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farol n.º 30 - mil novecentos e sessenta e oito ♦ sessenta e nove, págs. 21 e 22.

O DRAMA DO REMO

Manuel Ângelo Leite Gonçalves
(6.º f1)
 

O desporto existe para o bem físico de cada um e para que haja uma amizade mútua entre os que o praticam, mesmo que sejam de línguas e raças diferentes.

Em PORTUGAL há várias espécies de actividades desportivas: umas que usurpam a maior parte das multidões, como o Futebol, o chamado (desporto rei Nacional, outras que somente envolvem uma minoria de adeptos.

Uma destas últimas actividades mencionadas é o REMO. Este desporto, (em PORTUGAL), frisemos, tem uma minoria, mas mesmo muito / 22 / pequena, tanto de praticantes como de aficionados. Isto quer dizer que está a tender para o desaparecimento, em comparação àqueles tempos cimeiros deste desporto (em Portugal) em que mesmo alguns clubes portugueses foram disputar o 1.º lugar aos tais jogos tão famosos como o são «OS jOGOS OLÍMPICOS», (podemos até mesmo citar um clube da nossa cidade, OS GALITOS, que em 1.º nas Olimpíadas de Helsínquia, foi disputar as finais, trazendo para Portugal um honroso 2.º lugar).

Isto é para lamentar!!!

Se analisarmos bem todas as modalidades desportivas existentes no nosso País, que não são nada poucas, veremos que o remo é um dos mais sãos, senão o único (evidentemente não tirando o devido mérito a essa modalidade que está tão pouco fomentada no nosso país – A NATAÇâO –).

Isto não é para induzir ninguém a um ou a outro clube mais ou menos famoso que pratiquem esta modalidade, de maneira a se poderem tornar famosos. NÃO!... Nunca pensar nisso! O que digo é apenas para que o REMO, que está a cair vertiginosamente no esquecimento, não se extinga, mas que, com a boa vontade de todos, se possa fomentar e atingir o auge que já deu a PORTUGAL algumas alegrias.

 

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11-06-2018