O Sono
O
sono
é uma
necessidade biológica
sem a qual não seria possível a
recuperação física e mental
do desgaste decorrente das atividades do dia a dia, pelo que
consequentemente deve ser encarado como fundamental.
Uma
desregulação do sono
afeta diversas áreas a
nível
comportamental e cognitivo,
e inclusivamente poderá ter
impacto tanto no rendimento profissional como escolar.
O sono tem uma
importância metabólica
fundamental, que é exercida sob o sistema endócrino e regulação da
temperatura corporal tal como a
manutenção das funções energéticas cerebrais.
Quando estas funções estão alteradas, sequencia
implicações fisiológicas, cognitivas, imunológicas
e inclusivamente estão descritas
alterações de humor.
É o sono regular que
possibilita a recuperação física e mental do desgaste das horas de
vigília e das atividades diurnas, o que é crucial para o ser humano.
Existem
dois
fatores que
definem o sono:
▪
Quantidade de sono por noite:
é a duração do sono em horas, e a satisfação sentida pela pessoa;
▪
Qualidade do sono:
extremamente importante para o desenvolvimento da pessoa, uma vez
que o sono exerce um papel fundamental na redução do stress físico e
melhora a qualidade de vida.
Um fator importante e ao
mesmo tempo
preocupante que
provoca
alterações do ciclo vigília-sono,
e consequentemente na qualidade do sono, é o uso exacerbado de
dispositivos móveis,
que são recorrentemente utilizados por todos, provocando grandes
prejuízos, devido à luz brilhante dos ecrãs,
interferindo no padrão pessoal do sono e diminuindo a produção de
melatonina,
alterando o ciclo circadiano, o que provoca elevação dos níveis de
excitação mental e fisiológica.
De um modo geral, a saúde
está diretamente relacionada com o estilo de vida, uma alimentação
saudável, o descanso (sono) e a prática de exercício físico regular,
sendo que estes hábitos contribuem para o bem-estar físico e mental,
melhorando o desempenho cognitivo, o raciocínio, a memória e o
rendimento, tanto profissional como escolar. Neste sentido
destaca-se o alerta que
a má
qualidade e a pouca quantidade de sono
modificam a rotina da pessoa, altera o seu comportamento e contribui
para o
declínio da saúde,
podendo provocar
patologias mentais, como a depressão, o stress e a ansiedade.
Beatriz
Soares e Miguel Costa
Alunos de Enfermagem da
ESSNorteCVP |
Dia Internacional da
Epilepsia
A
13 de
fevereiro
celebra-se o
Dia
Internacional da Epilepsia.
É uma
doença
do cérebro que
pode ter
várias
causas: genéticas,
estruturais, metabólicas, auto-imunes, infeciosas e desconhecidas.
Pode
manifestar-se de diversas formas:
crises com uma paragem breve da atividade, ou com
rigidez/relaxamento dos músculos, ou perda de consciência, quedas e
tremores.
Estima-se que em Portugal
existam entre 40 000 e 70 000 pessoas com epilepsia.
O que
fazer numa crise?
▪ Proteger
o doente de eventuais perigos evolventes;
▪ Manter
a calma e anotar a
duração;
▪ Após
as convulsões pararem, colocar o doente em
posição lateral de segurança;
▪ Desapertar-lhe
a roupa à volta do pescoço;
▪ Nunca
introduzir qualquer objeto na boca;
▪ Não
tentar impedir os movimentos ou mudar o doente de sítio,
exceto se perigo.
Quando
chamar o 112?
▪ Se
primeira crise;
▪ Se
crise for mais prolongada (>
5 min), ou crises
repetidas;
▪
Ferimentos
sérios;
▪ Dificuldade
em retomar a respiração
no fim da crise.
Mais
informação em:
https://epilepsia.pt/
Dr.ª Inês Osório
Interna de
Medicina Geral e Familiar |