A acção da ADERAV no biénio
2007-2009 orientou-se pelos seguintes eixos:
– Reorganização interna.
– Imagem e representação institucional.
– Defesa do
Património.
– Estudo e Divulgação do Património.
– Iniciativas e
Projectos.
Composição dos órgãos sociais
Assembleia-Geral
Presidente: Delfim Bismarck Ferreira
1.° Secretário: Sérgio Azeredo
2.° Secretário: Graciano Pinto
Direcção
Presidente: Luís Souto de Miranda
Vice-Presidente: Oliveira Cardoso
Vice-presidente: Paulo Morgado
Secretário: Ana Leite
Tesoureiro: João Paulo Simões Rodrigues
Vogal: Fátima Alves
Vogal: Patrícia Sarrico
Conselho Fiscal
Presidente: Maria da Luz Nolasco
Secretário: Carlos Fonseca
Relator: Andreia Vidal Leite
Reorganização interna
Ao fim de um período demasiado longo em que a
associação tinha praticamente
congelado a entrada de receitas por via de
quotizações, a direcção procedeu a actualização de
dados de associados no suporte informático do
projecto ADIRA (Aveiro Digital). Foi enviada uma
circular a todos os associados constantes dos
registos no sentido de os mesmos confirmarem a sua
permanência e actualizarem os dados pessoais.
Após o trabalho de organização e inserção dos dados
(tarefa coordenada pelo vice-presidente Eng.º
Oliveira Cardoso), resolvemos finalmente retomar a
cobrança de quotas aos associados.
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182 /
Neste contexto é importante referir a introdução de
alterações ao Regulamento Interno nomeadamente
explicitando a responsabilidade dos sócios pelo
envio de informação
relativa a alteração de dados pessoais como o seu
domicílio.
Imagem e representação institucional
No seguimento de várias tentativas pouco
conseguidas, a direcção decidiu
encomendar a produção de um novo site.
O site http://www.aderav.com é hoje acessível e
constitui o principal meio de
ligação com o exterior juntamente com o endereço de
correio electrónico
aderav80@gmail.com.
Consideramos que a associação não se deve eximir
antes ter uma atitude de
participação, colaboração e empenho na parceria com
outras instituições e corresponder aos
convites que nos são dirigidos. Assim, devemos
salientar a continuação da representação na Comissão
Consultiva do Património (Aveiro), assegurada no
corrente mandato pelo Eng.º Paulo Morgado. A ADERAV
tem assento nesta comissão desde a sua constituição
como entidade de aconselhamento do município sobre
processos de obras sensíveis.
Reforçámos a nossa participação, por convite, em
diferentes instâncias: o presidente
da direcção, Doutor Luís Souto, passou a integrar a
Comissão Municipal de Interesse Cultural de Aveiro,
que contribui para a definição das orientações
concelhias na área da cultura e ainda o Conselho
Geral Transitório da Escola Secundária c/ 3° CEB
Mário Sacramento – Aveiro, órgão máximo da escola na
nova configuração da gestão escolar e cuja primeira
reunião teve lugar a 26 de Setembro de 2008.
Seguem-se algumas participações de carácter pontual,
quer a nível de representação quer no trabalho
preparatório conjunto:
a) Eventos: tomada de posse da nova direcção do NAV, Núcleo de Arquitectos de
Aveiro; na inauguração da exposição temporária,
lançamento do Museu da Cidade, a convite do Vereador
da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro; no I fórum
empresarial da região de Aveiro a convite da AIDA;
na cerimónia de assinatura do contrato de mecenas
entre a Portucel e o Museu de Aveiro; nas
comemorações do XXV aniversário do Coral Polifónico
de Aveiro em 14 e 15 de Julho de 2008; nas
comemorações dos 50 anos do CETA; na
sessão evocativa oficial dos 1050 anos da primeira
referência escrita a Aveiro, na
inauguração da exposição "Dos Artefactos à escrita"
e BI Aveiro e na sessão de
agradecimento aos antigos e actuais autarcas de
freguesia do concelho de A veiro; em dois
convívios a favor da causa das Igrejas de Stº
António e S. Francisco, a convite dos "amigos de S.
Francisco".
b) Moderação de seminários e mesas-redondas: o
presidente da direcção moderou a sessão Contributos
para a História Regional nas Jornadas de História
Local realizadas em 2007 e
2008; o painel sobre Educação e Cidadania no
Encontro de Zonas Húmidas de Fevereiro de
2008; a vogal Fátima Alves moderou o painel Ambiente
e Saúde no mesmo Encontro; o
presidente da direcção moderou ainda o painel no
Seminário SOS azulejo dinamizado pela
Polícia Judiciária e Câmara Municipal de Aveiro (em
20 de Junho de 2008); a mesa do
Forum UniverSal – Viajando pelo património aveirense
organizado pelo CUFC (coordenação do
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183 /
Pe Alexandre Cruz) em 13 de Fevereiro de 2008 e em
que foi orador principal o Dr. Amaro
Neves, sócio fundador da ADERAV.
c) Intervenções em debates públicos e seminários: a
convite do NAV a ADERAV
participou na mesa redonda sobre Património
promovida pelo NA V com Luís Alves, Arqº
Bernardo Távora, Arq.º Pedro Bandeira e Dr. Capão
Filipe; Luís Souto proferiu
comunicação no seminário de discussão pública sobre
a revitalização da Avenida Lourenço
Peixinho dias 6 e 7 de Novembro de 2008 a convite do
presidente da Câmara Municipal de
Aveiro.
d) Reuniões de trabalho com entidades externas: com
o governador civil de Aveiro
Dr. Filipe Neto Brandão (participou toda a direcção)
sobre a campanha pela recuperação
das igrejas geminadas, a edição das actas das
Jornadas de História Local e a criação de
prémios do Património; com os professores da escola
Jaime Magalhães Lima (coordenados
pelo Prof. Jorge Guerra) no sentido da candidatura
conjunta ao projecto GOAL (presidente
Luís Souto e vogal Fátima Alves); com os serviços de
cultura da CMA tendo em vista a
integração das propostas da ADERAV para os 250 anos
da cidade de Aveiro (Luís Souto e
João Paulo Baeta Neves); com o vereador de cultura
da CMA e com a chefe de divisão
sobre a preparação de um plano de formação em
parceria; com o adjunto do senhor
governador civil de Aveiro sobre a edição das Actas
das Jornadas de História Local; com
vereador Sr. Doutor Caetano Alves e o Gabinete de
Desenvolvimento Económico da
Câmara Municipal de Aveiro para preparação da
candidatura em parceria Parque da
Sustentabilidade.
e) Outras participações: O presidente da direcção
co-presidiu a abertura do Encontro
das Zonas Húmidas em Janeiro de 2008 com o
Presidente da Câmara Municipal de Águeda
Dr. Gil Nadais; à abertura das primeiras e das
segundas Jornadas de História e Património
Local, com o sr. Vereador de cultura da Câmara
Municipal de A veiro, Dr. Miguel Capão
Filipe.
A vogal, Dr.ª Fátima Alves, presidiu à Sessão de
Formação para Facilitadores de
Ecoclubes, realizada no CUFC, dinamizada pela ADERAV
e pelo movimento Ecoclubes e
Universidade Católica em 24 de Janeiro de 2009.
Delfim Bismarck e Paulo Morgado
participaram na reunião na junta de freguesia da
Branca sobre o traçado da nova via e suas
implicações no património arqueológico.
A ADERAV colaborou na dinâmica do concurso "cidades
criativas".
O presidente da direcção, Luís Souto correspondeu ao
desafio de uma entrevista on line e a posterior participação no debate no Teatro
Aveirense a 3 de Abril de 2008. Estas
acções foram organizadas pelos estudantes da escola
secundária José Estêvão Tomás Fidélis
Nogueira, André Pereira, Carolina Costa e Patrícia
Freire que a partir da área de projecto
desenvolveram um interessante trabalho.
Comunicação Social
A ADERAV esteve presente nos media: o presidente da
direcção foi entrevistado
pela Rádio Regional de Aveiro; pela Rádio Terra Nova
e pelo Rádio Clube Português.
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184 /
Notícias sobre a ADERAV saíram em diversos órgãos,
nomeadamente SIC, RDP, Jornal de Notícias, O Aveiro,
Diário de Aveiro, Correio do Vouga e em vários
espaços on line como blogs e noticiários.
Por outro lado mantivemos um programa semanal no
Rádio Clube Português em que vários convidados
conversaram com o jornalista Miguel Bastos (editor
do programa) sobre temas do Património.
O espaço da ADERAV no RCP implicou a produção de 31
edições inseridas nos programas "Moliceiro" e, a
partir de Setembro "Escolhidos a Dedo". A listagem
da programação emitida entre Janeiro e Dezembro de
2008 foi a seguinte:
● Encontro de Zonas Húmidas: desafio e oportunidades
de gestão sustentável – Fátima Alves
(ADERAV e UA)
● Encontro de Zonas Húmidas: desafio e oportunidades
de gestão sustentável – Rosa Pinho
(ADERAV e UA)
● Igrejas Geminadas – A Importância da recuperação
do monumento nacional igreja de St.º António
e capela de S. Francisco. Luís Souto (ADERAV) e
Carla Felizardo – Centro de
Conservação e Restauro – U. Católica
● Eco Clubes – Luís Souto e João Soares
● Pateira de Fermentelos – Amaro Neves
● João Jacinto de Magalhães 1
– Manuel Fernandes Thomaz
● João Jacinto de Magalhães 2
– Manuel Fernandes Thomaz
● Percurso Palhaça – Oiã – Fermentelos
– Amaro Neves
● Dia Nacional dos Moinhos – os Moinhos da Região
–
Armando Carvalho Ferreira
● Percurso Vouzela – São
Pedro do Su – Águeda – Amaro Neves
● O património de Albergaria-a-Velha
– Delfim Bismark Ferreira
● Reabilitação Urbana – Humberto Varum (UA)
● Genealogia – Delfim Bismarck Ferreira
● Parque Infante D. Pedro – propostas para
revitalização – Afonso Mota, Amália Miranda
(estudantes da E. S. Homem Christo)
● Ermida Nossa Senhora da Esperança– Amaro Neves
● Dia do Ambiente - Luís Souto e Rosa Pinho
● Jornadas de História Local. Património Documental
–
Luís Souto
● Requalificação da Mata do Buçaco
– Rosa Pinho
● A história da Mata do Buçaco
– a origem do nome –
Rosa Pinho e João Ezequiel
(Departamento de Biologia, UA)
● Visita guiada ao centro histórico de Albergaria-a-Velha
– Delfim Bismarck Ferreira
● Batalha do Buçaco – João Ezequiel
● O cedro do Buçaco– Rosa Pinho e João Ezequiel
● O Futuro da AV Lourenço Peixinho
– Luís Souto
● O Futuro da AV Lourenço Peixinho
– Sérgio Azeredo
● A cerâmica da Açúcar 1 - Paulo Morgado
● A cerâmica da Açúcar 2 - Paulo Morgado
● Terras do Vouga – Património e Nobreza (Livro)
– Delfim Bismarck Ferreira
● Os moinhos do distrito de Aveiro
– Armando
Carvalho Ferreira
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185 /
● A muralha de Aveiro 1 – Paulo Morgado
● A muralha
de Aveiro 2 – Paulo Morgado
Defesa do Património
Campanha pela Recuperação da Igreja de se António e
da Capela de S. Francisco
da Ordem Terceira
O conjunto que inclui a Igreja de
Santo António, o
claustro do convento, a capela da
ordem Terceira de S. Francisco e respectiva casa do
despacho é, desde 2002, classificado como "monumento
nacional".
O estado de deterioração daquele património tem sido
uma preocupação quase
permanente ao longo dos 30 anos de existência da
ADERAV.
Neste mandato, iniciado precisamente com um concerto
de cravo por Mário Trilha na capela da Ordem
Terceira, começámos por um levantamento de
informação no sentido de perceber as causas do
abandono: ouvimos o pároco da Glória, ouvimos
membros da
Ordem Terceira Secular de S. Francisco. Realizámos
uma intensa campanha que envolveu: artigos (no Diário de Aveiro, "Vamos salvar uma das
"maravilhas" de Aveiro" por Luís
Souto) e entrevistas na comunicação social (com
destaque para a emissão de uma reportagem na SIC
emitida no jornal das 13h); um blog (http://www.aderav-aveiro.blogspot.com) e uma petição na internet (http://www.petitiononline.com/mod perl/signed.cgi?aderav1&19).
Tendo presente que se impunha caracterizar com rigor
técnico a situação existente, a ADERAV estabeleceu
uma parceria com o Centro de Conservação e Restauro
da Universidade Católica do Porto da qual resultou
pela primeira vez um estudo detalhado de diagnóstico
do estado de conservação do monumento.
O estudo que a Universidade Católica efectuou a
pedido da ADERAV aponta
graves problemas de humidade, infiltrações, fendas e
fissuras, irregularidades e granulações e
manchas de oxidação; introduções recentes de cimento
e avançado estado de degradação do
património móvel e processos de deterioração que, a
não serem impedidos, colocam o risco de atingirem
níveis de irreversibilidade.
Uma vez diagnosticado com rigor técnico a dimensão
do problema, promovemos então reuniões com as
seguintes entidades (as quais se fez entrega do
relatório elaborado
pela Universidade Católica a nosso pedido): Governo
Civil de Aveiro, Câmara Municipal de
Aveiro, Bispo de Aveiro, Direcção Regional de
Cultura, DRC/IGESPAR em Coimbra.
Em 11 de Janeiro de 2008, o IGESPAR
oficiou e deu conhecimento à ADERAV
do resultado da visita efectuada ao monumento. Foram
apontados os seguintes problemas: infiltrações ao
nível da drenagem de águas pluviais; destacamento do
suporte de
revestimentos azulejares; intervenções não
autorizadas sobre a talha na sacristia. Na mesma
comunicação o IGESPAR salientava que se deveria
avançar para um projecto de restauro global
incorporando a conservação e restauro do valioso
património artístico e iniciar desde logo um
levantamento arquitectónico. Ficou realçada pelo
IGESPAR o contributo da
ADERAV a este nível e a necessidade de a entidade
proprietária definir objectivos de uma
recuperação e um programa de valorização.
/
186 /
Participámos em dois jantares-convívio promovidos
pelo grupo de amigos de S. Francisco, tendo em vista
uma concertação de esforços, nos quais o presidente
da ADERAV, Dr. Luís Souto, fez intervenções alusivas
à campanha. Estas acções contaram com a presença do
vice-presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Eng.ª
Carlos Santos que publicamente assumiu o empenho da
autarquia na resolução desta questão e o apreço pela
acção da nossa associação neste âmbito.
O corolário desta campanha foi o convite da CMA para
a participação da ADERAV como parceira na
candidatura ao QREN com o projecto de regeneração
urbana, "parque da sustentabilidade", com o firme
propósito de se atingir um enquadramento financeiro
que permita a recuperação do monumento e que deverá
passar por novas funcionalidades (a ADERAV tem
contestado por exemplo a utilização da capela de S.
Francisco como casa mortuária e sugeriu a instalação
de um museu de arte sacra).
Tudo indica que por via desta candidatura veremos
finalmente trabalhos de recuperação que devolvam
dignidade a este conjunto.
Muralhas de Aveiro
Perante a eminência de obras de construção após
demolição de edifício situado numa área sensível,
potencialmente sobreponível com o perímetro das
antigas muralhas de Aveiro, a ADERAV alertou o
pelouro de Cultura e Património da Câmara Municipal
de Aveiro para a existência de fortes indícios da
presença de porções da muralha e para a necessidade
de acautelar pelo menos o seu devido registo e
acompanhamento por arqueólogos.
/
187 /
Sobre este assunto, Paulo Morgado, vice-presidente
da direcção, prestou esclarecimentos a vários órgãos
de informação com reportagens, nomeadamente na
Antena 1 e em vários jornais locais e nacionais.
A ADERAV recebeu uma comunicação do senhor vereador
com o pelouro do Património afirmando estarem a ser
acauteladas as preocupações manifestadas pela
associação.
Novas classificações de Património de Interesse
Municipal em Aveiro
Face a notícias surgidas na imprensa local
destacando novos avanços nos processos
de classificação de imóveis em Aveiro, a ADERAV
manifestou na imprensa a sua opinião.
As notícias referiam-se a classificação como imóveis
de interesse municipal de uma casa em are ais de
Esgueira (cujo pedido foi efectuado pelo respectivo
proprietário e que não constava da lista dos pedidos
ou chamadas de atenção da ADERAV nos últimos anos)
e do coreto do parque, um processo cuja decisão
remontava a 2003.
A ADERAV realçou a este propósito, sem desvalorizar
as classificações, que a lista de património com a
classificação de interesse municipal é confrangedora
e denota pouca coragem e menos iniciativa neste
domínio.
Manifestámo-nos, numa postura construtiva que tem
sido apanágio da ADERAV, a vontade de, dentro das
suas possibilidades, contribuir para um processo
mais participativo. Na sociedade actual exige-se
cada vez mais que as autarquias e os organismos do
poder central saibam ouvir associações de cidadãos
com o objectivo é a melhoria da qualidade de vida e
o respeito pela memória colectiva. Aliás a própria
Lei impõe que uma associação como a nossa participe
e seja informada nas questões do património.
Sugerimos, a título de exemplo, o levantamento e
classificação das poucas casas senhoriais e
brasonadas que ainda existem em Aveiro: a casa sita
na esquina da Rua António Christo com Rua Campeão
das Províncias; a casa do visconde de Stº António na
Rua Direita, verdadeiro marco da matriz urbana de
uma das ruas mais antigas da cidade; o palacete
Valdemouro na Rua José Estêvão; a casa do Seixal na
Rua Guilherme Gomes Fernandes, para dar apenas alguns
exemplos. Se alguns destes edifícios estão bem
cuidados outros estão votados ao abandono e a
degradação. Instrumentos de classificação do
Património são medidas de prevenção da sua
destruição e por isso, não se compreende o marasmo e
os atrasos inconcebíveis nesta matéria.
Quanto às acções do IGESPAR, elas são também
positivas mas igualmente tímidas e duma morosidade
penosa. Por exemplo a classificação da casa Testa e
Amadores foi pedida pela ADERAV em 1998 e só
agora surgem as medidas ainda não definitivas,
tendentes à sua eventual protecção. Finalmente a
abertura de procedimento para eventual classificação
da casa de esquina da Av. Lourenço Peixinho com Rua
Eng. o Oudinot, agora iniciada pelo IGESPAR,
reveste-se da maior importância porque
poderá travar a aceleração da completa
descaracterização da Av. Lourenço Peixinho.
Lembramos que permanece por concluir a classificação
do conjunto da casa Paris e adjacentes, para a
qual a ADERAV
moveu há anos uma intensa campanha, com apoio de
figuras como Siza Vieira.
Esperamos que se possa caminhar numa atitude mais
aberta à participação dos cidadãos e das
suas organizações e uma política pró-activa na
defesa do Património.
Participação na discussão pública sobre o futuro da
Avenida Dr. Lourenço
Peixinho
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188 /
A ADERAV contribuiu para o Seminário o futuro da
avenida processo de participação
pública que decorreu nos dias 6 e 7 Novembro de 2008
promovido pela Câmara Municipal de Aveiro. Luís
Souto apresentou alguns pontos de vista numa
comunicação O Património na Lourenço Peixinho: problema ou oportunidade?
A ADERAV defende valorização do património da Av.
Lourenço Peixinho como elemento estruturante de uma
intervenção urbana que se quer urgente.
A avenida Lourenço Peixinho apresenta ainda alguns
imóveis marca do princípio do séc. XX, em estilos de
inspiração arte nova, art déco e casa portuguesa,
cujas propostas de classificação foram efectuadas
desde 1997 pela ADERAV, para além de outras marcas
da arquitectura de cidade mais recentes.
O processo de anemia da Lourenço Peixinho que se
traduz em vários fogos devolutos, em espaços
comerciais abandonados, favorece uma perigosa
relação entre os apetites mais vorazes da construção
civil e a necessidade de alguns proprietários e a
ganância de outros que vê na demolição a solução
para todos os males.
O futuro da Av. L Peixinho deve passar por uma nova
estratégia que valorize os seus elementos do
património, crie uma marca "Avenida", desenvolva uma
nova relação
com os utilizadores criando áreas pedonais e uma
dinâmica inovadora, convidando de forma
activa a arte, os artífices, os artistas e a partir
deles os públicos jovens, de forma a colocar a
avenida "na moda", de novo.
Aveiro pode e deve seguir exemplos de cidades
europeias que fizeram do seu património,
nomeadamente o património arte nova, um verdadeiro
potenciador de uma dinâmica económica designadamente
no turismo.
/
189 /
Por outro lado, estando cientes do estado de
emergência do património edificado, devem ser
equacionados novos modelos de gestão urbana,
bastando para isso avaliar as experiências das
sociedades de reabilitação urbana implementadas em
Lisboa, Porto e Coimbra, as quais devem facultar
instrumentos orientadores e dinamizadores em
estreita cooperação com proprietários e demais
entidades pertinentes.
A inacção é de longe o pior que pode acontecer à
avenida. Neste compasso de espera, perde o
património edificado, perde a cidade de Aveiro e
perdem todos os
interessados directa e indirectamente na
revitalização da Av. Lourenço Peixinho.
Participação na Comissão Consultiva do Património (Aveiro)
Esta comissão prevista pelo PDM de Aveiro visa
analisar os projectos e as
intervenções previstas em imóveis classificados e em
vias de classificação; nos que se situem dentro dos
três núcleos que compõem o centro histórico –
Aveiro, Esgueira e Eixo e em todos aqueles cujo
carácter arquitectónico e/ou histórico justifique a
sua preservação e salvaguarda.
Compete à Divisão de Museus e Património Histórico
da Câmara Municipal de A veiro assegurar o regular
funcionamento da CCPE, preparando os processos para
as sessões.
A ADERAV foi representada neste mandato pelo
vice-presidente Eng.º Paulo Morgado.
Estudo e Divulgação do Património
A ADERAV editou a obra "A Terra de Vouga nos
séculos IX a XIV – Território e Nobreza", da autoria
de Delfim Bismarck Ferreira.
/
190 /
A Terra de Vouga, notável circunscrição
administrativa no litoral português, compreendia uma
vasta área constituída pelos actuais concelhos de
Águeda, Anadia, Aveiro, Ílhavo, Oliveira do Bairro e
Vagos, bem como por parte dos de Albergaria-a-Velha,
Mealhada e Sever do Vouga. Teria como origem a
civitas de Mamel, sediada em Vouga, cuja localização
privilegiada e central justificaria a fixação, aí,
da sede de um extenso território.
Foi a história deste espaço territorial
individualizado – a terra de Vouga – que o autor
procurou caracterizar e compreender, ao mesmo tempo
que mostrar o protagonismo da nobreza nele
implantada desde meados do século IX até ao final do
primeiro quartel do século XIV, termo do reinado de
D. Dinis.
Com esta obra, Delfim Bismarck Ferreira presta um
importante contributo à historiografia da região do
Baixo Vouga, trazendo ao nosso conhecimento um
enorme manancial de informações até hoje inéditas, o
que permite um melhor conhecimento do que terá sido
a região nesse período da Idade Média.
A obra conta com uma Apresentação do Prof. Doutor
José Mattoso e Prefácio da Prof.ª Doutora Leontina Ventura.
A sua apresentação decorreu no dia 11 de Dezembro no
Auditório da Assembleia
Municipal de Aveiro (antiga Capitania).
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Delfim Bismarck, Leontina Ventura, Miguel Capão
Filipe e Luís Souto |
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Revista Patrimónios
Durante o mandato 2007/2009 foi concluída e
distribuída a revista "Patrimónios" n.º
6 e editada a revista "Patrimónios" n.º 7.
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191 /
Visitas e Roteiros do Património
Itinerário urbano Barrocas-Estação (com a LAC
– Liga
dos Amigos do
Coração)
Em 18 de Novembro de 2007, realizámos um passeio
urbano, orientado por Amaro Neves e que incluiu:
– Igreja do Senhor Jesus das Barrocas:
contextualização de Aveiro no séc. XVIII;
Breve historial do templo (enquadramento sociológico
da invocação); apreciação das obras realizadas; a
igreja das barrocas no património construído da
cidade.
– Capela da Senhora da Alegria: razão de ser em Sá
(Ílhavo); origens medievais e seus merecimentos na
região de Aveiro; a "confraria de pescadores e
mariantes"; as artes mais marcantes do templo –
azulejo antigo e painéis modernos.
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192 /
– Casas "arte nova" na Cândido dos Reis: notas
gerais sobre o estilo.
– O largo da Estação e a Av.
Lourenço Peixinho: "leituras" a propósito.
– A Estação do Caminho-de-Ferro: a construção
inicial, a recuperação no princípio do séc.
XX, a "casa portuguesa" em Aveiro, os painéis
etnográficos; a nova estação.
Quinta da Boa Vista (Verdemilho-Aveiro)
No Domingo dia 25 de Maio de 2008, e em colaboração
com a LAC – Liga dos
Amigos do Coração, orientado pelo nosso
sócio-fundador Dr. Amaro Neves. Nesta iniciativa
fizemos um especial apelo para aliar a cultura a uma
vertente de exercício e boas
práticas ambientais, propondo o desafio de deixar o
automóvel em casa e fazer o passeio de
bicicleta até ao local de encontro na fábrica da
Extrusal.
O Programa do passeio foi o seguinte:
10 h – concentração no parque da empresa Extrusal
– Apresentação dos objectivos da visita e
contextualização do espaço, no tempo – a antiga
igreja de S. Pedro ad Víncula/e a estrada real
10.15 – Visita à Quinta da Boa Vista
– resenha histórica, até à construção actual
– passeio, pelo bosque com seu "arboreto", sob
orientação da Dr.ª Rosa Pinho
11.30 – O esteiro de
S. Pedro e os "campos de arroz"
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193 /
11.45 – Visita à Ermida da Sr.ª da Esperança –
recentemente recuperada
– a arquitectura, as imagens e as alfaias
12.00 – Apresentação de um "livrinho" sobre a ermida
– questões da literatura e da tradição, neste
contexto.
– Catarina de Ataíde e Luís de Camões?
– Dr. M. M. Barbuda e Vasconcelos – autor de
referência do gongorismo, considerado o maior "épico
português" – o seu 40° centenário de nascimento
Agradecemos a hospitalidade da família Bóia que
nos facultou uma curiosa visita à
sua quinta da Boa Vista.
Albergaria -a -Velha
Em Outubro de 2008 realizou-se a visita a Albergaria
a Velha, orientada por Delfim
Bismarck Ferreira, percorrendo as ruas históricas da
vila, dando especial atenção à Casa e Capela de
Santo António, à Casa da Calçada, ao Palacete da Boa
Vista (torreão), à Casa do Mouro, à Casa do Outeiro
ou da Rua de Cima, à Igreja Matriz e à Casa da
Fonte.
Contámos com o apoio de transporte da região de
turismo Rota da Luz a quem agradecemos.
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194 /
Pateira de Fermentelos
A visita guiada à Pateira foi orientada pela Dr.ª
Rosa Pinho e Dr. Fernando Leão
(aspectos ecológicos da flora e fauna,
respectivamente) e pelo Dr. Amaro Neves (referências
históricas).
Esta visita foi integrada no programa do Encontro
das Zonas Húmidas.
Iniciativas e Projectos
Jornadas de História Local 2007 e 2008
A ADERAV, em parceria com a Divisão de Biblioteca e
Arquivos da Câmara Municipal de Aveiro, organizou as
Jornadas que decorreram em 28 de Setembro de 2007 e
novamente em 26 de Setembro de 2008. Com o apoio do
Governo Civil de A veiro foi possível à ADERAV
editar as actas das segundas Jornadas numa
publicação que permanece
assim disponível para todos os interessados.
Os Programa das Jornadas incluíram as seguintes
comunicações:
Jornadas 2007
Tema: Contributos para a História Regional
(moderador Luís Souto, ADERAV)
– Inês Amorim (Departamento de História da Faculdade
de Letras da Universidade do Porto), Para uma
história dos espaços húmidos – história e património
ambiental.
– David Justino (ex-ministro da Educação; assessor
do Presidente da República, Universidade Nova de
Lisboa), Rebeldes contra o futuro – tumultos e
reacções contra a ideia de progresso em Sever do
Vouga 1862
/
195 /
– Francisco Messias (Doutorado em História,
Professor do Ensino Secundário), Dois documentos
importantes para Aveiro e para o país.
– Delfim Bismarck Ferreira (Historiador e
Conservador de Museu), A alimentação, a transformação e o armazenamento de produtos
agrícolas na região de Aveiro na época medieval
(séculos X-XI).
– Manuel Ferreira Rodrigues (Universidade de Aveiro,
Meteórico êxito da produção de chicória no concelho
de Aveiro) durante a I Guerra Mundiai
Tema: Mesa Soluções Digitais para a Difusão da
Informação Local (moderador Silvestre Lacerda,
Director da Direcção Geral de Arquivos)
– Vários, Consórcio BIBRIA Apresentação do Projecto
da Biblioteca Digital dos Municípios da Ria.
– Maria João Pires de Lima (Directora do Arquivo
Distrital do Porto), A gestão de recursos
informativos digitais no Arquivo Distrital do Porto.
– Maria Manuela Barreto Nunes (Directora da
Biblioteca Geral da Universidade Portucalense, Prof.
Auxiliar), Património local e difusão digital: o
papel das bibliotecas públicas.
– Luís Miguel Nunes Corujo (Direcção Geral de
Arquivos), RODA: preservação e acesso ao
património documental digital da AP.
– Francisco Coelho (Microfll), Gestão de Conteúdos:
novas oportunidades.
Jornadas 2008
Tema: Contributos para a História Regional
(moderador: Luís Souto. Presidente da ADERAV)
– Delfim Bismarck Ferreira (Historiador e
Conservador de Museu), Naus, navios e caravelas em
Aveiro em meados do século XVI.
– Paulo Morgado (geólogo/geoarqueólogo Gabinete de
Candidatura a UNESCO Reitoria da Universidade de
Coimbra), A cerâmica do açúcar em Aveiro na época
Moderna.
– Rui Miguel Nunes (Museu Etnográfico de Válega –
Ovar), A campanha de Entre Douro e Vouga (1809)
breve incursão pelas fontes locais.
– Maria Alegria Marques (Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra), Forais de Vagos e Soza no
contexto da reforma manuelina dos forais.
Tema: Documentos impressos – das origens à
actualidade (moderador: Madalena Pinheiro, chefe de
divisão de Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal
de Aveiro)
– Telmo Verdelho (Universidade de Aveiro), O livro
antigo – monumento gratificante.
– Paulo Heitlinger (autor, publicista), Letras
históricas portuguesas – typeface design
contemporâneo.
– Dino dos Santos (DSType Foundry), Caligrafia
portuguesa: um processo com 500 anos.
– Maria Luísa Cabral (Biblioteca Nacional),
Preservação e Conservação do Património Documental
– Maria da Graça Pericão (Faculdade de Letras da
Universidade de Coimbra), Documentos gráficos: que
futuro?
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Encontro de Zonas Húmidas 2008
Para comemorar a assinatura da Convenção sobre as
Zonas Húmidas, na cidade iraniana de Ramsar, a 2 de
Fevereiro de 1971, o Comité Permanente da Convenção
Ramsar designou o dia 2 de Fevereiro como o Dia
Mundial das Zonas Húmidas.
Certos da importância e necessidade da "conservação
e do uso racional das Zonas Húmidas", bem como da
divulgação destes espaços, dos valores naturais e
biodiversidade que encerram, a ADERAV, em parceria
com a Câmara Municipal de Águeda e o CESAM–Universidade de Aveiro, organizou o ENCONTRO DE
ZONAS HÚMIDAS: desafios e oportunidades de gestão
sustentável, que decorreu nos dias 1 e 2 de
Fevereiro de 2008 na escola
Superior de Tecnologia e Gestão de Águeda I ESTGA –
Águeda.
Semana da Juventude
A ADERAV participou activamente na Semana da
Juventude de 2007 organizada
pelo pelouro da Juventude da Câmara Municipal de
Aveiro, com uma visita guiada de barco pela Ria de A
veiro, iniciativa proposta de novo em 2008 e
subordinada ao tema: Descoberta do Património
Natural e Cultural da Laguna de Aveiro.
Ecoclubes
Os Ecoclubes fazem parte de uma
Rede Internacional de Ecoclubes.
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A ADERAV, com o objectivo de fomentar a autonomia e
iniciativa entre os jovens e o desenvolvimento dos
valores da defesa do meio ambiente e da interculturalidade, constitui um pólo dinamizador
do movimento internacional de ecoclubes na região
aveirense e centro do país. A Rede Internacional de
Ecoclubes promove a realização de actividades
comuns, que levem a consciencializar as populações
do planeta sobre a necessidade da sua participação
para solucionar os problemas que afectam a sua
qualidade de vida e a estabilidade do ecossistema.
Neste contexto, a ADERAV realizou uma Acção de
Sensibilização/Promoção dos ECOCLUBES no Centro
Universitário de Fé e Cultura – Aveiro no dia 5 de
Abril de 2008 que teve o seguinte Programa:
– Sessão de Abertura: Luís Souto, Fátima Alves – ADERAV
– "O que são ECOCLUBES? Organização e expectativas."
Ricardo Bertolino – Fundador dos ECOCLUBES; Rita
Melo - Presidente Nacional dos ECOCLUBES; Sónia
Vieira – Promotora Nacional dos ECOCLUBES;
Elisabete Silva - Facilitadora do ECOCLUBE de
Mindelo.
– Apresentação das actividades do ECOCLUBE de Vila
Nova de Gaia
(Ecoclubinos), Rui Sousa - Facilitador do ECOCLUBE +
Ecoclubistas.
– Encerramento da sessão
Já em 24 de Janeiro de 2009, organizámos, em
parceria com a Rede Nacional de ECOCLUBES uma Acção
de Formação para Facilitadores dos ECOCLUBES, no
Centro Universitário de Fé e Cultura (CUFC). O
encontro, coordenado por Fátima Alves abordou temas
como:
– Diagnóstico de problemas locais ambientais e
sociais: métodos de realizar diagnósticos
(questionários, tratamento de dados), mapa dos
problemas e dos recursos.
– Etapas de constituição de um Ecoclube.
– Metodologia de projecto: estratégias e
metodologias para alcançar os objectivos.
– Promoção das actividades. Comunicação com os
parceiros e com os media.
– Financiamento de projectos locais: fundos de apoio
nacionais e europeus, parcerias.
– Definição de projecto conjunto na área da
juventude e da educação ambienta!. Preparação do
plano de implementação da metodologia dos Ecoclubes
na região Centro.
Projecto GOAL
A ADERAV participou na candidatura do projecto GOAL
organizada pela equipa
da Escola Secundária Dr. Jaime Magalhães Lima
liderada pelo Prof. Jorge Guerra. A candidatura no
âmbito do Programa Comenius da DE, integrou além da
ADERAV as entidades seguintes: ORBIS, AveiroArte,
BOSCH Termotecnologia, SA (Aveiro) e as
escolas-parceiras: Liceo Scientifico Statale "G.Tarantino"
Gravina in Puglia, Italy, Lykeio Paralimniou
Paralimni, Famagusta, Chipre; Gangsatra Gymnasium
Lidingo Stockholms lan; Cagaloglu Anadolu Lisesi
istanbul; Dirnitar Talev Secondary School Dobrich
Bulgaria; Max-Eyth-Schule Alsfeld Hessen Germany.
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o projecto que teve aprovação, teve como objectivos
o reforço da motivação dos estudantes de vários
países em torno de valores como o diálogo
inter-cultural, a aprendizagem ao longo da vida, a
cultura de auto-avaliação, a autonomia e
participação.
A ADERAV (coordenação Fátima Alves) tem trabalhado
com os alunos da área de
projecto na montagem de um campo de trabalho
orientado para o património.
Aveiro 250 anos
Correspondendo ao apelo da Câmara Municipal de A
veiro no sentido de as
associações apresentarem propostas a inserir no
programa dos 250 anos da cidade de Aveiro a
celebrar durante 2009, a ADERAV submeteu um
conjunto de ideias e respectivos orçamentos, entre
as quais se enquadrava a sugestão de inserção de
placas descritivas assinalando os principais pontos
de interesse para o Património de A veiro no sentido
da preservação e divulgação. Esta medida, apesar de
acolhida como interessante foi considerada pela
câmara como enquadrável noutro âmbito.
Foi aprovada a organização de um concurso de
trabalhos escolares nas modalidades de ensaio e
artes plásticas sobre História e Património de
Aveiro, destinado a estudantes do ensino básico do
concelho e a integração da iniciativa rally bike
paper Património de Aveiro, na programação dos 250
anos.
No passado dia 31 de Março realizou-se no salão
nobre da Casa Municipal da Cultura – Edifício
Fernando Távora, a Assembleia Geral da ADERAV.
Entre os diversos pontos da Ordem de Trabalhos,
estava a eleição dos órgãos sociais para o período
2009-2011, os quais ficaram compostos da seguinte
forma:
Assembleia-Geral
Presidente: Delfim Bismarck Ferreira
1.° Secretário: Amaro Neves
2.° Secretário: Oliveira Cardoso
Direcção
Presidente: Luís Souto de Miranda
Vice-Presidente: Fátima Alves
Vice-presidente: Paulo Morgado
Secretário: Patrícia Sarrico
Tesoureiro: João Paulo S. Rodrigues
Vogal: Hugo Calão
Vogal: Maria Teresa Ramos
Conselho Fiscal
Presidente: Maria da Luz Nolasco
Secretário: Sérgio Azeredo
Relator: Graciano Pinto |