Todos nós, estudantes, temos à nossa disposição inúmeras
maneiras de ocuparmos durante as férias e os fins de semana os
nossos tempos livres, realizando actividades as mais diversas.
Essas actividades estão normalmente relacionadas com a vida e a
época em que estamos inseridos, ou seja, recorremos aos jogos
informatizados, às motas, às discotecas, enfim, a todo um
vasto leque de solicitações que constantemente nos chamam e,
por vezes, até desviam dos livros e do são convívio com os
amigos.
Mas, por muitas vantagens que a vida moderna possa ter para os
nossos momentos de lazer, já pouca importância damos ao
conjunto de actividades que, durante muitos séculos, tanto
prazer deram aos nossos antepassados e até mesmo aos nossos
pais. Poucas actividades da vida moderna, como os computadores,
a televisão, as máquinas de videojogos e outras conseguem dar
tanta satisfação como o contacto do homem com a mãe natureza.
Através dos «media», temos informações diárias sobre a
destruição do meio ambiente pela exploração desenfreada do
homem. Nós, os futuros homens de amanhã, pouco ligamos ao meio
ambiente; e, deste modo, como poderemos nós dar-lhe
continuidade?
Na natureza, podemos encontrar uma série de actividades susceptíveis
de nos proporcionar longos momentos de prazer; e a pesca
encontra-se entre elas.
A pesca é uma actividade que exige uma certa paciência por parte
daqueles que a praticam, mas pode dar grandes frutos. Não é
uma actividade que necessite de grandes investimentos, sendo
apenas necessário (para quem a inicia) uma cana de pesca para
rio, ou até mesmo para o mar ou ria, com sensivelmente 1,80 m,
um carreto com capacidade para 100 m de linha de espessura 0,35
mm, uma caixa de anzóis n.º 6, um conjunto de chumbeiras com
pesos compreendidos entre os 30 e os 90 g, um pano, uma tesoura
e uma faca.
Vivemos numa zona com facilidades para praticar esta actividade,
sem termos de nos deslocar grandes distâncias; teremos é de
nos pôr a par das tabelas das marés e saber qual a melhor
altura para cada tipo de peixe, bem como as melhores zonas da
ria. E, claro está, necessitaremos de alguma paciência e também
de prática, pois, como qualquer outra actividade, sem esta não
se conseguem grandes resultados.
Já agora, há também um elemento que aconselho a levar quando se
pretende passar um dia de pesca ao ar livre: um bom farnel é
algo de muito importante. Ainda que o peixe não morda,
poderemos tirar a nossa desforra mordendo nós no farnel. E se
tivermos a companhia de um amigo, então o dia passará num
instante, sem darmos pelas horas.
Experimenta. Verás como é divertido! E se quiseres mais informações
a este respeito, contacta-me!
José Maio 11º B
A MULHER NA PUBLICIDADE beleza ou erotismo?
A mulher, desde os tempos remotos da Antiguidade, submete-se aos
abusos “espontâneos” do homem. Na realidade, esta
espontaneidade masculina é um disfarce, uma máscara daquilo
que o homem realmente é! Imaginem...
Adão, sozinho no Paraíso, teria uma ideia de como muitos
homens se sentem hoje! Dantes, a maioria deles chegava do
trabalho e tinha a comida na mesa, a casa arrumada e a dedicação
de uma esposa carinhosa. Hoje, muitas mulheres trabalham fora: não
estão disponíveis como antigamente, e os homens sentem-se
abandonados e vulneráveis.
Beleza ou erotismo?... Beleza, erotismo, mãe, doméstica,
esposa,... MULHER! É o produto que deixa a roupa branca, o que
deixa a pele macia e limpa, o outro que tira as nódoas num
instante, o perfume sedutor e irresistível, etc. A mulher é
envolvida por uma complexidade de produtos, de hábitos, de padrões,
de imagens ideais, e apenas vive com uma finalidade: «bela no
ser e útil no fazer». Não é de estranhar que um reclame de
um automóvel tenha a presença “insubstituível” da mulher
como “objecto” sensual e sedutor. Ou que, num reclame de um
champô, haja, no final, uma aprovação masculina, sensualmente
positiva. Ou ainda a aprovação materna, numa roupa que se lava
com determinado detergente, na papa que se dá ao bebé, etc. Não
se poderá só dizer que a mulher na publicidade se baseia
apenas no erotismo e na beleza. A mulher tem outros aspectos
primordiais na sua vivência. Ela é mãe, esposa, e, ao contrário
do homem, MULHER!
Simone de Beauvoir citou certa vez que: “A mulher não nasce
mulher, ela torna-se mulher”. Desde o primeiro dia, a mulher
começou a viver no mundo em segundo plano. Ficou com a imagem
daquela que não pensa, que apenas age para servir (em primeiro
os outros e, em seguida, a si).
MAGNA 10 ºANO TURMA C
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