O ENSINO DE
ADULTOS
Debate
No âmbito das
comemorações dos 150 anos do liceu José Estêvão,
realizou-se no dia 26 de Abril, no ginásio da escola, um
debate para análise e reflexão sobre a evolução do ensino
nocturno de adultos. De entre as várias intervenções,
destacamos as dos professores Arsélio Martins, Luísa
Catarino, João Paulo e Cristina Campizes.
O professor
Arsélio Martins focou a importância deste sistema de
formação e o papel da escola. A professora Luísa Catarino
efectuou uma pequena análise retrospectiva, subordinada ao
tema: — O que fomos? Falou acerca da evolução do ensino
nocturno, desde o ensino complementar liceal nocturno (12º)
até ao actual sistema de ensino recorrente, do SEUC. O
professor João Paulo abordou o tema – o que somos? —,
falando da política educativa desta escola numa perspectiva
de comunidade educativa. À professora Cristina Campizes coube
o tema: – o que poderemos ser?, tendo falado da
organização/administração do SEUC.
Além dos
professores, interveio um aluno que completou o ensino
recorrente, tendo feito uma avaliação sobre a formação que
adquiriu neste tipo de ensino.
As restantes
intervenções foram efectuadas pelos elementos convidados com
responsabilidades no nosso ensino. O Dr. Linhares de Castro
realçou as intenções da formação de adultos e também as
mudanças na organização curricular, que estão a funcionar
em regime experimental nalgumas escolas, tendo-se predisposto
a deslocar-se a esta escola para uma sessão informativa sobre
este assunto A representante da ANEFA (Agência Nacional de
Educação e Formação de Adultos) teceu breves
considerações sobre o papel desta instituição no ensino de
adultos.
Na
participação da assistência foram focados aspectos
relacionados com a eficiência na organização deste tipo de
ensino do ponto de vista pedagógico.
Em complemento
e com o objectivo de divulgar a dinâmica do funcionamento do
ensino nocturno na escola (sede e pólos), estiveram patentes
placards com diversos materiais: reproduções de jornais e
fotografias e textos de alunos, alusivos às actividades
curriculares e extracurriculares, tais como visitas de estudo,
comemorações, etc.
Em síntese e
numa perspectiva avaliativa, podemos afirmar que este debate
foi uma realização positiva, que permitiu um momento de
informação, de esclarecimentos e de troca de opiniões,
resultantes da vivência e do levantamento de problemas do
foro pedagógico deste subsistema de ensino.
João Paulo
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