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farol n.º 30 - mil novecentos e sessenta e oito ♦ sessenta e nove, págs. 19 e 20.

DESPORTOS

Lançando ao cesto...

Mário Júlio Varela
(6.º t2)
 

No passado dia 14 de Fevereiro, no Pavilhão do Liceu, realizou-se um jogo de Basquetebol, em que se defrontaram as equipas das turmas t1 e t2, do 6.º ano. O resultado final foi 41 – 19, favorável ao 6.º t1. Ao intervalo, esta turma vencia já por 15 - 4.

Sob a arbitragem de Rocha Marques e António Rebocho, as equipas alinharam e marcaram:

6.° t1 – José Leal (10), Sérgio Eusébio (6), Manuel Ângelo (3), Jorge Martins, Luís Mendes (12), Lamego, Costa e Bizarro (10).

6.º t3 – Paulo Nordeste (6), Mário Varela (2), José Forte (8), Alves Moreira (2), Luís Filipe (1), Francisco Gonçalves, Delgado, Louceiro e Carlos Borges.

O jogo decorreu amigavelmente, embora os jogadores da t1 usassem por vezes de certa dureza. Assim, um dos seus jogadores, Sérgio Eusébio, foi desclassificado, por ter cometido 5 faltas pessoais. O número de faltas cometidas por toda a equipa da t1 foi de 14, enquanto que a t2 somente cometeu 4. Os números são deveras elucidativos quanto ao comportamento dos jogadores de ambas as equipas em campo. A partida pode dividir-se em duas fases distintas. Até ao intervalo, notou-se franca supremacia da t1, devido a certa desorientação na defesa da equipa adversária, que não atinava com a marcação aos seus mais perigosos elementos, José Leal e Luís Mendes. No ataque, a t2 foi afectada pela tarde – não de Paulo Nordeste e Mário Varela, que, ao contrário do habitual, não converteram lançamentos de meia-distância.

Apesar de muito aquém do seu normal, o mais esclarecido jogador da t2 foi José Forte, que, sozinho, procurou romper a barreira defensiva da t1, o que, evidentemente, não conseguiu.

Na segunda parte, houve mais equilíbrio, motivado pela subida da t2, que ganhou maior acutilância com a troca de Paulo Nordeste com Mário Varela este deixou para passador, enquanto que o primeiro passou a jogar a extremo, entrando frequentemente para o cesto adversário. No que respeita aos outros elementos, Luís Filipe pecou por individualismo e Alves Moreira perdeu vários lances nas tabelas; uma palavra de louvor para Loureiro, que realizou uma boa / 20 / exibição. Os restantes cumpriram, embora o seu labor não se traduzisse na obtenção de pontos.

Quanto aos jogadores da t1, há a salientar Bizarro, Luís Mendes e José Leal, que contribuíram grandemente para o êxito da sua turma.

A vitória está certa. A t1 foi a melhor equipa em campo, mas os números, muito desnivelados, não reflectem verdadeiramente o que se passou durante o jogo.

A arbitragem foi imparcial, mas teve algumas falhas no que respeita à regra dos segundos.

 

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11-06-2018