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A igreja, de uma só nave, é constituída por capela-mor, corpo e coro
baixo: a capela-mor com 10,10 m de comprimento por 7,45 m de
largura, tem o altar-mor, no qual estão as relíquias da sua
dedicação à Virgem e um retábulo da ordem coríntia, que tem na parte
central a imagem de depois da sua passagem para a Ordem de Cister,
Nossa Senhora da Assunção, titular da igreja, mais tarde mudada para
a parte mais alta do trono; no lado do Evangelho tem as imagens de
S. Bento e S. Cosme e no da Epístola as de S. Bernardo e S. Damião,
estando aos lados do trono as imagens das irmãs da Rainha Santa
Mafalda, beatas Teresa e Sancha; as paredes laterais têm quadros
representativos de lugares da Sagrada Escritura e da Vida de S.
Bernardo. Esta tribuna foi feita pelo mestre imaginário Luís Vieira
da Cruz, de Braga, em 1723 e o seu douramento, o dos anjos, da
imagem de Nossa Senhora da Assunção e das quatro imagens foi feito
por João Nunes Abreu e Manuel Cerqueira Mendes, ambos de Lisboa, em
1733. Nas pilastras do arco cruzeiro estão as imagens, de pedra, de
S. Gabriel, no lado da Epístola, e de Nossa Senhora da Anunciação,
no lado do Evangelho. |
O corpo da igreja, da ordem dórica, tem
20,20 m de comprimento por 11,20 m de largura, com capelas à sua volta
das invocações de S. Pedro, Apóstolo (hoje de Nossa Senhora da
Conceição); Senhora do Rosário (hoje do Coração de Jesus); Rainha Santa
Mafalda, da ordem compósita, feita em 1715 por Miguel Francisco da
Silva, arquitecto do Porto; S. Paulo, que em 20 de Janeiro de 1779
passou a ser o Senhor dos Aflitos; S. Bernardo; S. Bento; S. João
Baptista e de Cristo Crucificado, tendo nas pilastras imagens de santos
da Ordem, de pedra. O douramento da igreja, bem como o dos altares e
coro, foi feito por Manuel Cerqueira Mendes em 1741, que também dourou e
estofou as imagens de S. Bento e S. Bernardo.
A Rainha Santa Mafalda, falecida em 1 de
Maio de 1256, foi depositada num túmulo de madeira, e nos princípios do
século XVI mudada para um de pedra, que hoje se conserva sob o seu
altar; em 27 de Julho de 1792 o Papa Pio VI publicou a Bula da sua
beatificação, mandando então as freiras
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fazer um túmulo em ébano e prata, com tampa de cristal, que custou
2.800$000 réis, procedendo-se à sua trasladação em 16 de Julho de 1793,
durante festas realizadas de 12 a 19 e que custaram 28.79,5$435 reis. |