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Calendário Histórico de Aveiro
– Séc. XVII –

 

1640-01-10 — No Convento do Porto faleceu o ilustre franciscano aveirense Frei Tomé, filho do mestre piloto André Martins e de sua mulher Andresa Pereira. Conhecido por Frei Tomé de Aveiro, tornou-se notável pela austeridade, humildade e amor da pobreza, pelo que lhe foi dado o honroso epíteto de «Frei Tomé, o Pobre» (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, fl. 50) – A.

1640-01-14 — Foi passada provisão a António Frazão para edificar uma capela no adro da igreja matriz de S. Miguel, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 20) – A.

1640-03-20 — Foi passada, nesta data, a Frei Manuel Ferraz, carta de apresentação da vigararia da igreja do Espírito Santo, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 17, fl. 35v) – A.

1640-06-04 — O Papa Urbano VIII dirigiu uma carta notável ao Mosteiro de Jesus de Aveiro (Arquivo do Vaticano, arm. 43, livro 7, fls. 132-132v) – A.

1640-09-25 — Foi baptizado o ilustre aveirense Francisco da Maia da Gama, que serviu na Guerra da Sucessão, mostrando-se denodado e brioso; faleceu na Catalunha, solteiro e sem geração (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 100) – A.

1641-01-14 — Por testamento desta data, D. Isabel da Luz de Figueiredo deixou todos os seus bens à Santa Casa da Misericórdia de Aveiro, impondo-lhe a instituição de um hospital para nele se curarem os doentes pobres, o que se cumpriu no mesmo ano do falecimento da testadora, em 1685 (Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 134) – A.

1641-03-09 — Foi passada carta de apresentação da coadjutora da igreja de S. Miguel, na vila de Aveiro, ao Padre André Lançarote (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 60) – A.

1641-04-13 — El-Rei D. João IV, por um alvará desta data, confirmou todos os privilégios de que a Câmara da vila de Aveiro gozava por concessões dos monarcas anteriores, manifestando aos aveirenses a maior gratidão não só pela sua fidelidade de todos os tempos aos reis de Portugal, mas também o «pronto ânimo com que de presente se ofereceram a meu serviço para a defensão destes Reinos com as pessoas, vidas e fazendas, como bons e leais vassalos» (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, VII, fl. 98; Livro dos Registos, fls. 71-71v; Colectânea, II, pgs. 116-117. Marques Gomes, em Memorias de Aveiro, pg. 84, erra a data) –  J.

1641-11-12 — Por morte de D. Sancho de Noronha, que faleceu sem descendentes, os bens da Casa de Odemira – entre eles os de Eixo – passaram para a Coroa (Arquivo, XXXIV, pg. 7) – J.

1641-11-27 — El-Rei D. João IV autorizou que fosse anualmente pago o ordenado de 15.000 reis ao Padre Manuel Jácome da Fonseca por tanger os órgãos na igreja matriz de S. Miguel de Aveiro, «assim e da maneira como o fazia o licenciado Gonçalo Velho da Costa», nos domingos, dias santos e festas de rito duplex (Livro dos Registos, fls. 71v-72; Colectânea, II, pgs. 117-118) – J.

1642-01-07 — El-Rei D. João IV passou um alvará em que concedeu se desse anualmente a importância de 40.000 réis tirada dos créscimos das massas das sisas da vila de Aveiro aos religiosos do Convento de Santo António, pelos sermões que pregavam na igreja matriz de S. Miguel e «por serem pobres e lhes ser necessário para seu sustento» (Livro dos Registos, fls. 76-76 v; Colectânea, II, pgs. 129-130) – A.

1642-01-16 — Por uma provisão de D. João IV, a Câmara Municipal foi obrigada a dar anualmente aos frades do Convento de Santo António, que viviam de esmolas, 40.000 réis, com a obrigação de eles pregarem vinte e quatro sermões na matriz de S. Miguel (Livro dos Registos, fls.76-76v; Colectânea, II, pgs. 129-130) – A.

1642-04-05 — Uma carta da duquesa de Torres Novas refere a impossibilidade de se fazer o contrato das jugadas de Coimbra na forma que o Senado propunha e invoca o direito da Casa de Aveiro para as cobrar na conformidade do foral (Câmara Municipal de Coimbra, Indices e Summarios, 2ª parte, fasc. I, pg. 14) – A.

1642-07-24 — Foi passada uma provisão pela qual El-Rei D. João IV fez mercê ao Licenciado Mateus da Fonseca de 20.000 réis, em cada ano, nos crescimentos da renda da massa, da vila de Aveiro, «por assistir nela e curar de medicina aos pobres e religiosos de Santo António e visitar aos hospitais da dita vila» (Livro dos Registos, fls. 77-77v; Colectânea, II, pgs. 131-133) – J.

1642-08-01 — El-Rei D. João IV, escrevendo ao juiz, vereadores e procurador de Aveiro, mandou-lhes que procedessem à eleição de dois procuradores que representassem a vila nas Cortes de Lisboa, que iriam ter início em 15 de Setembro, para tratarem da guerra com a Espanha e da defesa do Reino (Livro dos Registos, fls. 76v-77; Colectânea, II, pgs. 130-131) – J.

1643-01-13 — Foi concedido, para sempre, aos irmãos da Misericórdia de Aveiro um padrão de 150.000 réis de juro, com a condição de que, por morte do Cónego António Tavares de Távora, da Sé de Lisboa, ficariam a uma capela em S. Domingos, da mesma vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 2, fls. 273v-277) – A.

1643-04-24 — Celebrou-se a primeira missa na igreja do Convento do Carmo, só então acabada de construir a expensas de D. Beatriz de Lara e Meneses (Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 106) – A.

1643-07-27 — Foi baptizada na igreja de S. Miguel, em Aveiro, D. Margarida da Maia de Araújo e Gama que, professando no Convento das Carmelitas em 15 de Junho de 1663, tomou o nome de Soror Margarida de Sant'Ana; neta da camareira-mor de D. Beatriz de Lara e Meneses, nascera no palácio que veio a ser o referido Convento e, várias vezes prioresa, deixou fama de grandes virtudes (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, II, fl. 90) – J.

1643-11-23 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Marcos Sanhudo Correia, «cidadão da cidade de Lisboa», escrivão da Almotaçaria, natural da freguesia de Santo Isidoro da vila de Eixo e residente na freguesia de S. Cristóvão, Lisboa (Arquivo, XLI, pg. 62) – J.

1643-12-08 — Foi baptizado o insigne aveirense Dr. André de Oliveira da Fonseca que, depois de se haver doutorado em Leis e de ter exercido os cargos de juiz do cível e corregedor do crime, abandonou a magistratura e professou na Ordem de Santo Agostinho, ordenando-se de presbítero (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, II. 154) – A.

1644-06-22 — Vindas do Convento de Nossa Senhora do Loreto, da vila de Almeida, chegaram a Aveiro e hospedaram-se no palácio de D. Beatriz de Lara e Meneses as religiosas franciscanas que, em 2 de Agosto do mesmo ano, deram entrada no Convento da Madre de Deus, em Sá (Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 104) – A.

1644-07-26 — Foi passada carta de apresentação de benefício simples na igreja de S. Miguel, da vila de Aveiro, ao Padre João Freire (Torre do Tombo Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 172) – A.

1644-08-02 — Estando já em Aveiro desde 22 de Junho passado, entraram solenemente no Convento Franciscano da Madre de Deus, em Sá, as suas primeiras religiosas; por este motivo, realizaram-se festividades, em que foram oradores Frei Manuel da Expectação e Frei Manuel Botelho (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, V, fl. 157; Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 104) – A.

1644-09-08 — Nasceu o ilustre franciscano aveirense Frei Manuel da Conceição, que no século se chamava Manuel de Barros (Academia das Ciências de Lisboa, Livro dos termos das profissões neste Convento de Nossa Senhora de Jesus de Lisboa, manusc. 560-V, 2.ª parte, inumerado) – A.

1644-09-30 — À morte do último representante da Casa de Angeja, o padroado da capela-mor da igreja do Convento Franciscano de Santo António passou para a Coroa; El-Rei D. João IV ordenou que se continuassem a entregar as respectivas rendas ao Convento (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, V, fl. 9) – J.

1644-10-08 — Foi passado um alvará ao prior e religiosos do Convento Dominicano de Nossa Senhora da Misericórdia, de Aveiro, sob informação e parecer do provedor da Câmara da vila de Esgueira e do qual se deu visto aos ofícios das câmaras das vilas de Bemposta e de Angeja, fazendo «coimeiros» os campos das marinhas da Barca e das Coroas, no concelho de Bemposta, para que quem os devassasse com seus gados pagasse 500 réis por cabeça e, sendo gado miúdo, 200 réis – multas essas aplicadas ao concelho (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 17, fl. 106) – A.

1645-08-21 — Foi baptizado o ilustre aveirense Padre João de Oliveira Rangel da Fonseca, que viria a ser pároco zeloso e desinteressado de Casal-Comba, no concelho da Mealhada; aqui faleceu com fama de muito piedoso (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 155-156) – J.

1645-12-16 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a André de Almeida, morador na Freguesia do Espírito Santo, da vila de Aveiro, cujos pais eram naturais da vila de Esgueira (Arquivo, XXV, pg. 72) – J.

1646-05-30 — Por carta desta data, foi apresentado na vigararia da igreja de Nossa Senhora da Apresentação, da vila de Aveiro, o Padre Manuel Pinto de Moura (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 245) – A.

1646-06-02 — Foi passada uma provisão ao Padre Manuel Ferraz para nomear coadjutor na sua vigararia da igreja do Espírito Santo, da vila de Aveiro (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 243) – A.

1646-08-25 — D. Maria Ferreira, viúva de Manuel Barreto Sarnich, fez o testamento de tudo o que possuía ao incipiente Convento da Madre de Deus, em Sá. O cenóbio e a sua cerca haviam-se implantado em propriedades da mesma benfeitora (Marques Gomes, Memórias de Aveiro, pg. 104) – J.

1646-09-14 — Com 80 anos de idade e 57 de hábito dominicano, faleceu o ilustre aveirense D. Frei Miguel Rangel, bispo de Cochim, eminente em letras e virtudes. Dele escreveu um genealogista: «Espera-se que a piedade pontifícia o beatifique, porque a sua vida foi um exemplo bastante de virtudes» (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 79) – A.

1646-12-22 — Faleceu sem geração o ilustre aveirense João da Maia de Araújo, cavaleiro da Ordem de Cristo por alvará de 26 de Fevereiro de 1639, comendador de S. Salvador de Tangil e administrador de duas capelas da igreja do Carmo, em Aveiro, numa das quais foi sepultado o seu cadáver (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls. 162-163) – A.

1647-01-30 — Foi passada uma provisão pela qual El-Rei D. João IV fez mercê ao licenciado Manuel de Almeida de 20.000 réis, em cada ano, nos crescimentos das massas das sisas de Aveiro, os quais se davam ao licenciado Manuel da Fonseca (Vd. 24 de Julho), tendo ele a obrigação de curar gratuitamente os religiosos franciscanos de Santo António, o hospital da Misericórdia e mais pobres (Livro dos Registos, fls. 80-8Ov; Colectânea, II, pgs. 139-140) – J.

1647-03-12 — Tomou posse da administração das capelas existentes no corpo da igreja do Carmo, fundadas por D. Beatriz de Lara e Meneses, o ilustre aveirense António da Maia de Araújo, que depois de enviuvar seguiu a carreira eclesiástica e se tornou clérigo, vindo a ser sepultado numa daquelas capelas, a de Nossa Senhora do Pilar (Rangel de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fls, 161-162) – A.

1647-05-13 — D. Beatriz de Lara e Meneses, senhora de nobre linhagem, ditou a Frei Manuel de S. Jacinto, pregador geral da Ordem de S. Domingos, o seu testamento, que foi lançado no livro de notas do escrivão da vila de Aveiro, Baltasar Pais Coelho, no qual deixava todos os bens que possuía a seu sobrinho D. Raimundo de Lencastre, quarto duque de Aveiro, com diversos encargos, sendo um deles o de doar a casa onde ela vivia à Ordem das Carmelitas Descalças, para aí se fundar um convento, com o juro perpétuo de 200.000 réis anuais (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, V, fl. 215; Arquivo, XVI, pg. 233) – A.

1647-05-22 — Nas notas do tabelião Baltasar Pais Camelo, foi aprovado o testamento de D. Beatriz de Lara e Meneses, de 13 de Maio corrente (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, V, fl. 215) – J.

1648-01-19 — Faleceu o insigne aveirense Frei António de Jesus, pregador eminente e bom escritor, que, sendo clérigo secular, saiu para Castela e professou em Málaga, no Convento dos Carmelitas Descalços (Range1 de Quadros, Aveirenses Notáveis, I, fl. 66) – A.

1648-02-08 — D. Beatriz de Lara e Meneses fez uma escritura de decla­ração em que determinava que o padroado do Convento do Carmo não passasse para qualquer seu herdeiro ou parente e que nele não existisse outra memória além da sua (Arquivo, XVI, pgs. 233-234) – A.

1648-03-06 — Existem no arquivo da Câmara Municipal de Coimbra um documento desta data e uns autos de embargos dos anos de 1650 e 1652 sobre os contratos das jugadas celebradas com o duque de Aveiro (Indices e summarios, etc., 2ª parte, fac. I, pgs. 16 e 17) – A.

1648-05-09 — Foi passada provisão em que El-Rei D. João IV fez mercê ao Licenciado Simão da Costa de se lhe continuar a pagar a ordenado de 10.000 réis anuais, por curar em Aveiro de cirurgia, tanto mais que havia quarenta e oito anos que servia nesta vila com muita satisfação, curando, gratuita e desveladamente os religiosos, os pobres e os doentes nos hospitais (Livro dos Registos, fls. 81-81v; Colectânea, II, pgs. 141-142) – J.

1648-06-04 — Faleceu no seu paço desta antiga vila – que depois foi o Convento das Carmelitas Descalças – D. Beatriz de Lara e Meneses, uma das figuras de maior relevo da sociedade aveirense da primeira metade do século XVII; o cadáver da ilustre senhora foi tumulado na capela-mor da igreja do Carmo (Rangel de Quadros, Aveiro – Apontamentos Históricos, V, fl. 93; Marques Gomes, Memorias de Aveiro, pg. 106; Arquivo, XVI. pg, 229. Marques Gomes, no lugar cit. afirma que D. Beatriz de Lara e Meneses faleceu no Mosteiro de Jesus) – A.

1648-08-29 — Foi passada uma provisão para o contador do Mestrado da Ordem de Avis não entender com os frutos das côngruas das vigararias das igrejas aveirenses da Vera-Cruz, do Espírito Santo e outras (Torre do Tombo, Chancelaria da Ordem de Avis, livro 14, fl. 340) – A.

1648-09-10 — Uma postilha de El-Rei D. João IV em favor das religiosas do Convento de Nossa Senhora do Loreto, «que de novo se fundou no lugar de Sá junto à vila de Aveiro», concedeu que os 10.000 reis de graça que lhes tinha assentado anualmente no almoxarifado de Pinhel, donde a princípio teve sua fundação o dito Mosteiro», se lhes pagassem no almoxarifado da vila de Aveiro, do ano de 1649 em diante (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 2, fl. 351v) – A.

1649-02-12 — Foi passada carta de familiar do Santo Ofício a Manuel Rodrigues, ourives de ouro e mercador na freguesia de Nossa Senhora da Apresentação, da vila de Aveiro (Arquivo, XL, pg. 226) – J.

1649-06-09 — Foi passado um alvará, a pedido dos procuradores às Cortes de 1646, determinando que as suspeições dos taberneiros, vendedeiros e vendedeiras de vinho de Aveiro dadas contra um almotacé, fossem examinadas por outro da mesma almotaçaria, sem escusa (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 20, fls. 197-197v) – A.

1649-06-09 — Os procuradores de Aveiro às Cortes de 1646 pediram que os juízes e vereadores da mesma vila fossem equiparados aos do Porto, Coimbra, Braga e Lisboa (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 20, fl. 197v) – A.

1649-06-09 — Foi passado alvará à Câmara de Aveiro, a pedido dos procuradores às Cortes de 1646, para esta poder demandar a Câmara de Coimbra diante do juiz das acções pela dívida de 2.000 cruzadas, que havia muitos anos lhe tinha emprestado (Torre do Tombo, Chancelaria de D. João IV, livro 20, fl. 197v) – A.

1649-06-17 — Foi passada provisão de comissário do Santo Ofício ao licenciado Padre André de Figueiredo, arcipreste de Aveiro, natural desta vila, onde residia (Arquivo, XXV, pg. 73) – J.

1649-11-23 — Faleceu na sua casa da Rua da Vera-Cruz, na freguesia do mesmo nome, o cavaleiro fidalgo Diogo Vieira Guedes, juiz das sisas e das dízimas do pescado de Aveiro, que foi sepultado em frente do altar de Nossa Senhora da Luz, em sepultura própria (Arquivo, XII, pg. 168) – A.

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