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João Miguel Monteiro


- Pára de me fazer isso! – Pedia a Natureza – Larga-me!

- Não largo se tu não me deres as tuas riquezas naturais! – Contrariava o Homem, desejando ficar com todos os bens do Mundo – Ou, … Não, fica tu com as tuas “riquezas”, que eu não as quero para nada – mentiu o Homem. Mas ele tinha um plano. À noite, enquanto a Natureza dormisse, tirar-lhe-ia todas as suas riquezas.

Meu dito, meu feito. Conseguiu roubar a Natureza: tirou-lhe flores, frutos, riquezas minerais, poluiu campos, rios, mares, lagos e lagoas, tudo só com fins lucrativos para ele, mas prejudiciais para a Natureza. A partir daí, a Natureza, em vez de ser verde, brilhante e viva, ficou cinzenta, opaca e morta.

Agora, biliões de anos após a triste história, os adultos passam por ela e dizem:

- Que horror!

- Não ligues.

- Bâ! Cheira mal!

E cruzam os braços. Mas as crianças, prontas a ajudar, fazem campanhas, cartazes e jornais, sempre com a mesma mensagem:

 

“A Natureza
  Está poluída
E para ajudares,
  Só tens uma saída:

NÃO POLUAS O AMBIENTE!”

 

Mas alguns adultos não ligam e exclamam:

- Quem poluiu a Natureza não fui eu, por isso, não tenho que a limpar!

E a pobre Natureza, a morrer, murmura-lhes:

- Foi um dia, o Homem. Roubou-me tudo: beleza e vida, água e pureza, flores e animais.

 

“ PARA QUE ELA NÃO MORRA,
VAMOS TODOS PROTEGÊ-LA! ”
   

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