O QUE PENSAM EX-ALUNOS


Tatiana Ferreira


Desde muito nova senti prazer em descobrir novas personagens e histórias secretas nos livros. Assim, ler tornou-se uma necessidade básica, tal como comer e dormir. A disciplina de Português ensinou-me a sonhar, os poemas e textos lidos na aula levavam-me para outros mundos, quer de realidade quer de fantasia.

Nem sempre foi fácil compreender o sentido dos épicos, escrito pelos nossos antepassados, mas com a motivação certa,  passando por muitas peças de teatro, feitas por nós ou apenas como espectadores e realizando visitas a casas de autores famosos, cheguei a “bom porto”.

Com o Latim, a ideia principal foi a curiosidade. Como aprender uma língua que não se fala? Uma língua morta? A ideia de um “clube secreto” fascinou. Sim, porque esta disciplina é mais do que aprender uma língua, é conhecer os usos e costumes de um povo que está na nossa origem. Também neste caso, fizemos visitas a centros históricos, em ruínas ou não, onde podíamos encontrar inscrições latinas, pondo à prova os nossos conhecimentos.

Todos estes conhecimentos se tornaram bastante benéficos no dia-a-dia, quer no que diz respeito a saber escrever correctamente e sem erros - revelando-se importante o Latim quanto à origem das palavras -, quer para saber articular um discurso coerente. Isto porque, no decurso do meu estágio de Psicologia no Hospital da Força Aérea, todos os dias lido com pessoas e sensibilidades diferentes e é necessário, além de sermos compreendidos, conseguirmos entender o que os outros nos querem transmitir, sem dúvidas e “ses” pelo meio.

Não posso terminar sem agradecer à Prof. Fátima Bóia que nos acompanhou durante seis anos e sempre nos motivou para “as letras”, tornando a disciplina de Português em algo fascinante, cheia de histórias e aventuras.

Página anterior Página inicial Página seguinte