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        Desde 
        que a Comunidade Económica Europeia surgiu, em 1957, através do Tratado 
        de Roma, o seu objectivo foi a constituição de um mercado alargado com 
        liberdade de circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, tendo 
        como pano de fundo a conjugação de várias políticas nacionais para uma 
        política europeia. 
        
        
        Rapidamente os Estados Membros se aperceberam de que para melhor 
        conseguir os seus objectivos deveria existir uma União Económica e 
        Monetária. 
        
        Assim, o 
        EURO passa a ser a única moeda da União Europeia a partir de 1 de 
        Janeiro de 1999, adoptada pelo Tratado da União Europeia e ratificada 
        pelos parlamentos dos Estados Membros. Aliás, em alguns países, os 
        cidadãos ratificaram o tratado directamente através do referendo – o que 
        não foi o caso de Portugal. 
        
        Os países 
        da União Europeia que participam nesta fase da União Económica e 
        Monetária, são aqueles que cumpriram os critérios de convergência, 
        regras bastante rígidas que definem quem fica dentro e quem fica de fora 
        do EURO. 
        
        A decisão 
        final foi tomada em 2 de Maio de 1998 e determinou os países que ficaram 
        dentro do processo EURO e são os seguintes 11: 
        
        
         Alemanha: 
        Áustria: 
        
        Bélgica: 
        Espanha: 
        
        
        Finlândia: França: 
        
        Holanda: 
        Irlanda: 
        
        Itália: 
        Luxemburgo: 
        
        Portugal. 
        
        A Grécia 
        ficou longe de cumprir os critérios de convergência e consequentemente 
        de entrar para o pelotão do EURO. 
        
        Os países 
        que têm condições para entrar e que cumpriram os critérios de 
        convergência, mas optaram por não entrar logo desde o início, foram: 
        
        Reino 
        Unido, Dinamarca e Suécia. 
        
        Os países 
        que não entraram para a zona EURO em 1 de Janeiro de 1999 poderão 
        juntar-se mais tarde e introduzir notas e moedas sem restrições de 
        maior. 
        
        Quem 
        cuida e vai proteger o valor do EURO é o Banco Central Europeu, criado a 
        partir de 1 de Janeiro de 1999. Nesta data foi também definida a taxa de 
        conversão para cada moeda nacional que vai ser substituída pelo EURO. No 
        caso Português, essa taxa de conversão foi fixada em 1 EURO = 200$482 
        escudos. 
        
        O EURO 
        tem como subunidade o CENT, denominação oficial europeia para o cêntimo. 
        Assim como o EURO se subdivide em cêntimos, passaremos a utilizar 
        novamente nos preços dos produtos duas casas decimais. O arredondamento 
        será para o cêntimo inferior se a milésima for de 1 a 4, e será para o 
        cêntimo superior se a milésima for de 5 a 9. Por exemplo 1 000$00 = 4.99 
        
        Só no 
        primeiro semestre de 2002, existirão EURO fisicamente em notas e moedas, 
        para serem distribuídas pelos cidadãos em geral. 
        
        Mas 
        porquê o EURO? Há vários motivos por que necessitamos do EURO, mas eu 
        destacaria o seguinte: o EURO será uma forma de se ter uma política 
        monetária e cambial comum a todo o espaço da União Europeia. Isto 
        facilitará a relação da União Europeia com o Resto do Mundo, tornando a 
        posição da União Europeia mais forte em negociações comerciais. A 
        criação do EURO também cria mais prosperidade, diminuindo o custo 
        resultante da efectivação de negócios. As empresas não voltarão a ter 
        despesas de operar com diversas moedas. Cada redução nos custos pode 
        fazer uma empresa mais competitiva, o que, frequentemente, se traduz na 
        passagem desses benefícios para os seus clientes. 
        
        
        Prof.ª Manuela Martins  |