Cai a
neve,
Está frio de gelar
E o professor constipado
Fica na cama, coitado,
E à aula vai faltar.
O aluno preguiçoso,
Na cama a dormitar,
Vira-se pr'o outro lado,
Dá um suspiro abafado
E continua a sonhar.
Mora longe o contínuo
E vem de bicicleta.
Porém o frio é cortante
E, no último instante,
apanha a camioneta.
Cai a neve,
As aulas hão-de começar;
O liceu está deserto
E nem o portão está aberto
p'ro senhor Reitor entrar!
Paulo Manuel Nordeste |
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