Pedes-me para prefaciar este teu
livro. Até nas pequenas coisas vem sempre à tona a modéstia que te
envolve. Os bancos da escola para mim quedaram-se por aqueles que
ora trazes à memória, parcos para gerar o saber que levem à ponta da
pena os sentimentos que nos despertas... Outros, como tu, que melhor
lapidam a palavra diriam, por certo, o que ele merece.
Não é sem emoção que relembro nos
teus versos aquela juventude que com alguma reverência trilhava os
caminhos rumo a futuros de sonhos contidos, como nos avivam para o
homem que és, moldado no seio dos que melhor trataram a nossa
língua, bem patente nos rendilhados com que marchetas as emoções.
Deixa-me dar um pequeno retoque
aos meus dizeres e recorrer ao Francisco Miguel que na simplicidade
dos seus versos, tão bem interpreta a tua mensagem
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