REGIÕES DO LITORAL CORREM O RISCO DE DESAPARECER
Segundo
estudos efectuados, grandes regiões do litoral de vários
continentes, entre os quais se inclui o litoral português,
muito especialmente as zonas baixas da nossa costa, como a
região de Aveiro, estão ameaçadas directamente por uma
elevação do nível das águas do mar nas próximas décadas,
se o efeito de estufa do nosso planeta se acentuar.
A
subida prevista das águas varia entre 40 cm e 2 metros, mas
os peritos situam-na à volta de 1 metro.
Imensas
zonas agrícolas costeiras e arquipélagos inteiros tais como
as Maldivas e as Baamas poderão desaparecer. Os estudos
oficiais dos Países Baixos indicam que para proteger as zonas
costeiras teriam de despender ainda 10 mil milhões de
dólares. Por aqui se poderá fazer uma ideia de quanto seria
preciso para proteger as restantes zonas do globo. O problema
é de tal modo considerado sério pelo departamento americano
da agricultura que começaram já a preparar o transporte de
todas as espécies vegetais que poderão desaparecer no caso
da subida das águas vier a verificar-se. E tudo isto
acontecerá se as temperaturas continuarem a subir devido ao
efeito de estufa. No mapa estão assinaladas algumas das
regiões que poderão ser afectadas. Adaptado
de “Science et Vie”, Jan. 1990. |
Embora
não seja um animal agressivo, o que o torna uma presa fácil
do homem, a sua longa cauda pode-lhe permitir pôr fora de
combate um grande agressor como, por exemplo, um cão. A
crista dorsal do macho, um pouco maior que a da fêmea, pode
atingir 8 cm de altura. A sua cor verde varia desde o verde
intenso entre os jovens ao verde acastanhado entre os indivíduos
mais velhos. A área ocupada pela iguana estende-se desde o
sul do México ao Brasil central, passando pelas Antilhas.
A iguana é
um animal essencialmente vegetariano, mas poderá completar a
sua alimentação, especialmente enquanto jovem, com uma
ementa à base de insectos. Estudos efectuados na Colômbia
mostraram que as iguanas das regiões húmidas, que dispõem
de recursos abundantes ao longo de todo o ano, são maiores
que as das zonas costeiras, mais áridas. Nestas últimas
zonas as iguanas são obrigadas a acumular reservas energéticas
de gordura na zona da nuca durante a estação das chuvas, a
fim de compensar as perdas de peso a que estão sujeitas
durante a estação seca.
Espécie
diurna e de sangue frio, a iguana verde é um lagarto arborícola
que se encontra nas florestas tropicais, ao longo dos cursos de água e em zonas húmidas,
mas também na savana. Caso necessário, poderá
esconder-se nas florestas profundas, longe dos cursos de água.
Os jovens
vivem sobretudo em terra e em ramos baixos, mas os adultos,
por vezes instalados a mais de 20 metros de altura, raramente
descem das árvores.
O
acasalamento ocorre uma vez por ano, podendo a fêmea ser
fecundada várias vezes. Esta dispõe os ovos — entre 25 a
40 ovos, com um diâmetro de 35 a 40 mm — numa cova que ela
escava na areia, quer junto a um curso de água, quer no
litoral. O período de incubação é de 10 a 12 semanas,
dependendo da temperatura, que deverá situar-se à volta dos
30 graus centígrados.
Pois este animal está em vias
de extinção devido à caça que o homem lhe dá, quer
comendo-lhe os ovos, que são muito apreciados, quer
abatendo-o para a alimentação. E isto acontecerá se o homem
não tiver o cuidado de criar zonas protegidas, bem como
quintas onde se faça a exploração desta espécie animal.
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