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Pára de me fazer isso! – Pedia a Natureza – Larga-me!
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Não largo se tu não me deres as tuas riquezas naturais! –
Contrariava o Homem, desejando ficar com todos os bens do Mundo
– Ou, … Não, fica tu com as tuas “riquezas”, que eu não
as quero para nada – mentiu o Homem. Mas ele tinha um plano.
À noite, enquanto a Natureza dormisse, tirar-lhe-ia todas as
suas riquezas.
Meu
dito, meu feito. Conseguiu roubar a Natureza: tirou-lhe flores,
frutos, riquezas minerais, poluiu campos, rios, mares, lagos e
lagoas, tudo só com fins lucrativos para ele, mas prejudiciais
para a Natureza. A partir daí, a Natureza, em vez de ser verde,
brilhante e viva, ficou cinzenta, opaca e morta.
Agora,
biliões de anos após a triste história, os adultos passam por
ela e dizem:
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Que horror!
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Não ligues.
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Bâ! Cheira mal!
E
cruzam os braços. Mas as crianças, prontas a ajudar, fazem
campanhas, cartazes e jornais, sempre com a mesma mensagem:
“A
Natureza
Está poluída
E para ajudares,
Só tens uma saída:
NÃO
POLUAS O AMBIENTE!”
Mas
alguns adultos não ligam e exclamam:
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Quem poluiu a Natureza não fui eu, por isso, não tenho que a
limpar!
E
a pobre Natureza, a morrer, murmura-lhes:
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Foi um dia, o Homem. Roubou-me tudo: beleza e vida, água e
pureza, flores e animais.
“
PARA QUE ELA NÃO MORRA,
VAMOS TODOS PROTEGÊ-LA! ”
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