Depois da elaboração destas 254
páginas, o autor sente que algo ficou por ser dito. Há duas razões, ou
seja, a incapacidade para ir mais longe, ou não se conseguir encontrar,
nos arquivos, o material necessário. De qualquer forma, sentimos que,
apesar desses hiatos, demos a conhecer, ainda que não com total
profundidade, o caráter físico e mental de duas senhoras que, pelos
dados adquiridos, praticaram o filantropismo, através das ações mais
variadas. Repartiam o seu tempo cuidando de si e dos outros.
Questiona-se, ou poderá
questionar-se, e sobretudo no caso da condessa, se não havia uma certa
prepotência, quando defendia os seus interesses, o que não invalidaria,
de forma alguma, os factos descritos nestas páginas.
Descer do pedestal obriga a
afivelar uma máscara diferente que se perde, quando se retoma o lugar.
Nota-se no que encontrámos, que
nunca é mencionado o facto das personagens femininas andarem ou terem
andado a estudar. Por serem mulheres, talvez aprendessem em casa.
No cômputo geral, a vida dos
mencionados deixa um rastro do invocado altruísmo, e é isso que importa.
3.6.2012
João de Lemos |