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Não façam maniqueístas
apreciações,
Não alevantem relativistas noções
Nem cronológicas divagações,
Sobre quem tu foste, ontem,
Ou de quem tu és, hoje,
De onde vens e para onde vais.
Tu foste ontem, e hoje és
Justamente o que sentes que és
Em consonância com a tua razão,
Vacilante nas tuas emoções,
Afinal a tua vera essência,
A tua distinta indistinção,
A tal unidade na multiplicidade.
Tu és o princípio e o fim
De todas as coisas que são as tuas,
Intransmissíveis e indivisíveis,
Pois tu, és tu e o verbo contigo,
O teu princípio e o teu fim, e
As tuas verdades, indesmentíveis,
Estão todas em ti, simplesmente. |