|
Pombal antigo! ruas estreitas
De reais e históricos valores!
De braço dado com o Cardal!
A tua nobre sala de visitas!
Cotejando o velho jardim!
Sóbrio! mas digno de ti!
Guardião do busto do teu
Marquês Solitário, triste! amorfo
Na adivinhação do desterro
Incómodo! doloroso e trágico.
E, logo uns passos à frente
Entramos na Várzea!
O mágico jardim
Outrora vivo e fagueiro!
Poiso que foi! da estudantada
Em delírios extravagantes!
A despender sonhos! gabarolices!
Debitando aventuras néscias! pueris!
Pelas tardes descontraídas e soalheiras
No delíquo dos quentes Maios.
E lá no topo da colina!
Solitário! firme no seu posto!
Majestoso! solene e digno!
O venerando e vetusto Castelo!
Cioso do seu pergaminho Templário!
Sentinela omnipresente! e
O emblema de um passado glorioso!
Marca distintiva do Pombal
De ontem e de hoje,
De todas as tendências
Mundividências e credos;
O símbolo do dinamismo
Do progresso e da coesão social;
A defesa avançada de sempre,
O sinal, a bandeira e o testemunho,
De quem preza a honra, na luta
Pela Justiça, pelo Amor e pela Solidariedade. |