício e Capitão-Mór da Feira, foi por sucessão senhor da referida casa. Casando com D. Isabel Tereza Maria Soares de Albergaria, sua parenta, sucedeu-lhe na mesma casa e seu morgadio seu filho Domingos Manuel Soares de Albergaria dos Reis e Vasconcelos que, como seu pai, foi nomeado Capitão-Mór da Vila da Feira, por carta de 22 de Novembro de 1775, cargo que exerceu com «muito zêlo, inteiro cumprimento e satisfação» como consta de documento datado de 3 de Junho de 1787 e assinado pelo Brigadeiro Sebastião Corrêa de Sá, Governador das Armas da cidade do Pôrto e que se encontra no arquivo da casa dos Morgados de São João da Madeira e senhores do Gafanhão, hoje minha propriedade, como seu descendente. Casou na nobre casa do Carmo, em Aveiro, com D. Inês Antónia Maria Margarida de Mascarenhas Rangel e Quadros, filha de Diogo Luís Perestrelo Rangel de Quadros e Veiga, senhor desta casa, e de sua mulher D. Catarina Maria Inácia de Mascarenhas e Mesquita, da casa de Carrascal, em Tôrres Novas, havendo deste casamento o filho Domingos Manuel dos Reis Soares de Albergaria Mascarenhas de Quadros, que sucedeu na casa e morgado de seu pai. Foi como seus ascendentes Capitão-Mór / 111 / da Feira, cargo para que foi nomeado em 1798, tendo apenas 25 anos de idade, e coronel do regimento de milícias de Oliveira de Azemeis, sendo sob o seu comando que estas «encorporadas no exército de D. Miguel fizeram serviços entrando em várias refregas e acompanhando o destino daquele príncipe até Evora-Monte.. (Anais do Município de Oliveira de Azemeis). Exerceu ainda o cargo de Superintendente das Coudelarias de Estarreja, por nomeação régia de 3 de Agôsto de 1816. Casou com D. Maria Rita do Carmo Pinto de Queiroz, da casa de Cidacos, de Oliveira de Azemeis, havendo dêste casamento a filha D. Maria Inês Soares de Albergaria Rangel e Quadros que, foi herdeira e senhora da casa de seus pais. Pelo casamento desta senhora com o Morgado de São João da Madeira, José Nunes Cardoso de Gouvêa Pereira Côrte-Real, passou aquela casa a ser conhecida pela casa dos Côrte-Reais de Oliveira de Azemeis. Foi êste morgado de São João da Madeira 16.º senhor donatário da vila e honra de Gafanhão e seu morgado, e outros, e Fidalgo da Casa Real, por alvará de 31 de Agôsto de 1824. Exerceu o cargo de Tenente-Coronel comandante do batalhão de voluntários realistas de Oliveira de Azemeis, servindo em tôda a campanha o Rei D. Miguel e só vindo a depôr as armas, com o resto do exército realista, em Evora-Monte. A ambos sucedeu seu filho Manuel Cardoso Rangel de Quadros Côrte-Real que nasceu nesta referida casa, de que veio a ser senhor e representante, bem como de todos os demais morgados paternos. Foi, como seus ascendentes pela linha paterna, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, por alvará de 27 de Setembro de 1867. Foi ainda, pelo seu casamento com D. Maria Tereza Leme Guedes Vieira de Macedo, senhor do antigo morgado de Vale do Couto, em Mesão Frio, de que esta senhora foi herdeira, como filha de Carlos Leme Guedes Vieira de Meio e Macedo, senhor dêste dito morgado e da casa-solar de Ribeiro, no extinto concelho de Bemviver, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real, moço-fidalgo da mesma com as honras e prerrogativas do exercício no Paço, e de sua mulher D. Mariana de Vasconcelos e Lencastre, da casa dos Condes das Alcáçovas. Com a extinção dos morgados e falecimento do último, o citado Manuel Cardoso Rangel de Quadros Côrte-Real, foi a sua grande casa partilhada pelos seus quatro filhos legítimos, cabendo a sua filha D. Maria Clementina de Lencastre Vasconcelos e Sousa Leme Côrte-Real, mais tarde Condessa de São Januário, o senhorio da referida casa de Oliveira de Azemeis, saindo tempos depois da família, por venda efectuada pelos descendentes desta senhora e seus herdeiros. Ficou porém a representação desta casa na pessoa de Carlos Leme Côrte-Real, como filho mais velho e único varão do último morgado e bem assim de tôdas as demais casas de seus antepassados, tendo sido senhor da antiga Quinta de São João da Madeira, sahida do extinto morgadio do mesmo nome, o qual casou com D. Maria Beatriz Carneiro Pizarro, de Vila do Conde, havendo dêste casamento três filhos: a) Manoel Cardoso Pizarro Leme Côrte-Real, que vive na sua casa de Cidacos e representa por varonia toda a família e consequentemente a casa de que se vem tratando.

b) Carlos Leme Pizarro Côrte-Real, a quem por herança pertenceu a referida Quinta de São João da Madeira e exerce actualmente o cargo de Conservador do Registo Civil de Oliveira de Azemeis e

c) D. Maria Beatriz Pizarro Leme Côrte-Real, que vive casada na Quinta de S. Vicente em Frades, Povoa de Lanhoso.

Quinta do Morgado de S. João da Madeira, 27-7-1940.

Carlos Leme Pizarro Côrte-Real.

Na base da cruz que encima a capela (que não está aberta ao culto) tem a data de 1697 e nos pilares da escada a data: «1686» (no da esquerda) «ANNOS» (no da direita). Na monografia sobre Oliveira de Azeméis, Annaes do Município de Oliveira de / 112 / Azeméis, 1909 − Porto − Liv. Chardron, não vem descrita esta casa nem o seu brasão, embora se refira à Família Côrte-Real.

Sem elementos que por completo nos elucidem, interpretamos assim a pedra de armas:

Escudo esquartelado: 1º − Vasconcelos (de negro, com três faixas contraveiradas de prata e de vermelho);

2.º − Brandões (em campo azul 5 brandões de oiro, acesos de vermelho, postos em sautor);

3.º − Soares de Albergaria (em campo vermelho, torre de prata, torreada, aberta do campo);

4.º − Silvas (?) (em campo de prata leão de púrpura armado de azul) Elmo, paquife, virol e timbre (o dos Vasconcelos − um leão de oiro).

Fig. 1 − Casa no Largo da República

Da mesma família existe no cemitério desta vila a pedra da fig. 2, com o mesmo brasão.

 

II − Casa no Largo da República, (propriedade do Sr. Fernão Pinto Pereira de Lencastre de Abreu e Lima). (Figs. 3 e 4).

A esta casa referem-se os Annaes, sob o título «Reis e Vasconcellos», e aí se diz ter a carta de brasão sido concedida em 27 de Janeiro de 1774, a José Pedro Henriques de Vasconcelos da Costa. / 113 / [Vol. VIII - N.º 30 - 1942]

Segundo aquela obra será o brasão:

«Esquartelado: 1.º − Henriques (mantelado, tendo nos campos altos dois leões de púrpura batalhantes, em campo de prata e no de baixo em campo vermelho um castelo de oiro lavrado de preto); 2.º − Vasconcelos (em campo de negro três faixas veiradas e contra-veiradas de prata e vermelho); 3.º − Costas (em campo vermelho seis costas de prata firmadas e postas em duas palas); 4.º Silvas (em campo de prata um leão de púrpura armado de azul).

Timbre − o castelo do escudo com um leão saindo da torre do meio e por diferença uma brica azul com um I de prata. Elmo de prata aberto, guarnecido de oiro.»

Fig. 2 − Pedra brasonada no cemitério de Oliveira de Azeméis.

Tem a pedra um coronel para que não encontramos explicação, a não ser a que se lê nos Annaes, a respeito de outra casa a que em seguida nos referiremos: que foi arbitrariamente acrescentado.

 

III − Casa na Rua de Bento Carqueja (propriedade do Sr. Dr. Álvaro de Matos, de Vale de Cambra). (Fig. 5)

A carta de brasão vem no Arquivo Heráldico−Genealógico, de SANCHES DE BAENA, a fl. 663, e foi concedida em 30 de Janeiro de 1669 a José de Sequeira de Vasconcelos Monterroio. O brasão, segundo a carta, seria de: 1.º − Sequeiras, 2.º − Silveiras, 3.º − Vasconcelos, 4.º − Meios; no entanto o que se vê na casa é de:

1.º − Sequeiras (em campo azul cinco vieiras de ouro, postas em sautor); 2.º − Monterrosos (em campo de ouro uma águia vermelha de 2 cabeças, armada de prata sobre um crescente, e em cada cabeça uma coroa de hera de sua cor); 3.º − Silveiras (em campo de prata 3 faixas de vermelho); / 114 / 4.º − MeIos (de vermelho 6 besantes de prata entre uma dobre cruz de ouro e debrum de ouro).

Fig. 3 − Casa do Largo da República

Timbre − o dos Sequeiras: uma vieira do escudo entre 4 plumas de azul.

Diferença − uma estrela de 6 pontas.

Nos Annaes, onde colhemos esta informação, diz-se ser arbitrária a colocação do coronel e que a casa foi vendida pelos respectivos titulares em 1844.

Em frente da pedra de armas, e preso a ela, esteve até há pouco tempo um mastro de bandeira, e foi por certo na sua colocação que foi partida parte do fIorão central do coronel. Um dos besantes do último quartel também está partido.

O exterior da casa é de reconstrução moderna. / 115 /

Fig. 4 − Brasão da casa acima.

IV − Casa na Rua de António Alegria, (propriedade do Sr. Joaquim César Soares de Pinho). (Fig. 6).

Não tem esta casa actualmente pedra de armas, mas incluímo-la nesta notícia por ser tradição que a teve. Esta casa pertenceu à família Barreto Feio e, segundo os Annaes, seria o seu brasão (concedido por carta de 25 de Outubro de 1799 ao «presbytero secular do hábito de São Pedro», de Oliveira de Azeméis, Victorino José Barreto Feio e Vasconcelos) assim formado:

Esquartelado: 1.º − Barretos (campo de prata semeado de arminhos de negro); 2.º − Feyos (em campo azul três bandas sanguíneas perfiladas de ouro); 3.º − Valentes (em campo vermelho / 116 / um leão de oiro faixado com três faixas de azul); 4.º − Vasconcelos.

Fig. 5 − Brasão da casa na Rua de Bento Carqueja.

Fig. 6 − Casa na Rua de António Alegria.

Sobre o escudo um chapéu preto com cordões entrelaçados e uma borla pendente por banda, tudo da mesma cor e por diferença uma brica azul, com um farpão de oiro.

Assim no-lo descrevem os Annaes.

Parece que a pedra, se existiu, estaria colocada na parte sul, onde agora se vê uma varanda envidraçada. Esta parte é porém de reconstrução moderna, e da pedra não há vestígios nem
notícia certa.


V − Casa na Bemposta, freguesia do Pinheiro da Bemposta(1) (propriedade do Sr. Eduardo de Albuquerque de Quadros Corte-Real). (Fig. 7)

Brasão concedido por carta de 20 de Outubro de 1779, a Marcelino Raimundo Tavares da Silva Araújo e Albuquerque(2).

     Fig. 7 − Brasão da casa na Bemposta.

Lemos assim:

Esquartelado:

1.º − Tavares (em campo de ouro 5 estrelas de 6 pontas, de vermelho em sautor); 2.º − Silva (em campo de prata leão de púrpura armado de azul); 3.º − Araújo (em campo de prata uma aspa de azul carregada de 5 besantes de ouro); 4.º − Albuquerque (em campo vermelho 5 flores de lis de ouro postas em sautor ).

Timbre − um cavalo sainte de vermelho com rédeas e sela de oiro.

Diferença − Uma brica azul com um M de prata. / 117 /


VI − Casa no Cruzeiro, freguesia do Pinheiro da Bemposta (propriedade do Sr. Dr. João Evangelista de Quadros de Sá Pereira de MeIo). (Fig. 8 e 9).

Brasão concedido em 12 de Setembro de 1776, a Manuel José de Sá Pereira de Melo Leitão.

Fig. 8 − Casa no Cruzeiro do Pinheiro da Bemposta.

Esquartelado: 1º − Sá (enxequetado de prata e azul de 6 peças em faixa e sobre o enxequetado uma coluna de prata em pala, cercada por uma coroa de conde tendo por diferença uma brica de vermelho com um farpão de prata)(3); 2.º − Pereira (em campo vermelho uma cruz florenciada de prata vazia do campo); 3.º − Melo (em campo vermelho uma dobre cruz de oiro, acompanhada de 6 besantes de prata, e um debrum de oiro); 4.º − Leitão (em campo de prata 3 faixas de vermelho).

Timbre − meio búfalo de sua cor com uma argola de prata nas ventas.


VII − Casa em Silvares, freguesia de Macinhata da Seixa (propriedade do Sr. Amadeu Baptista da Silva Terra). (Figs. 10 e 11). / 118 /

Casa de moderna reconstrução, conservou-lhe o seu proprietário a pedra de armas, no mesmo local onde estava, segundo me informou.

Vimos a respectiva carta de brasão (em poder do nosso amigo Senhor Fernão de Lencastre de Abreu e Lima) e dela transcrevemos:

«D. João Por Graça de Deos Princepe Regente de Portugal e dos Algarves... etc. − Faço saber aos que esta Minha Carta de Brazão de Armas de Nobreza e Fidalguia virem que Custodio Joze Soares de Pinho da Silva Gomes; natural e morador na sua Quinta de Macinhata da Seixa Termo da Villa de Olliveira dos Amens; me fes petição dizendo que pela sentença de justeficação...

Fig. 9 − Pinheiro da Bemposta − casa do Cruzeiro.

Fig. 10 − Casa em Silvares.

 / 119 / ...de sua Nobreza a ella junta, proferida e assignada pelo Meu Dezembargador, Corregedor do Civel da Corte e Caza da Suplicação o Doutor Miguel Pereira de Barros, sobscripta por Jeronimo Joze do Valle Baptista Escrivão do mesmo Juizo, se mostrava que elle he Filho Legitimo de Antonio Soares de Pinho, e de sua mulher D. Roza Eufrazia da Silva Gomes. Neto por parte Paterna de Manoel Gil Soares, e de sua mulher D. Maria de Pinho; e por parte Materna de Manoel da Silva, e de sua mulher D. Izabel Gomes. Os quaes seus Pays e Avós e mais Assendentes são pessoas Nobres das famillias de Soares, Pinhos, Silvas, e Gomes, que neste Reyno são Fidalgos de Linhagem, Cotta de Armas e de Sollar conhecido... etc.

Hum Escudo Esquartellado. No primeiro quartel as Armas dos Soares, que são em campo sanguinho hũa Torre de prata lavrada de preto. No segundo quartel as Armas dos Pinhos que são em campo de prata cinco Pinheiros verdes em aspa com pinhas de ouro. No terceiro quartel as Armas dos Silvas, que são em campo de prata hum leão de purpura armado de azul. No quarto quartel as Armas dos Gomes, que são em campo azul hum Pelicano de ouro com tres filhos bebendo o sangue do mesmo que está ferindo o peito.

Elmo de prata aberto guarnecido de ouro. Paquife dos metaes, e cores das Armas. Timbre dos Soares, que he a Torre das Armas, e por differença hũa brica de ouro com hum trifolio verde... etc.

Fig. 11 − Brasão da casa de Silvares.

E eu Francisco de Paula Campos a fis e sobscrevy»

Rey de Armas Portugal Reg.da no L.º 7.º do Reg.to dos Brazões de Armas de Nobreza e Fidalguia destes Reynos, e Suas Conq.tas a fls. 94.

Lisboa, 16 de Agosto de 1805.

Fran.º de Paula Campos.
etc.

/ 120 /
Na pedra que reproduzimos não se vê nem o timbre nem a diferença. Aventamos a hipótese (e a forma da pedra é talvez mais um argumento) de que seja mais antiga do que a carta que transcrevemos, possivelmente trazida para ali já doutra casa.

VIII − Casa na Póvoa, freguesia de Travanca. (Fig. 12).

A pedra de armas que reproduzimos foi mandada fazer, segundo me informam, quando se principiaram as obras da actual capela de La Salette, e é cópia do brasão que existia no tecto da casa que foi demolida e reconstruída por essa data. Segundo os Annaes citados, o representante desta casa era ao tempo o Dr. Manuel de Lacerda Aranha Mourão Pereira e Albuquerque, representante também da Casa do Alméu. A obra referida não fala neste brasão, que assim lemos:

Fig. 12 − Póvoa de Travanca

Esquartelado: 1.º − Henriques (em campo vermelho um castelo de oiro, mantelado de prata com 2 leões de púrpura batalhantes); 2.º − Lacerda - Esquartelado: 1.º e 4.º − Partido: I − em campo vermelho um castelo de oiro, II − em campo de prata um leão de vermelho; 2.º e 3.ª − em campo azul 3 flores de lis de oiro; 3.º − Brandão (em campo azuI 5 brandões acesos de vermelho postos em sautor); 4.º − Pereira (em campo vermelho uma cruz de prata, florenciada e vazia do campo).

Timbre − um castelo de oiro e dele sainte um leão de púrpura.

Supomos que terá sido apenas por erro de execução que o castelo do 1.º quartel e do timbre não é ameado e é encimado por uma cruz.

MÁRIO RAMOS
Continua na pág. 92 do Vol. X − ►►►

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(1) Fazemos a menção dos brasões nas diversas freguesias sem os agruparmos, como seria mais correcto. Seguirão a ordem porque formos obtendo as fotografias.

(2) Cit. Annaes... e Brasões inéditos − Suplemento) de SOUSA MACHADO . 

(3) − Assim se descreve o 1º quartel nos Annaes. No entanto, na pedra só está o xadrezado de 6 peças em faixa e 6 em pala.

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