Agostinho Vidal de Pinho
(5.º ano)
Eis que nasce o Deus Menino
Numa gruta rude e pobre.
Sua Mãe, com amor, cobre
O formoso ser Divino,
Já são a Belém chegados,
Partindo dos arredores,
Aqueles pobres pastores,
Do nascimento avisados.
Já depositam no chão!
Seus presentes estimados.
Já, assim, ajoelhados
A adorar a Deus estão.
Vindos lá do Oriente,
Por uma estrela guiados,
Reis, em camelos montados,
Com alegria crescente,
Junto estão do Deus Menino,
Transportam suas ofertas:
Caixas no solo, abertas,
Tendo mirra e oiro fino...
Ó doce paz. e alegria!
Naquela hora feliz;
Lá do Alto, Alguém o quis.
Ó doce paz, alegria!
Ao Mundo nos veio dar
Um sinónimo de amor.
Erguendo ao Céu um clamor,
O devemos só amar... |