O Chefe do Estado


Inaugura a Pousada da Ria

no Bico do Muranzel

SÃO inúmeros os problemas de turismo português que estão por resolver. Por isso mesmo quando vemos qualquer coisa de acertado nesse campo, festejamos o acontecimento, quer ele se deva à iniciativa oficial quer seja produto do esforço particular. A Ria de Aveiro – já o dissemos – é um filão turístico ainda por explorar e a recente inauguração da Pousada, no Bico do Muranzel, surge como um aspecto da sua valorização que não podemos deixar de registar com sincero júbilo.

A marcar a importância do melhoramento ficou a presença do Chefe de Estado, dos Ministros das Obras Públicas e das Corporações e Previdência Social e do Secretário Nacional que imprimiram ao acto da inauguração certo ar de solenidade.

Com a magnífica «Pousada», inaugurada no Bico do Muranzel, ganha a Ria de Aveiro e lucra o turismo português. Que sirva de exemplo para o muito que ainda se pode fazer nessa região privilegiada.

O Dia 1.º de Dezembro festejado na Anadia

 

COM a presença do delegado distrital da Mocidade Portuguesa em Aveiro, o então governador civil substituto, Dr. Fernando Marques, foi comemorada com toda a solenidade e brilhantismo a data do 1.º de Dezembro.

Além de várias cerimónias já habituais no programa das comemorações – concentração e desfile dos filiados pelas ruas da vila, missa de acção de graças na igreja matriz e provas desportivas – este ano foi incluído no programa um «Encontro» dos antigos e actuais graduados do Centro, a que aquela individualidade veio presidir.

(Ao «Encontro» estiveram presentes os dirigentes da Ala e do Centro, bem como todo o conselho do mesmo, que foi o promotor do «Encontro».

Durante a reunião foram estudados vários assuntos não só relacionados com a a actividade dos antigos graduados, quase todos universitários, bem como relativos à vida do Centro. No fim da reunião usaram da palavra um antigo graduado, o director do Centro e o subdelegado regional de Anadia. Por último falou o delegado distrital, Sr. Dr. Fernando Marques, que depois de ter feito uma exposição acerca do momento actual e da posição de Portugal no mundo, definiu a «linha de rumo» a seguir pelos graduados, citando como exemplo a vida do antigo professor do colégio, capitão Castelo da Silva, que foi um dos que viveu a vida da organização e que caiu em Angola em defesa da integridade da Pátria.

 

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